Jerusalém, Israel

Em Festa no Muro das Lamentações


Soldados acrobatas
Militares aplicam-se numa manobra acrobata junto a uma arcada em frente ao Muro das Lamentações, sob uma yeshivá (escola judaica).
Muro Interior
Soldados oram paredes meias com judeus haredim (ortodoxos) e face à parede do Arco de Wilson, uma secção coberta do Muro das Lamentações.
Formação
Recrutas das IDF (Forças de Defesa de Israel) em formação durante um juramento de bandeira.
Fé e Determinação
Crentes, religiosos e militares juntos numa celebração de fé judaica e solidariedade sionista.
Respeito pela Pátria
Recrutas das IDF (Forças de Defesa de Israel) em formação junto a Toras e metralhadoras durante o seu juramento de bandeira.
Felicitação Judaica
Novo soldado é felicitado pela sua incorporação nas IDF (Forças de Defesa de Israel).
Juramento sem Lamentos
Público assiste a uma cerimónia de juramento de novos recrutas das IDF - Forças de Defesa de Israel - em frente ao Muro das Lamentações
Textos Sagrados
Militar de uniforme e quipá lê compenetrado junto ao Muro das Lamentações.
Formação 2
Recrutas das IDF (Força de Defesa de Israel) em formação durante um juramento de bandeira.
Fé religiosa e militar
Soldados e um judeu haredim (ortodoxo) partilham o conforto religioso do Muro das Lamentações.
Celebração em roda
Grupo de recrutas celebra a sua entrada nas Forças de Defesa de Israel.
Afro-Recruta
Recruta judeu de origem etíope durante uma cerimónia de Juramento de Bandeira das IDF (Forças de Defesa de Israel).
Marcha Triunfal
Militares judaicos recém-jurados e de várias origens descem uma escadaria que dá acesso à area do Muro das Lamentações.
Mancha sionista
Militares e fiéis ortodoxos e hadi (convencionais) partilham a sua fé e solidariedade em frente ao Muro das Lamentações.
Paz & Amor
Toras e metralhadoras lado a lado, durante uma cerimónia de Juramento de Bandeira das IDF (Forças de Defesa de Israel).
Espera Ansiosa
Grupo de novos recrutas aguarda num túnel a sua vez de aceder à Praça do Muro das Lamentações.
Soldados acrobatas
Militares aplicam-se numa manobra acrobata junto a uma arcada em frente ao Muro das Lamentações, sob uma yeshivá (escola judaica).
Muro Interior
Soldados oram paredes meias com judeus haredim (ortodoxos) e face à parede do Arco de Wilson, uma secção coberta do Muro das Lamentações.
Formação
Recrutas das IDF (Forças de Defesa de Israel) em formação durante um juramento de bandeira.
Fé e Determinação
Crentes, religiosos e militares juntos numa celebração de fé judaica e solidariedade sionista.
Nem só a preces e orações atende o lugar mais sagrado do judaísmo. As suas pedras milenares testemunham, há décadas, o juramento dos novos recrutas das IDF e ecoam os gritos eufóricos que se seguem.

Estamos numa quinta-feira de Junho, como outra qualquer. A circulação por um dos túneis que dá acesso à praça do Muro Ocidental revela-se complicada.

Filas de jovens soldados de uniforme verde-azeitona preenchem parte do espaço apertado e atrasam a passagem pelos scanners que filtram quem acede ao lugar.

“Vocês, a ver se se decidem, ou entram ou saem”.

É a quinta vez no dia que usamos aquela entrada. Os guardas mizrahi (judeus do “leste”, no caso, de origem egípcia) que a controlam já nos conhecem e ao maléfico equipamento fotográfico que antes tiveram que inspeccionar. Aproveitam, assim, para brincar um pouco mas despacham-nos, em três tempos.

Do lado de lá da barreira, também a praça está diferente.

O Inesperado Panorama Militar do Muro das Lamentações

Ocupa-a uma formação geométrica de mais soldados, dispostos lado a lado. Na sua posição base, confrontam o muro mas volvem-se e movem-se consoante as ordens gritadas ao microfone por um superior. No lado oposto ao muro, algum público forma a última aresta do quadrado.

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Público assiste a uma cerimónia de juramento de novos recrutas das IDF – Forças de Defesa de Israel – em frente ao Muro das Lamentações

Poucos países precisam de novos membros para as suas forças armadas como Israel, uma nação assente no judaísmo mas cercada de inimigos muçulmanos.

Não espanta, por isso, que a cerimónia de juramento – para alguns jovens o ponto alto da adolescência, para outros, da sua curta vida – se repita ali com regularidade.

Serviço Militar Obrigatório Para (Quase) Todos

Precede-a um recrutamento cuidado mas generoso. Na Agência Judaica para Israel online, as autoridades começam por deixar bem claro que o serviço militar é obrigatório para todos os cidadãos e residentes permanentes.

No caso dos ainda estrangeiros interessados,  explicam a necessidade da aliyah (emigração para Israel) e da obtenção da cidadania israelita. Mas são pragmáticos e espirituosos ao ponto de tratar os pretendentes sem parentes no país de forma especial.

Estes chayal boded (soldados “solitários” das forças armadas) usufruem de direitos e privilégios reforçados, elaborados para lhes tornar a vida mais fácil considerando que, como explica a agência, “não têm família em Israel para lhes lavar a roupa, para lhes cozinhar, enviar encomendas ou ouvi-los kvetch (queixar-se) nos fins de semana de folga.”

Não surpreende, como tal, a quantidade de rapazes de diferentes origens e visuais a seguir o protocolo.

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Grupo de novos recrutas aguarda num túnel a sua vez de aceder à Praça do Muro das Lamentações.

A Fascinante MultiEtnicidade das Forças de Defesas de Israel

Lado a lado, marcham israelitas louros e ruivos, askenazis (com sangue da Europa central), alguns sefarditas (com ascendentes longínquos vindos da Ibéria), mizrahi (os provenientes de um amplo leste que contempla o Médio Oriente e o Norte de África) e vários grupos mais estritos.

Destes, destacam-se recrutas dos numerosos Beta Israel etíopes, etnia que o governo israelita salvou da guerra civil e da fome com as operações Moses (1984) e Solomon, a última conduzida pela CIA, em 1991, e em que dezenas de aviões comerciais da EL AL resgataram milhares de judeus dos campos de refugiados no Sudão.

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Recruta judeu de origem etíope durante uma cerimónia de Juramento de Bandeira das IDF (Forças de Defesa de Israel).

Outros chegam de países abastados, por fé ou fidelidade à causa sionista. Joey Fox foi um deles. Canadiano de nascimento, morador dos arredores de Toronto, cresceu numa família tradicional e recebeu dos pais uma educação judaica que, malgrado a distância, o ligou a Israel.

Visitou a pátria espiritual todos os anos até que, quando cumpriu os 22, se mudou para a Terra Santa e alistou no Tzahal, o nome hebraico corrente das IDF.

Dureza à Altura da Vulnerabilidade Politico-Militar de Israel

Como o próprio conta, “durante o treino, gritavam-me na cara a toda a hora, fui gaseado, forçado a prosseguir dias a fio sem comer, dormir, tomar duche ou trocar de roupa. Éramos também obrigados a dormir a céu aberto durante os Invernos miseráveis do deserto”.

Terminada a preparação, foi incorporado. E a primeira missão que recebeu dificilmente podia ser vista como uma recompensa. O seu 50º batalhão ficou incumbido de defender a comunidade judaica de Hebron.

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Recrutas das IDF (Forças de Defesa de Israel) em formação junto a Toras e metralhadoras durante o seu juramento de bandeira.

Joey continua a descrever: “para resumir, tínhamos que proteger 750 judeus que viviam num vale … entre 300.000 árabes mas, apesar das dificuldades, sempre senti orgulho a usar o meu uniforme e a minha quipá …”

As Duas Fases do Juramento de Bandeira: a Disciplina Militar

A voz de comando soa, em hebraico, pomposa e trovejante.

Os recrutas respondem com coordenação às ordens dadas à parada, empunhando com firmeza as espingardas M-16 que aprenderam a disparar e que os continuarão a acompanhar.

Segue-se um discurso mais longo e o juramento em si que vincula cada uns dos novos militares a Israel.

Os elementos que terminaram a sua participação na cerimónia juntam-se numa escadaria num canto da praça onde trocam abraços e entoam cânticos nacionalistas.

Enquanto outros recebem as felicitações dos israelitas mais comovidos presentes na praça.

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Novo soldado é felicitado pela sua incorporação nas IDF (Forças de Defesa de Israel).

O pôr-do-sol do dia seguinte marca o início do sabat e do descanso obrigatório. Crentes dos bairros judeus de Jerusalém descem as escadarias da cidade velha em direcção ao Kotel (Muro das Lamentações).

São, em grande parte, haredim, ultra-ortodoxos, facilmente identificáveis pelos trajes negros, pelos chapéus antiquados (borsalinos, fedoras, shtreimels, kolpiks, trilbys e outros, consoante a origem de cada seita) e pelos seus peots, os cabelos encaracolados que lhes pendem das têmporas.

Apesar de não poderem partilhar juntos o muro, vêm com as suas esposas que, segundo os princípios morais de modéstia tzniut, trajam vestidos simples que lhes cobrem totalmente braços e pernas.

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Militares aplicam-se numa manobra acrobata em frente ao Muro das Lamentações, sob uma yeshivá (escola judaica).

E a Celebração e Exaltação Religiosa

Por cada uma das entradas, afluem também judeus hadis (crentes convencionais), estudantes de yeshivá das escolas em redor, temporariamente dispensados da aprendizagem da tora e do talmude.

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Soldados e um judeu haredim (ortodoxo) partilham o conforto religioso do Muro das Lamentações.

E juntam-se-lhes agrupamentos entusiásticos dos recém-admitidos soldados das IDF, ainda com as fardas verde-azeitona do dia anterior.

Os haredim ocupam a sua posição frontal e predominante face ao muro e num grande minyan (grupo de oração) professam e apelam a Deus embalando-se na direcção das pedras milenares.

Entretanto escurece. Os militares aglomeram-se mais atrás, num círculo de comemoração que aumenta e se torna hiperactivo.

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Crentes, religiosos e militares juntos numa celebração de fé judaica e solidariedade sionista.

Saltam e giram para um e para o outro lado. Os gritos e cantos patriotas sucedem-se de novo.

Enquanto isto, a bandeira com a estrela David ondula. Valida o que move toda esta comoção: Am Yisrael chai.

O Povo de Israel Vive.

Masada, Israel

Masada: a Derradeira Fortaleza Judaica

Em 73 d.C, após meses de cerco, uma legião romana constatou que os resistentes no topo de Masada se tinham suicidado. De novo judaica, esta fortaleza é agora o símbolo supremo da determinação sionista
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Uma construção em Jaffa, Telavive, ameaçava profanar o que os judeus ultra-ortodoxos pensavam ser vestígios dos seus antepassados. E nem a revelação de se tratarem de jazigos pagãos os demoveu da contestação.
Basílica Santo Sepúlcro, Jerusalém, Israel

O Templo Supremo das Velhas Igrejas Cristãs

Foi mandada construir pelo imperador Constantino, no lugar da Crucificação e Ressurreição de Jesus e de um antigo templo de Vénus. Na génese, uma obra Bizantina, a Basílica do Santo Sepúlcro é, hoje, partilhada e disputada por várias denominações cristãs como o grande edifício unificador do Cristianismo.
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
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Foi alvo frequente das Cruzadas e tomada e retomada vezes sem conta. Hoje, israelita, Acre é partilhada por árabes e judeus. Vive tempos bem mais pacíficos e estáveis que aqueles por que passou.
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Introduzida, em 1819, por padres portugueses, a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis agrega uma complexa rede de celebrações religiosas e pagãs. Dura mais de 20 dias, passados, em grande parte, sobre a sela.

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