Quedas d'água de Kalandula, Angola

Angola em Catadupa


As Grandes quedas de Kalandula
A Caminho II
As Grandes Quedas de Kalandula
Estrada Abaixo
Kalandula
Kalandula-Íris
A Pousada Calandula
Vulto
Rio Lucala
Casal Ancião
Rio Lucala
Pesca Arriscada
Lagarto a Cores
A Caminho
O Salto I
Risco de Queda II
Marcos Dala
Aldeia Caprina
Ocaso da Selva
Pousada Calandula – V. Rosada
Consideradas as segundas maiores de África, as quedas d’água de Kalandula banham de majestade natural a já de si grandiosa Angola. Desde os tempos coloniais em que foram baptizadas em honra de D. Pedro V, Duque de Bragança, muito rio Lucala e história por elas fluiu.

Um cimo revela-nos a vastidão de uma anhara ajustada a um vale suave.

Intersecta-a a estrada 140 em sobe e desce, ladeada de gramíneas amareladas que as chuvas recentes fizeram crescer bem acima de um angolano alto e espadaúdo.

Detemo-nos para admirar a paisagem e a aldeia de adobe e colmo que se estende no topo oposto, de ambos os lados do asfalto, sob uma caravana de nuvens alvas.

Enquanto o fazemos, um vulto aproxima-se e define-se.

Um rapaz de t-shirt de futebol, chinelos e auscultadores nos ouvidos subia a ladeira a cantarolar sem cerimónias.

“Tá boa essa música!” atiramos, em jeito de saudação.

“Não é má, pai e mãe” responde-nos com uma cortesia que expõe a importância da idade e da estrutura familiar na sociedade ainda quase-tribal deste interior da província de Malange.

Prosseguimos. Cruzamos a aldeia.

Passamos para lá da crista e, não tarda, por uma tal de praça do Desvio da Terra Nova.

Lá se destaca um mercado de vegetais e fruta em que dezenas de moradores das redondezas vendem e nos sugerem os seus produtos.

Algo ansiosos por completarmos a viagem, agradecemos as ofertas, mas continuamos, os derradeiros quilómetros, por uma via terciária, estreita a condizer, quase engolida pela savana, em que grandes falhas e buracos nos obrigam a ziguezaguear sem apelo.

Sucedem-se outras aldeias de adobe e colmo. A aldeia do Meio, assinala o âmago de nova linha habitacional de beira da estrada.

Uma ponte de campanha permite-nos cruzar o Cole, um afluente do Lucala, o rio que buscávamos.

Passamos por mulheres com lenha, ou alguidares, à cabeça, que a estreiteza da via obrigava a recolher para dentro da vegetação.

Logo, por um derradeiro povoado. Uma subida deixa-nos de frente para uma cancela.

De Entrada na Pousada Calandula

O guarda saúda-nos e dá-nos passagem. Instantes depois, estacionamos na Pousada Calandula, junto a troncos, cepos e cavacos fadados para lenha.

Recebe-nos Samuel.

O jovem anfitrião de serviço e de modos delicados confirma o que esperávamos. A uma quarta-feira, somos os únicos hóspedes da pousada.

Quando nos instalamos, abrimos a porta para a varanda. Amplifica-se, então, o troar das quedas d’água homónimas.

Avistamo-las em estreia absoluta, do topo dos seus 410 metros de extensão e 105 de altura, um colosso de colapso fluvial que nos deixa embevecidos.

Em África, só as cataratas de Victoria suplantam as de Kalandula em grandiosidade. No resto do Mundo, as de Iguaçu-Iguazu.

Ainda Samuel acendia a lareira para a noite, já saíamos à descoberta.

Segundo nos explicara, dois trilhos quase opostos permitiam atingir o cimo e a base das cataratas.

Da Primeira Visão ao Cimo das Quedas d’Água

Tomamos o do cimo, por uma ladeira entre cultivos e a floresta densa. O caminho deixa-nos sobre a margem esquerda elevada.

Por ali, uns poucos miúdos banham-se em piscinas naturais delimitadas por rochas. Dois ou três adultos pescam numa derivação limítrofe do rio.

Um deles, oferece-se como guia. Agradecemos, mas lembramos que estava quase a anoitecer. No dia seguinte não podia. Ainda assim, esclarece-nos algo que, só em parte, viríamos a comprovar.

Por estrada, o outro lado das quedas d’água distava quase uma hora.

Durante a época mais seca, quem conhecia bem o rio, conseguia atravessar para o lado de lá, a pé, pelo seu cimo.

Meia-hora depois do ocaso, recolhemos à pousada. Jantamos como príncipes, com vista de lareira e aroma reconfortante a lenha.

Adormece-nos o ressoar das cataratas, acompanhado pelo coaxar das rãs residentes.

Samuel já nos tinha também alertado: após despertarmos, quando abrimos as janelas para reapreciarmos as quedas com o sol acabado de nascer, quase não as vemos.

Névoa gerada pela concentração de humidade em redor da bacia fluvial, envolvia-as numa brancura errática, mais ou menos densa, consoante o capricho da brisa e do turbilhão emergente de aspersão.

Era a mesma humidade que mantinha a savana circundante ainda verde, que preservava viçoso, o reduto de selva imediato.

Quedas de água Kalandula, Malange, Angola, savana

Kalandula: a Longa Viagem para o outro Lado das Cataratas

Fartamo-nos de aguardar pelo sol. Metemo-nos no carro. Apontamos ao miradouro do lado de lá do rio, decididos a pararmos, sempre que o caminho o justificasse.

Os buracos na estrada faziam com que passássemos pelas aldeias a ritmo contemplativo.

Em cada uma delas, ao ouvirem a aproximação do carro, magotes de crianças precipitam-se para o asfalto: “Amigo, bolachas!!” gritam-nos quase em coro, alguns, com tom de exigência, decididos a receberem as prendas saborosas a que anteriores forasteiros os habituaram.

A harmonia de adobe das aldeias e, em particular, um reduto pejado de cabras que dormitavam, justifica uma escala imediata. Em três tempos, os moradores da Aldeia do Meio envolvem-nos e ao carro.

Enquanto deambulamos entre as casas, mulheres e moças em trajes tradicionais posam para nós com uma simpatia e à vontade que nos encanta.

Decorrida quase uma hora de convívio, ao regressamos ao carro, percebemos que dezenas de crianças o cercavam e fitavam.

Quando lhes perguntamos o que faziam, um ancião apresta-se a explicar: “estão admirados com a sombra.

 

Kalandula, Malange, Angola, Mural

Esses pequenitos não estão habituados a vê-la.” Com “sombra”, referia-se ao reflexo na chapa.

Entregamos a umas mães mais próximas as bolachas e outras dádivas com que a comunidade contava. Logo, prosseguimos para o miradouro.

Quando lá chegamos, já o sol tinha dissipado a névoa matinal.

Da supremacia panorâmica que nos concedia o abrigo adiantado sobre o precipício, admiramos as quedas d’água, o arco-íris cintilante sobre o reinício do rio Lucala.

E o caudal bravio, de margens verdejantes, que ziguezagueia savana fora, na senda do irmão mais velho, rio Kwanza.

No parque de estacionamento das quedas, uns poucos guias dão-nos as boas-vindas.

Educado e cortês, Marcos Dala acompanha-nos e informa-nos de tudo um pouco.

Convence-nos ainda a descermos à base das cataratas, de onde, assim nos assegura, a perspectiva e a proximidade do arco-íris nos espantariam a dobrar.

Do Cimo à Base das Cascatas

Seguimo-lo e a um colega, rampa abaixo, a falarmos de tudo um pouco, incluindo o passado colonial, a guerra civil e a complexa evolução político-social de Angola.

À beira do Lucala, damos com um pescador enfiado na água, a estender uma rede na iminência dos rápidos furiosos.

O colega de Marcos compra-lhe uns peixes, em jeito de recompensa daquele insólito arriscar de vida.

Instantes depois, sobre um fim de trilho enlameado, ficamos de frente para as quedas.

A direcção da brisa prenda-nos com uma vista encharcada, sem sinal do arco-íris, que nos fez antecipar o regresso ao miradouro.

Com os kwanzas que lhes pagamos, Marcos e o colega tinham ganho o dia. Podiam regressar a casa.

Damos-lhes boleia para a cidade de Kalandula em que moravam.

Incursão à Kalandula Povoação

Aproveitamos para espreitarmos a povoação, à imagem das quedas, conhecida até à independência angolana de 1975, por Duque de Bragança, velho baptismo homenageante do rei D. Pedro V que ostentava, em simultâneo, esse outro título nobiliárquico.

Na Kalandula cidade, murais em edifícios exacerbavam a nacionalidade angolana.

E, logo ao lado da sede local do MPLA, retratos pintados numa longa parede creme, as principais figuras do partido: Agostinho Neto, José Eduardo dos Santos e o actual presidente João Lourenço.

Alguns murais decoravam ruínas das casas coloniais. O seu colorido dissimula a realidade histórica.

Pouco depois da independência, durante largo tempo, toda esta zona foi controlada pela UNITA.

E disputada pelo partido rival em batalhas de tal forma destrutivas que deixaram a região e muita da província de Malange em cacos, boa parte da sua população forçada a refugiar-se nos confins de Angola e até do estrangeiro.

O Regresso da Velha Pousada Calandula

Também a Pousada Calandula, construída em 1950, em plena era colonial, foi votada a um longo abandono, apenas reaberta, em 2017, graças ao investimento do empresário Francisco Faísca.

Ainda lá passámos uma segunda noite. Uma espécie de confirmação do deslumbre em que as quedas nos mantinham.

E de extensão providencial do trabalho que lhes dedicámos.

 

COMO IR

Reserve o seu programa de viagem para Luanda, Cabo Ledo e outras partes de Angola na Cosmos Angola – Viagens e Turismo:  telm./whats App +244 921 596 131

Ou, já em Luanda, Lubango ou Lobito alugue a sua viatura no rent-a-car SF LIFE

Tel. Angola (+244) 945-425000
Telefones Portugal :
(+351) 216 083 363
(+351) 938 326 600
Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
Victoria Falls, Zimbabwe

O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
Cascatas e Quedas de Água

Cascatas do Mundo: Impressionantes Rios Verticais

Dos quase 1000 metros de altura do salto dançante de Angel à potência fulminante de Iguaçu ou Victoria após chuvas torrenciais, abatem-se sobre a Terra cascatas de todos os tipos.
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Islândia

Ilha de Fogo, Gelo, Cascatas e Quedas de Água

A cascata suprema da Europa precipita-se na Islândia. Mas não é a única. Nesta ilha boreal, com chuva ou neve constantes e em plena batalha entre vulcões e glaciares, despenham-se torrentes sem fim.
Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
Manaus, Brasil

Ao Encontro do Encontro das Águas

O fenómeno não é único mas, em Manaus, reveste-se de uma beleza e solenidade especial. A determinada altura, os rios Negro e Solimões convergem num mesmo leito do Amazonas mas, em vez de logo se misturarem, ambos os caudais prosseguem lado a lado. Enquanto exploramos estas partes da Amazónia, testemunhamos o insólito confronto do Encontro das Águas.
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Volta, Gana

Uma Volta pelo Volta

Em tempos coloniais, a grande região africana do Volta foi alemã, britânica e francesa. Hoje, a área a leste deste rio majestoso da África Ocidental e do lago em que se espraia forma uma província homónima. E um recanto montanhoso, luxuriante e deslumbrante do Gana.
Bingling Si, China

O Desfiladeiro dos Mil Budas

Durante mais de um milénio e, pelo menos sete dinastias, devotos chineses exaltaram a sua crença religiosa com o legado de esculturas num estreito remoto do rio Amarelo. Quem desembarca no Desfiladeiro dos Mil Budas, pode não achar todas as esculturas mas encontra um santuário budista deslumbrante.
Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola

Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas

Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.
Cabo Ledo, Angola

O Cabo Ledo e a Baía do Regozijo

A apenas a 120km a sul de Luanda, vagas do Atlântico caprichosas e falésias coroadas de moxixeiros disputam a terra de musseque. Partilham a grande enseada forasteiros rendidos ao cenário e os angolanos residentes que o mar generoso há muito sustenta.
Serra da Leba, Angola

Aos Esses. Pela História de Angola.

Uma estrada ousada e providencial inaugurada nas vésperas da Revolução dos Cravos liga a planura do Namibe às alturas verdejantes da Serra da Leba. As suas sete curvas em gancho surgem no enfiamento de um passado colonial atribulado. Dão acesso a alguns dos cenários mais grandiosos de África.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Fiel em frente à gompa A gompa Kag Chode Thupten Samphel Ling.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 15º - Kagbeni, Nepal

Às Portas do ex-Reino do Alto Mustang

Antes do século XII, Kagbeni já era uma encruzilhada de rotas comerciais na confluência de dois rios e duas cordilheiras em que os reis medievais cobravam impostos. Hoje, integra o famoso Circuito dos Annapurnas. Quando lá chegam, os caminhantes sabem que, mais acima, se esconde um domínio que, até 1992, proibia a entrada de forasteiros.
Casario tradicional, Bergen, Noruega
Arquitectura & Design
Bergen, Noruega

O Grande Porto Hanseático da Noruega

Já povoada no início do século XI, Bergen chegou a capital, monopolizou o comércio do norte norueguês e, até 1830, manteve-se uma das maiores cidades da Escandinávia. Hoje, Oslo lidera a nação. Bergen continua a destacar-se pela sua exuberância arquitectónica, urbanística e histórica.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Indígena Coroado
Cerimónias e Festividades
Pueblos del Sur, Venezuela

Por uns Trás-os-Montes da Venezuela em Fiesta

Em 1619, as autoridades de Mérida ditaram a povoação do território em redor. Da encomenda, resultaram 19 aldeias remotas que encontramos entregues a comemorações com caretos e pauliteiros locais.
Nova Sintra, Brava, Cabo Verde, panorâmica
Cidades
Nova Sintra, Brava, Cabo Verde

Uma Sintra Crioula, em Vez de Saloia

Quando os colonos portugueses descobriram a ilha de Brava, repararam no seu clima, muito mais húmido que a maior parte de Cabo Verde. Determinados em manterem ligações com a distante metrópole, chamaram a principal povoação de Nova Sintra.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Ilha do Norte, Nova Zelândia, Maori, Tempo de surf
Cultura
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Cruzeiro Navimag, Puerto Montt a Puerto-natales, Chile
Em Viagem
Puerto Natales-Puerto Montt, Chile

Cruzeiro num Cargueiro

Após longa pedinchice de mochileiros, a companhia chilena NAVIMAG decidiu admiti-los a bordo. Desde então, muitos viajantes exploraram os canais da Patagónia, lado a lado com contentores e gado.
Efate, Vanuatu, transbordo para o "Congoola/Lady of the Seas"
Étnico
Efate, Vanuatu

A Ilha que Sobreviveu a “Survivor”

Grande parte de Vanuatu vive num abençoado estado pós-selvagem. Talvez por isso, reality shows em que competem aspirantes a Robinson Crusoes instalaram-se uns atrás dos outros na sua ilha mais acessível e notória. Já algo atordoada pelo fenómeno do turismo convencional, Efate também teve que lhes resistir.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

DMZ, Coreia do Sul, Linha sem retorno
História
DMZ, Dora - Coreia do Sul

A Linha Sem Retorno

Uma nação e milhares de famílias foram divididas pelo armistício na Guerra da Coreia. Hoje, enquanto turistas curiosos visitam a DMZ, várias das fugas dos oprimidos norte-coreanos terminam em tragédia
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Ilhas
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Natureza
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Rio Matukituki, Nova Zelândia
Parques Naturais
Wanaka, Nova Zelândia

Que Bem que Se Está no Campo dos Antípodas

Se a Nova Zelândia é conhecida pela sua tranquilidade e intimidade com a Natureza, Wanaka excede qualquer imaginário. Situada num cenário idílico entre o lago homónimo e o místico Mount Aspiring, ascendeu a lugar de culto. Muitos kiwis aspiram a para lá mudar as suas vidas.
Abençoado repouso
Património Mundial UNESCO
Hoi An, Vietname

O Porto Vietnamita Que Ficou a Ver Navios

Hoi An foi um dos entrepostos comerciais mais importantes da Ásia. Mudanças políticas e o assoreamento do rio Thu Bon ditaram o seu declínio e preservaram-na como as cidade mais pitoresca do Vietname.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Sesimbra, Vila, Portugal, Vista do alto
Praias
Sesimbra, Portugal

Uma Vila Tocada por Midas

Não são só a Praia da Califórnia e a do Ouro que a encerram a sul. Abrigada das fúrias do ocidente atlântico, prendada com outras enseadas imaculadas e dotada de fortificações seculares, Sesimbra é, hoje, um porto de abrigo piscatório e balnear precioso.
Camboja, Angkor, Ta Phrom
Religião
Ho Chi-Minh a Angkor, Camboja

O Tortuoso Caminho para Angkor

Do Vietname em diante, as estradas cambojanas desfeitas e os campos de minas remetem-nos para os anos do terror Khmer Vermelho. Sobrevivemos e somos recompensados com a visão do maior templo religioso
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sobre Carris
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Sociedade
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
O projeccionista
Vida Quotidiana
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Tartaruga recém-nascida, PN Tortuguero, Costa Rica
Vida Selvagem
PN Tortuguero, Costa Rica

Uma Noite no Berçário de Tortuguero

O nome da região de Tortuguero tem uma óbvia e antiga razão. Há muito que as tartarugas do Atlântico e do Mar das Caraíbas se reunem nas praias de areia negro do seu estreito litoral para desovarem. Numa das noites que passamos em Tortuguero assistimos aos seus frenéticos nascimentos.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.