Quedas d'água de Kalandula, Angola

Angola em Catadupa


As Grandes quedas de Kalandula
A Caminho II
As Grandes Quedas de Kalandula
Estrada Abaixo
Kalandula
Kalandula-Íris
A Pousada Calandula
Vulto
Rio Lucala
Casal Ancião
Rio Lucala
Pesca Arriscada
Lagarto a Cores
A Caminho
O Salto I
Risco de Queda II
Marcos Dala
Aldeia Caprina
Ocaso da Selva
Pousada Calandula – V. Rosada
Consideradas as segundas maiores de África, as quedas d’água de Kalandula banham de majestade natural a já de si grandiosa Angola. Desde os tempos coloniais em que foram baptizadas em honra de D. Pedro V, Duque de Bragança, muito rio Lucala e história por elas fluiu.

Um cimo revela-nos a vastidão de uma anhara ajustada a um vale suave.

Intersecta-a a estrada 140 em sobe e desce, ladeada de gramíneas amareladas que as chuvas recentes fizeram crescer bem acima de um angolano alto e espadaúdo.

Detemo-nos para admirar a paisagem e a aldeia de adobe e colmo que se estende no topo oposto, de ambos os lados do asfalto, sob uma caravana de nuvens alvas.

Enquanto o fazemos, um vulto aproxima-se e define-se.

Um rapaz de t-shirt de futebol, chinelos e auscultadores nos ouvidos subia a ladeira a cantarolar sem cerimónias.

“Tá boa essa música!” atiramos, em jeito de saudação.

“Não é má, pai e mãe” responde-nos com uma cortesia que expõe a importância da idade e da estrutura familiar na sociedade ainda quase-tribal deste interior da província de Malange.

Prosseguimos. Cruzamos a aldeia.

Passamos para lá da crista e, não tarda, por uma tal de praça do Desvio da Terra Nova.

Lá se destaca um mercado de vegetais e fruta em que dezenas de moradores das redondezas vendem e nos sugerem os seus produtos.

Algo ansiosos por completarmos a viagem, agradecemos as ofertas, mas continuamos, os derradeiros quilómetros, por uma via terciária, estreita a condizer, quase engolida pela savana, em que grandes falhas e buracos nos obrigam a ziguezaguear sem apelo.

Sucedem-se outras aldeias de adobe e colmo. A aldeia do Meio, assinala o âmago de nova linha habitacional de beira da estrada.

Uma ponte de campanha permite-nos cruzar o Cole, um afluente do Lucala, o rio que buscávamos.

Passamos por mulheres com lenha, ou alguidares, à cabeça, que a estreiteza da via obrigava a recolher para dentro da vegetação.

Logo, por um derradeiro povoado. Uma subida deixa-nos de frente para uma cancela.

De Entrada na Pousada Calandula

O guarda saúda-nos e dá-nos passagem. Instantes depois, estacionamos na Pousada Calandula, junto a troncos, cepos e cavacos fadados para lenha.

Recebe-nos Samuel.

O jovem anfitrião de serviço e de modos delicados confirma o que esperávamos. A uma quarta-feira, somos os únicos hóspedes da pousada.

Quando nos instalamos, abrimos a porta para a varanda. Amplifica-se, então, o troar das quedas d’água homónimas.

Avistamo-las em estreia absoluta, do topo dos seus 410 metros de extensão e 105 de altura, um colosso de colapso fluvial que nos deixa embevecidos.

Em África, só as cataratas de Victoria suplantam as de Kalandula em grandiosidade. No resto do Mundo, as de Iguaçu-Iguazu.

Ainda Samuel acendia a lareira para a noite, já saíamos à descoberta.

Segundo nos explicara, dois trilhos quase opostos permitiam atingir o cimo e a base das cataratas.

Kalandula: da Primeira Visão ao Cimo das Quedas d’Água

Tomamos o do cimo, por uma ladeira entre cultivos e a floresta densa. O caminho deixa-nos sobre a margem esquerda elevada.

Por ali, uns poucos miúdos banham-se em piscinas naturais delimitadas por rochas. Dois ou três adultos pescam numa derivação limítrofe do rio.

Um deles, oferece-se como guia. Agradecemos, mas lembramos que estava quase a anoitecer. No dia seguinte não podia. Ainda assim, esclarece-nos algo que, só em parte, viríamos a comprovar.

Por estrada, o outro lado das quedas d’água distava quase uma hora.

Durante a época mais seca, quem conhecia bem o rio, conseguia atravessar para o lado de lá, a pé, pelo seu cimo.

Meia-hora depois do ocaso, recolhemos à pousada. Jantamos como príncipes, com vista de lareira e aroma reconfortante a lenha.

Adormece-nos o ressoar das cataratas, acompanhado pelo coaxar das rãs residentes.

Samuel já nos tinha também alertado: após despertarmos, quando abrimos as janelas para reapreciarmos as quedas com o sol acabado de nascer, quase não as vemos.

Névoa gerada pela concentração de humidade em redor da bacia fluvial, envolvia-as numa brancura errática, mais ou menos densa, consoante o capricho da brisa e do turbilhão emergente de aspersão.

Era a mesma humidade que mantinha a savana circundante ainda verde, que preservava viçoso, o reduto de selva imediato.

Quedas de água Kalandula, Malange, Angola, savana

Kalandula: a Longa Viagem para o outro Lado das Cataratas

Fartamo-nos de aguardar pelo sol. Metemo-nos no carro. Apontamos ao miradouro do lado de lá do rio, decididos a pararmos, sempre que o caminho o justificasse.

Os buracos na estrada faziam com que passássemos pelas aldeias a ritmo contemplativo.

Em cada uma delas, ao ouvirem a aproximação do carro, magotes de crianças precipitam-se para o asfalto: “Amigo, bolachas!!” gritam-nos quase em coro, alguns, com tom de exigência, decididos a receberem as prendas saborosas a que anteriores forasteiros os habituaram.

A harmonia de adobe das aldeias e, em particular, um reduto pejado de cabras que dormitavam, justifica uma escala imediata. Em três tempos, os moradores da Aldeia do Meio envolvem-nos e ao carro.

Enquanto deambulamos entre as casas, mulheres e moças em trajes tradicionais posam para nós com uma simpatia e à vontade que nos encanta.

Decorrida quase uma hora de convívio, ao regressamos ao carro, percebemos que dezenas de crianças o cercavam e fitavam.

Quando lhes perguntamos o que faziam, um ancião apresta-se a explicar: “estão admirados com a sombra.

 

Kalandula, Malange, Angola, Mural

Esses pequenitos não estão habituados a vê-la.” Com “sombra”, referia-se ao reflexo na chapa.

Entregamos a umas mães mais próximas as bolachas e outras dádivas com que a comunidade contava. Logo, prosseguimos para o miradouro.

Quando lá chegamos, já o sol tinha dissipado a névoa matinal.

Da supremacia panorâmica que nos concedia o abrigo adiantado sobre o precipício, admiramos as quedas d’água, o arco-íris cintilante sobre o reinício do rio Lucala.

E o caudal bravio, de margens verdejantes, que ziguezagueia savana fora, na senda do irmão mais velho, rio Kwanza.

No parque de estacionamento das quedas, uns poucos guias dão-nos as boas-vindas.

Educado e cortês, Marcos Dala acompanha-nos e informa-nos de tudo um pouco.

Convence-nos ainda a descermos à base das cataratas, de onde, assim nos assegura, a perspectiva e a proximidade do arco-íris nos espantariam a dobrar.

Do Cimo à Base das Cascatas de Kalandula

Seguimo-lo e a um colega, rampa abaixo, a falarmos de tudo um pouco, incluindo o passado colonial, a guerra civil e a complexa evolução político-social de Angola.

À beira do Lucala, damos com um pescador enfiado na água, a estender uma rede na iminência dos rápidos furiosos.

O colega de Marcos compra-lhe uns peixes, em jeito de recompensa daquele insólito arriscar de vida.

Instantes depois, sobre um fim de trilho enlameado, ficamos de frente para as quedas.

A direcção da brisa prenda-nos com uma vista encharcada, sem sinal do arco-íris, que nos fez antecipar o regresso ao miradouro.

Com os kwanzas que lhes pagamos, Marcos e o colega tinham ganho o dia. Podiam regressar a casa.

Damos-lhes boleia para a cidade de Kalandula em que moravam.

Incursão à Kalandula Povoação

Aproveitamos para espreitarmos a povoação, à imagem das quedas, conhecida até à independência angolana de 1975, por Duque de Bragança, velho baptismo homenageante do rei D. Pedro V que ostentava, em simultâneo, esse outro título nobiliárquico.

Na Kalandula cidade, murais em edifícios exacerbavam a nacionalidade angolana.

E, logo ao lado da sede local do MPLA, retratos pintados numa longa parede creme, as principais figuras do partido: Agostinho Neto, José Eduardo dos Santos e o actual presidente João Lourenço.

Alguns murais decoravam ruínas das casas coloniais. O seu colorido dissimula a realidade histórica.

Pouco depois da independência, durante largo tempo, toda esta zona foi controlada pela UNITA.

E disputada pelo partido rival em batalhas de tal forma destrutivas que deixaram a região e muita da província de Malange em cacos, boa parte da sua população forçada a refugiar-se nos confins de Angola e até do estrangeiro.

O Regresso da Velha Pousada Calandula

Também a Pousada Calandula, construída em 1950, em plena era colonial, foi votada a um longo abandono, apenas reaberta, em 2017, graças ao investimento do empresário Francisco Faísca.

Ainda lá passámos uma segunda noite. Uma espécie de confirmação do deslumbre em que as quedas nos mantinham.

E de extensão providencial do trabalho que lhes dedicámos.

 

COMO IR

TAAG – Linhas Aéreas de Angola:  Voo Lisboa – Luanda  em TAAG: www.taag.com por a partir de 550€.

1 – Reserve o seu programa de viagem para Kalandula, Malange e outras partes de Angola na Cosmos Angola – Viagens e Turismo –  telm./whats App:  +244 921 596 131

2- Ou, já em Luanda, alugue a sua viatura no rent-a-car Eurostralwww.Eurostral.com  Tel./Fax: +244 222 444 666 Email: [email protected]

Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
Victoria Falls, Zimbabwe

O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
Cascatas e Quedas de Água

Cascatas do Mundo: Impressionantes Rios Verticais

Dos quase 1000 metros de altura do salto dançante de Angel à potência fulminante de Iguaçu ou Victoria após chuvas torrenciais, abatem-se sobre a Terra cascatas de todos os tipos.
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Islândia

Ilha de Fogo, Gelo, Cascatas e Quedas de Água

A cascata suprema da Europa precipita-se na Islândia. Mas não é a única. Nesta ilha boreal, com chuva ou neve constantes e em plena batalha entre vulcões e glaciares, despenham-se torrentes sem fim.
Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
Manaus, Brasil

Ao Encontro do Encontro das Águas

O fenómeno não é único mas, em Manaus, reveste-se de uma beleza e solenidade especial. A determinada altura, os rios Negro e Solimões convergem num mesmo leito do Amazonas mas, em vez de logo se misturarem, ambos os caudais prosseguem lado a lado. Enquanto exploramos estas partes da Amazónia, testemunhamos o insólito confronto do Encontro das Águas.
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Volta, Gana

Uma Volta pelo Volta

Em tempos coloniais, a grande região africana do Volta foi alemã, britânica e francesa. Hoje, a área a leste deste rio majestoso da África Ocidental e do lago em que se espraia forma uma província homónima. E um recanto montanhoso, luxuriante e deslumbrante do Gana.
Bingling Si, China

O Desfiladeiro dos Mil Budas

Durante mais de um milénio e, pelo menos sete dinastias, devotos chineses exaltaram a sua crença religiosa com o legado de esculturas num estreito remoto do rio Amarelo. Quem desembarca no Desfiladeiro dos Mil Budas, pode não achar todas as esculturas mas encontra um santuário budista deslumbrante.
Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola

Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas

Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.
Cabo Ledo, Angola

O Cabo Ledo e a Baía do Regozijo

A apenas a 120km a sul de Luanda, vagas do Atlântico caprichosas e falésias coroadas de moxixeiros disputam a terra de musseque. Partilham a grande enseada forasteiros rendidos ao cenário e os angolanos residentes que o mar generoso há muito sustenta.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
Safari
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Desfile de nativos-mericanos, Pow Pow, Albuquerque, Novo México, Estados Unidos
Cerimónias e Festividades
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Totem, Sitka, Viagem Alasca que já foi da Rússia
Cidades
Sitka, Alasca

Sitka: Viagem por um Alasca que Já foi Russo

Em 1867, o czar Alexandre II teve que vender o Alasca russo aos Estados Unidos. Na pequena cidade de Sitka, encontramos o legado russo mas também os nativos Tlingit que os combateram.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Igreja Ortodoxa de Bolshoi Zayatski, ilhas Solovetsky, Rússia
Cultura
Bolshoi Zayatsky, Rússia

Misteriosas Babilónias Russas

Um conjunto de labirintos pré-históricos espirais feitos de pedras decoram a ilha Bolshoi Zayatsky, parte do arquipélago Solovetsky. Desprovidos de explicações sobre quando foram erguidos ou do seu significado, os habitantes destes confins setentrionais da Europa, tratam-nos por vavilons.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Camboja, Angkor, Ta Phrom
Em Viagem
Ho Chi-Minh a Angkor, Camboja

O Tortuoso Caminho para Angkor

Do Vietname em diante, as estradas cambojanas desfeitas e os campos de minas remetem-nos para os anos do terror Khmer Vermelho. Sobrevivemos e somos recompensados com a visão do maior templo religioso
Vegetais, Little India, Singapura de Sari, Singapura
Étnico
Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
luz solar fotografia, sol, luzes
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Bangkas na ilha de Coron, Filipinas
História
Coron, Busuanga, Filipinas

A Armada Japonesa Secreta mas Pouco

Na 2ª Guerra Mundial, uma frota nipónica falhou em ocultar-se ao largo de Busuanga e foi afundada pelos aviões norte-americanos. Hoje, os seus destroços subaquáticos atraem milhares de mergulhadores.
Elafonisi, Creta, Grécia
Ilhas
Chania a Elafonisi, Creta, Grécia

Ida à Praia à Moda de Creta

À descoberta do ocidente cretense, deixamos Chania, percorremos a garganta de Topolia e desfiladeiros menos marcados. Alguns quilómetros depois, chegamos a um recanto mediterrânico de aguarela e de sonho, o da ilha de Elafonisi e sua lagoa.
Oulu Finlândia, Passagem do Tempo
Inverno Branco
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Sombra vs Luz
Literatura
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Crocodilos, Queensland Tropical Australia Selvagem
Natureza
Cairns a Cape Tribulation, Austrália

Queensland Tropical: uma Austrália Demasiado Selvagem

Os ciclones e as inundações são só a expressão meteorológica da rudeza tropical de Queensland. Quando não é o tempo, é a fauna mortal da região que mantém os seus habitantes sob alerta.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Nuvem lenticular, Mount Cook, Nova Zelândia
Parques Naturais
Mount Cook, Nova Zelândia

O Monte Fura Nuvens

O Aoraki/Monte Cook até pode ficar muito aquém do tecto do Mundo mas é a montanha mais imponente e elevada da Nova Zelândia.
Entrada para a Cidade das Areias de Dunhuang, China
Património Mundial UNESCO
Dunhuang, China

Um Oásis na China das Areias

A milhares de quilómetros para oeste de Pequim, a Grande Muralha tem o seu extremo ocidental e a China é outra. Um inesperado salpicado de verde vegetal quebra a vastidão árida em redor. Anuncia Dunhuang, antigo entreposto crucial da Rota da Seda, hoje, uma cidade intrigante na base das maiores dunas da Ásia.
Mascarado de Zorro em exibição num jantar da Pousada Hacienda del Hidalgo, El Fuerte, Sinaloa, México
Personagens
El Fuerte, Sinaloa, México

O Berço de Zorro

El Fuerte é uma cidade colonial do estado mexicano de Sinaloa. Na sua história, estará registado o nascimento de Don Diego de La Vega, diz-se que numa mansão da povoação. Na sua luta contra as injustiças do jugo espanhol, Don Diego transformava-se num mascarado esquivo. Em El Fuerte, o lendário “El Zorro” terá sempre lugar.
Teleférico que liga Puerto Plata ao cimo do PN Isabel de Torres
Praias
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Religião
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
San Cristobal de Las Casas, Chiapas, Zapatismo, México, Catedral San Nicolau
Sociedade
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Vida Selvagem
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.