Míconos, Grécia

A Ilha Grega em Que o Mundo Celebra o Verão


Sombras de Renda II
Amigas à sombra na prainha na extensão da Little Venice de Míconos.
Uma igreja pouco ortodoxa
A igreja de Paraportiani, com as suas linhas nada convencionais.
Ruela de Hora
Rua branca e azul tradicional de Míconos.
Selfie-a-duas
Amigas fotografam-se na esplanada de Little Venice.
Grécia souvenir
Loja de recordações numa ruela de Hora, Míconos.
2/5 de Kato Mili
Dois dos 5 moinhos do conjunto de Kato Mili.
“Celestyal Crystal”
Navio cruzeiro "Celestyal Crystal" ancorado ao largo de Míconos.
Adoração do ocaso
Multidão de adoradores do pôr-do-sol na praínha de Little Venice.
Outro Fim de Dia
Visitantes de Míconos admiram o pôr-do-sol.
Hora Nocturna
Lusco-fusco amarela o casario de Hora (cidade, em Grego).
Fé a cores
Transeuntes contornam uma das várias capelas ortodoxas de Hora.
Só fachada
As fachadas pitorescas de Little Venice.
Linhas pouco ortodoxas
Arquitectura harmoniosa mas excêntrica da igreja ortodoxa de Paraportiani.
Sombra de Renda I
Visitante de Míconos à sombra na prainha na extensão da Little Venice. de Míconos.
“Celestyal Crystal”
Navio cruzeiro "Celestyal Crystal" ancorado ao largo de Míconos.
Durante o século XX, Míconos chegou a ser apenas uma ilha pobre mas, por volta de 1960, ventos cicládicos de mudança transformaram-na. Primeiro, no principal abrigo gay do Mediterrâneo. Logo, na feira de vaidades apinhada, cosmopolita e boémia que encontramos quando a visitamos.

O “Celestyal Crystal” em que seguíamos, procedentes do porto ateniense de Piraeus, atraca em Míconos à hora de tabela, as sete da manhã. Não é o primeiro cruzeiro do dia a ancorar na ilha. Não seria o último. Desembarcamos para um dos habituais dias gloriosos do estio do Egeu: de céu azul, como pelo menos metade da bandeira grega. Azulão à imagem das variantes que quebram o branco do casario por diante.

Que se possam dizer seus, Míconos mantém nesses lares tradicionais uns dez mil habitantes. Quando chega Maio, se não for logo em Abril, acolhe uma migração de visitantes de todas as partes.

Uns chegam por mar, outros por ar. Alguns, desejosos de desvendar o âmago civilizacional das Cíclades, a sua história e o património arquitectónico e cultural lá legado. Outros – a grande maioria, há que dizê-lo – afluem atraídos pela aura de destino grã-fino, hedonista sempre jovem, em forma e na moda.

Cimo da igreja ortodoxa de Paraportiani, em Míconos, Grécia

Arquitectura harmoniosa mas excêntrica da igreja ortodoxa de

Desembarcamos para o cimento do molhe que envolve a baía piscatória à entrada de Hora. As esplanadas em volta não tardam a ficar preenchidas de convivas entregues às especialidades gastronómicas helénicas. A prainha abaixo da rua Polikandrioti acolhe dezenas de almas turistas que sacrificavam repastos nos restaurantes da marginal pela poção mágica do sol e do mar afável do Egeu.

Metemo-nos no labirinto de ruelas para sul da marginal e  abstraímo-nos o mais que conseguimos da mácula comercial, inevitável numa ilha diminuta que recebe cerca de dois milhões de forasteiros por ano.

Deixamo-nos encantar pela elegância simples do casario: as cúpulas, portas, janelas, varandas e corrimões azuis ou vermelhos, destacados das incontáveis paredes alvas. As bougainvilleas fartas e outras trepadeiras exuberantes a alastrarem e penderem das varandas e terraços, adubadas pela bonança financeira que o turismo emprestou a Míconos.

 

Transeunte numa rua de Hora, Míconos, Grécia

Transeunte percorre uma rua tradicional de Hora, a cidade de Míconos.

Uma Ilha Requintada, uma ilha Incontornável dos Influencers

Mesmo a essa hora calorenta, passamos por recantos já gastos de tão pisados e retratados pelos influencers que disputam a ilha. Encontramo-los amiúde em acção. Em filas disfarçadas, à espera da sua vez de estenderem os reflectores para retocarem o make up e produzirem as fotos e os vídeos clonados e “invejáveis” com que fidelizam as multidões de seguidores.

As brisas de requinte e sofisticação pós-adolescente que confluíram para Míconos a partir de 1960 não mais pararam de soprar desde a invasão gay de então. Rendida aos proveitos dos novos ares, Míconos reajustou-se.

Os antigos lares das famílias de pescadores são agora hotéis boutique e boutiques, bares, restaurantes, lojas glamorosas de tudo um pouco e incontáveis negócios particulares registados no Booking, AirBnB e afins. São minas insulares que enchem as contas bancárias dos moradores e dos investidores durante a Primavera-Verão e que lhes permitem atravessar, sem problemas, o pousio do Inverno, quando quase tudo em Mykonos permanece encerrado.

Loja de recordações, Hora, Míconos, Grécia

Loja de recordações numa ruela de Hora, Míconos.

São proveitos fáceis, nunca sonhados nas décadas iniciais do século XX, uma altura em que, após a abertura do Canal de Corinto e a Primeira Guerra Mundial, os habitantes de Míconos se viram vítima de um inesperado declínio comercial e foram forçados a emigrar para o continente grego e para os mais diversos países do mundo, sobretudo para os Estados Unidos. No enfiamento da História, os deuses gregos parecem ter tido em conta a proximidade de Míconos face a Delos, o santuário sagrado de Apolo. E protegeram os micónios a condizer.

Little Venice. Pequena Veneza à Moda Helénica

No lugar de Delos, a marginal alternativa da Little Venice local é o poiso de culto da turba de gays, princesas da moda e VIPs viajados. Passeiam-se em Míconos, esculturais e trajados de trapos exorbitantes. Para seu indisfarçável desgosto, Míconos abriu também portas a um populacho mais idoso e descuidado, “culpa dos cruzeiros”, escutamos intrigarem más línguas ao sol.

Mais para o fim da tarde, contornamos as esquinas arredondadas da igreja ortodoxa Paraportiani e enfiamo-nos na ruela Agion Anargiron que ziguezagueia na direcção de Little Venice. Caminhamos determinados a descobrir como e porquê se tornara tão popular aquela amostra cicladense de Veneza.

Mas, avançamos alguns metros e vemo-nos barrados pelo tráfico pedestre da zona. A ruela mal dá para duas pessoas se cruzarem. Como se não bastasse, lá se sucedem lojas com artesanato e recordações pendurados no exterior. Uns turistas detêm-se de um lado a examinar algo. Outros, imitam-nos do lado oposto. Assim se geram filas caóticas que, quando os milhares de passageiros de três ou mais cruzeiros deambulam ao mesmo tempo pela povoação, se provam quase intransponíveis.

Com paciência de chinês, esperamos que o grande sino-grupo que nos antecede abra caminho. Após o que cortamos para o beco Venetias para logo darmos com uma correnteza de bares-esplanada em que esbarravam as ondas gentis do Egeu. Ali, casais apaixonados, grupos de amigos entretidos a bebericar gin, cocktails e cerveja prolongam convívios arejados e ensaiam selfies e mais selfies, afogados em grandes almofadões ou recostados em cadeiras de realizador.

Amigas em Little Venice, Míconos

Amigas fotografam-se na esplanada de Little Venice.

Como indicia o nome do lugar, os edifícios semi-afundados no mar foram erguidos no século XIV, no período em que os Venezianos controlaram Míconos e tantas outras ilhas gregas, até que, decorria o século XVIII, os Otomanos delas se apoderaram.

Moinhos de Kato Mili, Míconos

Dois dos 5 moinhos do conjunto de Kato Mili.

Os Moinhos Concorridos de Kato Milli

Outro conjunto arquitectónico ímpar de origem veneziana, mais que batido pelos influencers e viciados em selfies, é o formado pelos cinco moinhos de Kato Mili (moinhos de baixo).

Na era veneziana, a principal produção da árida Míconos era o trigo. Tendo em conta a constância dos ventos Meltemi (do italiano mal tempo), por volta do século XVI, começaram a ser instalados moinhos processadores do cereal. Chegaram a contar-se algumas dezenas. Hoje, sobram dezasseis. Destes, mesmo desprovida das suas velas brancas mas mais acessível e exposta ao ocaso a quina de Kato Mili preserva um óbvio protagonismo.

Mal o sol poente começa a alaranjar o céu para oeste, grupos de visitantes irrequietos colocam-se nos lugares privilegiados para apreciarem o mergulho do grande astro e o registarem embelezado pelas silhuetas dos engenhos.

Multidão ao pôr-do-sol, Little Venice, Míconos, Grécia

Multidão de adoradores do pôr-do-sol na praínha de Little Venice.

O ocaso arrasta-se, num registo também ele grego, sem pressas ou imprevistos. Temos tempo de sobra de circularmos entre os moinhos, de contemplarmos o dourar das fachadas da Little Venice e de descermos para a praia abaixo de Kato Mili. Quando lá chegamos, os visitantes da ilha concentravam-se em peso sobre o murinho da marginal e no areal contíguo, de smartphones e máquinas fotográficas em riste.

Soa apenas um burburinho de fundo que o vento funde com a música próxima dos bares. Aos poucos, o sol afunda-se entre um grande cruzeiro fundeado ao largo e uma escuna ancorada para proporcionar a passageiros pagantes uma contemplação vantajosa face a quem estavam em terra.

Tínhamos acabado de entrar em Junho. Com mais quatro meses de posts dos seus cenários e crepúsculos, Míconos conquistará milhares de novos seguidores.

Pôr-do-sol em Míconos, Grécia

Visitantes de Míconos admiram o pôr-do-sol.

 

OS CELESTYAL CRUISES OPERAM CRUZEIROS NO MAR EGEU E MAR MEDITERRÂNEO DE MARÇO A NOVEMBRO, POR A PARTIR DE 539€. RESERVAS EM www.celestyalcruises.com e pelo telf.: +30 2164009600.

Valência a Xàtiva, Espanha

Do outro Lado da Ibéria

Deixada de lado a modernidade de Valência, exploramos os cenários naturais e históricos que a "comunidad" partilha com o Mediterrâneo. Quanto mais viajamos mais nos seduz a sua vida garrida.

Jaffa, Israel

Onde Assenta a Telavive Sempre em Festa

Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
Senglea, Malta

A Cidade Maltesa com Mais Malta

No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.
Valletta, Malta

As Capitais Não se Medem aos Palmos

Por altura da sua fundação, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários apodou-a de "a mais humilde". Com o passar dos séculos, o título deixou de lhe servir. Em 2018, Valletta foi a Capital Europeia da Cultura mais exígua de sempre e uma das mais recheadas de história e deslumbrantes de que há memória.
Iraklio, CretaGrécia

De Minos a Menos

Chegamos a Iraklio e, no que diz respeito a grandes cidades, a Grécia fica-se por ali. Já quanto à história e à mitologia, a capital de Creta ramifica sem fim. Minos, filho de Europa, lá teve tanto o seu palácio como o labirinto em que encerrou o minotauro. Passaram por Iraklio os árabes, os bizantinos, os venezianos e os otomanos. Os gregos que a habitam falham em lhe dar o devido valor.
Fira, Santorini, Grécia

Fira: Entre as Alturas e as Profundezas da Atlântida

Por volta de 1500 a.C. uma erupção devastadora fez afundar no Mar Egeu boa parte do vulcão-ilha Fira e levou ao colapso a civilização minóica, apontada vezes sem conta como a Atlântida. Seja qual for o passado, 3500 anos volvidos, Thira, a cidade homónima, tem tanto de real como de mítico.
Nea Kameni, Santorini, Grécia

O Cerne Vulcânico de Santorini

Tinham decorrido cerca de três milénios desde a erupção minóica que desintegrou a maior ilha-vulcão do Egeu. Os habitantes do cimo das falésias observaram terra emergir no centro da caldeira inundada. Nascia Nea Kameni, o coração fumegante de Santorini.
Chania a Elafonisi, Creta, Grécia

Ida à Praia à Moda de Creta

À descoberta do ocidente cretense, deixamos Chania, percorremos a garganta de Topolia e desfiladeiros menos marcados. Alguns quilómetros depois, chegamos a um recanto mediterrânico de aguarela e de sonho, o da ilha de Elafonisi e sua lagoa.
Chania, Creta, Grécia

Chania: pelo Poente da História de Creta

Chania foi minóica, romana, bizantina, árabe, veneziana e otomana. Chegou à actual nação helénica como a cidade mais sedutora de Creta.
Balos a Seitan Limani, Creta, Grécia

O Olimpo Balnear de Chania

Não é só Chania, a pólis secular, repleta de história mediterrânica, no extremo nordeste de Creta que deslumbra. Refrescam-na e aos seus moradores e visitantes, Balos, Stavros e Seitan, três dos mais exuberantes litorais da Grécia.

Atenas, Grécia

A Cidade que Perpetua a Metrópolis

Decorridos três milénios e meio, Atenas resiste e prospera. De cidade-estado belicista, tornou-se a capital da vasta nação helénica. Modernizada e sofisticada, preserva, num âmago rochoso, o legado da sua gloriosa Era Clássica.

Spinalonga, Creta, Grécia

Uma Ilha Fortaleza Rendida a Colónia de Leprosos

Desde sempre disputada, ocupada por cristãos e sarracenos, venezianos, otomanos e, mais tarde, cretenses e gregos, entre 1903 e 1957, a árida Spinalonga acolheu um lazareto. Quando lá desembarcamos, estava desabitada, graças ao dramatismo do seu passado, era um dos lugares mais visitados da Grécia.

Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Safari
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Sirocco, Arabia, Helsinquia
Arquitectura & Design
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
lagoas e fumarolas, vulcoes, PN tongariro, nova zelandia
Aventura
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Cerimónias e Festividades
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
panorâmica, Saint Pierre, Martinica, antilhas francesas
Cidades
Saint-Pierre, Martinica

A Cidade que Renasceu das Cinzas

Em 1900, a capital económica das Antilhas era invejada pela sua sofisticação parisiense, até que o vulcão Pelée a carbonizou e soterrou. Passado mais de um século, Saint-Pierre ainda se regenera.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Tabatô, Guiné Bissau, tabanca músicos mandingas. Baidi
Cultura
Tabatô, Guiné Bissau

A Tabanca dos Músicos Poetas Mandingas

Em 1870, uma comunidade de músicos mandingas em itinerância, instalou-se junto à actual cidade de Bafatá. A partir da Tabatô que fundaram, a sua cultura e, em particular, os seus balafonistas prodigiosos, deslumbram o Mundo.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas
Em Viagem
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
Étnico
Gizo, Ilhas Salomão

Gala dos Pequenos Cantores de Saeraghi

Em Gizo, ainda são bem visíveis os estragos provocados pelo tsunami que assolou as ilhas Salomão. No litoral de Saeraghi, a felicidade balnear das crianças contrasta com a sua herança de desolação.
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

Donos de lanchas junto ao embarcadouro de Trou d'Eau Douce
História
Ilha Maurícia

Leste da Maurícia, Sul à Vista

A costa leste da ilha Maurícia afirmou-se como um dos édenes balneares do Índico. Enquanto a percorremos, descobrimos lugares que se revelam, ao mesmo tempo, redutos importantes da sua história. São os casos da Pointe du Diable, de Mahebourg, da Île-aux-Aigrettes e de outras paragens tropicais deslumbrantes.
Passadiço principal da Mumbo Island, Lago Malawi
Ilhas
Mumbo Island, Malawi

Um Lago Malawi Só para Nós

Dista meros 10km ou 40 minutos num barco tradicional do litoral sempre concorrido de Cape MacLear. Com apenas 1km de diâmetro, a ilha Mumbo proporciona-nos um retiro ecológico memorável no imenso Lago Malawi.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Las Cuevas, Mendoza, de um lado ao outro dos andes, argentina
Natureza
Mendoza, Argentina

De Um Lado ao Outro dos Andes

Saída da Mendoza cidade, a ruta N7 perde-se em vinhedos, eleva-se ao sopé do Monte Aconcágua e cruza os Andes até ao Chile. Poucos trechos transfronteiriços revelam a imponência desta ascensão forçada
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
ilha de Alcatraz, Califórnia, Estados Unidos
Parques Naturais
Alcatraz, São Francisco, E.U.A.

De Volta ao Rochedo

Quarenta anos passados sobre o fim da sua pena, a ex-prisão de Alcatraz recebe mais visitas que nunca. Alguns minutos da sua reclusão explicam porque o imaginário do The Rock arrepiava os piores criminosos.
city hall, capital, oslo, noruega
Património Mundial UNESCO
Oslo, Noruega

Uma Capital (sobre) Capitalizada

Um dos problemas da Noruega tem sido decidir como investir os milhares milhões de euros do seu fundo soberano recordista. Mas nem os recursos desmedidos salvam Oslo das suas incoerências sociais.
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Personagens
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Praia Balandra, México, Baja Califórnia, vista aérea
Praias
Playas Balandra e El Tecolote, Baja California Sur, México

Tesouros Balneares do Mar de Cortés

Proclamada, amiúde, a praia mais bonita do México, encontramos na enseada recortada de playa Balandra um caso sério de exotismo paisagístico. Em duo com a vizinha playa Tecolote, revela-se uma das beira-mares realmente imperdíveis da vasta Baixa Califórnia.
Gravuras, Templo Karnak, Luxor, Egipto
Religião
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sobre Carris
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Salão de Pachinko, video vício, Japão
Sociedade
Tóquio, Japão

Pachinko: o Vídeo – Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Pisteiro San em acção na Torra Conservancy, Namibia
Vida Selvagem
Palmwag, Namíbia

Em Busca de Rinocerontes

Partimos do âmago do oásis gerado pelo rio Uniab, habitat do maior número de rinocerontes negros do sudoeste africano. Nos passos de um pisteiro bosquímano, seguimos um espécime furtivo, deslumbrados por um cenário com o seu quê de marciano.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.