Pilgrim's Rest, África do Sul

Peregrinação ao Legado Mineiro do Velho Transvaal


Alameda Arborizada
Alameda inclinada acima da encosta em que se estende Pilgrim's Rest
Central Garage II
Outra perspectiva da Central Garage de Pilgrim's Rest
Royal Hotel
Edifícios do Royal Hotel, o mais conceituado do povoado
A Central Garage
Garagem central noutro edifício de ferro corrugado de Pilgrim's Rest
Godfred, ao balcão
Godred, ao balcão do Church Bar de Pilgrim's Rest
A Clewer Store
Uma loja de tudo um pouco, de Pilgrim's Rest
Memorial aos Tombados na Guerra
Memorial aos homens de Pilgrim's Rest Perecidos na Guerra
O Church Bar
Decoração histórica do Church Bar
A Outra Garagem
A Garagem e posto de serviço, ambos operacionais
Figuras sem Cabeça
Miúdos de Pilgrim's Rest, numa encenação sem cabeça mas com pés
Beatrice
Vendedora de frutos secos, junto ao Royal Hotel.
A Velha Casa da Moeda
Letreiro da velha Casa da Moeda, justificada pela abundância de ouro
Sala do Velho Banco
Uma das salas do antigo banco de Pilgrim's Rest, hoje alojamento extensão do Royal Hotel.
Dito Estimulante
Dito que favorece o o Church Bar
Royal Hotel Invertido
Vendedora passa junto ao Royal Hotel de Pilgrim's Rest
Pilgrim’s & Sabie
Morador de entrada num edifício secular da povoação
O Royal Hotel
Edifícios do Royal Hotel, o mais conceituado do povoado
A postos, no Mercado
Vendedor num mercado de artesanias de Pilgrim's Rest
Legado Mineiro British
A Garage de Pilgrim's Rest, entre uma caixa de correio e uma cabine telefónica britânica
O Antigo Banco de Pilgrim’s Rest
Um dos edifícios coloniais da cidade, o velho Banco
A região a norte do rio Vaal acolheu duas grandes febres do ouro. A segunda teve início em 1870, só já no século XX, com a introdução da electricidade e maquinaria industrial gerou riqueza substancial. A suficiente para fixar uma casa da moeda, um banco, dezenas de outros negócios e os lares do monumento nacional sul-africano de Pilgrim’s Rest.

As quedas d’água chamam-se Lisbon.

Admiramo-las quando cai uma bátega que dissimula o caudal que lá se despenha.

Precipitamo-nos para o carro. Continuamos o percurso para sul da famosa Panorama Route, por entre pinhais e eucaliptais imensos que corrompem a paisagem.

Chegamos a Graskop, a grande povoação da região. Cruzamo-la entre vivendas gradeadas e ruas percorridas por moradores agitados que se esforçam para nos atrair para pousadas e negócios da sua conveniência.

A tarde vai para o fim. Há um outro lugar que mantemos prioritário. Desviamos para uma estrada secundária.

Desce de Graskop para oeste, aos esses, por uma encosta de um tal de Eastern Escarpment, província de Mpumalanga, em que a floresta se adensa.

A frente de nuvens carregadas que tínhamos vencido no trajecto impõe-se, à distância. Damos os primeiros passos exploratórios em Pilgrim’s Rest, quando a extensão do mesmo temporal nos volta a encharcar.

Obriga-nos a correr para debaixo de arcadas.

Edifícios do Royal Hotel, o mais conceituado do povoado

Edifícios do Royal Hotel, o mais conceituado do povoado

Segundo, entretanto, apuramos, pertencem ao restaurante do Royal Hotel.

Têm, na iminência, o Church Bar, estabelecimento que há muito atrai bebedores e pecadores forasteiros.

À entrada, um anúncio da cerveja Castle Lager convoca-os com um proselitismo fiado:

“É tradição que cada visitante que passe por Pilgrim’s Rest beba uma imperial no famoso Church Bar”.

Dito que favorece o o Church Bar

Dito que favorece o famoso Church Bar de Pilgrim’s Rest

Cedemos ao apelo. Entramos. Saudamos o empregado de serviço.

Admiramos a parafernália de imagens, recortes com ditos cómicos e outros.

De jornais de outrora, que decoram a parede oposta à relíquia de balcão, uma plataforma feita de tábuas longas que, à imagem dos bancos altos e gastos, servem a história e a tradição.

Decoração histórica do Church Bar

Decoração histórica do Church Bar

Godfred serve-nos uma Castle Lager, a mesma promovida na camisola verde e amarela, multimodalidades (cricket, futebol e râguebi), da selecção sul-africana com que atende os clientes.

Godfred fala-nos do grupo de franceses recém-chegado e dos seus amados Kaiser Chiefs.

Damos uma derradeira olhada.

Com a cerveja, a chuva e a trovoada nas últimas, saímos à descoberta do lugarejo.

Godred, ao balcão do Church Bar de Pilgrim's Rest

Godred, ao balcão do Church Bar de Pilgrim’s Rest

Caminhamos para cima e para baixo da via principal e inclinada, que agrupa o casario.

A cada passagem pelas imediações do Royal Hotel, vendedoras de cajus e frutos secos afins impingem os seus saquinhos de duzentas gramas e muitos menos rands.

Compramos dois a Ana e Beatrice, vendedoras concorrentes, mas compinchas.

Agradecido, o duo convence-nos a adquirirmos outros dois. Prendam-nos com uma canção religiosa que se habituaram a cantar na Zionist Church local, acompanhada de uma espécie de coreografia.

Vendedora de frutos secos, junto ao Royal Hotel.

Vendedora de frutos secos, junto ao Royal Hotel.

Atingimos o cimo da rua.

Macacos saltam de galho em galho.

Memorial aos homens de Pilgrim's Rest Perecidos na Guerra

Memorial aos homens de Pilgrim’s Rest Perecidos na 2ª Guerra Mundial

Acima do memorial que louva os sete moradores da zona caídos durante a 2ª Guerra Mundial.

E disparados para cima do telhado da antiga casa da moeda.

Letreiro da velha Casa da Moeda, justificada pela abundância de ouro

Letreiro da velha Casa da Moeda, justificada pela abundância de ouro

Sucedem-se os negócios.

Surgem instalados em edifícios de madeira, ferro corrugado e chapa dura, erguidos nos primórdios de Pilgrim’s Rest.

Uma cabine telefónica e um marco do correio, ambos vermelhos, indiciam a génese colonial britânica, com inquestionável co-autoria bóer daqueles confins sul-africanos.

Adicionam cor a uma Central Garage automóvel em forma de A, paredes meias com uma tão ou mais providencial casa de chá.

A Garage de Pilgrim's Rest, entre uma caixa de correio e uma cabine telefónica britânica

A Garage de Pilgrim’s Rest, entre uma caixa de correio e uma cabine telefónica britânica

Por aí, detectamos uma cumulus nimbus imponente rosada pelo ocaso ocidental. Pilgrim’s Rest repousa numa bonança subtropical e crepuscular que nos deslumbra sem apelo.

Em vez de, como antes pensado, seguirmos até Mbombela (hoje, Nelspruit), decidimo-nos por pernoitar.

Edifícios do Royal Hotel, o mais conceituado do povoado

Edifícios do Royal Hotel, o mais conceituado do povoado

Passamos pelo Royal Hotel.

Dizem-nos que os quartos no núcleo principal estão ocupados pelo grupo francês.

Têm disponíveis algumas das casas complementares.

Um dos edifícios coloniais da cidade, o velho Banco

Um dos edifícios coloniais da cidade, o velho Banco

Levam-nos umas dezenas de metros mais abaixo na rua.

Enquanto nos instalamos, explicam-nos que vamos ficar no antigo banco da povoação, reconvertido num chalé do século XIX, decorado com papel de parede igual aos cortinados.

A mobília e os utensílios da casa de banho e cozinha desse mesmo tempo.

Uma das salas do antigo banco de Pilgrim's Rest, hoje alojamento extensão do Royal Hotel.

Uma das salas do antigo banco de Pilgrim’s Rest, hoje alojamento extensão do Royal Hotel.

Despertamos sobre as 8h30. Logo ali, do outro lado da rua, damos com os correios antigos reconvertidos em loja de recordações, mas ainda funcionais.

Entre vários outros edifícios, contam-se ainda museus que nos ajudam a compreender a génese secular da pequena vila.

Pilgrim’s Rest surgiu como resultado do influxo de mineiros, diz-se que gerado, em 1873, após dois prospectores – Alex Patterson e William Trafford – terem encontrado ouro no riacho Pilgrim duma tal de fazenda Ponieskrantz e imediações.

O intento de manterem o achado secreto falhou, quando Trafford decidiu registar o seu lote particular com um comissário designado para o ouro de Mac-Mac, explorado a meros 5km de Pilgrim’s Rest.

Centenas de outros prospectores e mineiros de partes distintas da África do Sul e do Mundo depressa se juntaram ao duo. Em Setembro de 1873, o governo proclamou a zona um campo aurífero. Gerou um segundo pólo da febre do ouro do Transvaal, quase 20 anos anterior ao da Grande Febre do Ouro do Klondike, ao longo do rio Yukon.

Em pouco tempo, o ouro encontrado permitiu a passagem das tendas provisórias a edifícios erguidos para durarem.

Em menos de um ano, à parte de muitos lares, existiam já vinte e uma lojas, dezoito cantinas, três padarias, igrejas, um jornal, uma tipografia, o Hotel Royal e outros.

Morador de entrada num edifício secular da povoação

Morador de entrada num edifício secular da povoação

Isto, apesar de quase todo o ouro encontrado na zona ser aluvial, e sob a forma de pó, menos valioso. Só muito raramente foram achadas pepitas, diz-se que, a maior, com 7,5 gramas.

O ouro em pó nunca chegou para satisfazer a quantidade de mineiros deslocados.

Sem surpresa, por volta de 1880, boa parte tinha-se mudado para novos depósitos recém-descobertos em Barberton, outra região da província de Mpumalanga.

Nesse hiato, muitos sonhos saíram gorados.

Ainda assim, as condições que a povoação oferecia a quem ela se entregava, levaram os mineiros a baptizá-la de Pilgrim’s Rest.

Alameda inclinada acima da encosta em que se estende Pilgrim's Rest

Alameda inclinada acima da encosta em que se estende Pilgrim’s Rest

No final do século XIX, com o terreno livre, empresas com recurso a equipamento capaz de escavar mais depressa e mais fundo entraram em cena. Em 1895, várias delas uniram-se.

Formaram a Transvaal Gold Mining Estates (TGME), a primeira empresa mineradora sul-africana listada na bolsa. A TGME conseguiu extrair quantidades de ouro que, não tarda, justificaram o emprego de electricidade e, de acordo, a construção de duas estações hidroeléctricas no rio Pilgrim.

Como resultado, em 1913/14, as minas de Pilgrim’s Rest originaram o valor recordista de mais de três mil quilos anuais.

Geraram riqueza até 1971. Nesse ano, Pilgrim’s Rest foi vendida ao governo sul-africano como monumento nacional. Uma empresa australiana, a Theta Gold Mines, reiniciou a mineração em 1998.

Outra perspectiva da Central Garage de Pilgrim's Rest

Outra perspectiva da Central Garage de Pilgrim’s Rest

Mantem-na activa. A vila, essa, subsiste na forma da relíquia histórica que continuamos a apreciar.

Abaixo dos velhos correios, há um mercado também feito de chapa e ferro corrugado.

Abriga dezenas de vendedores de artesanato e recordações que rogam pela atenção de quem por ali se apresenta.

Vendedor num mercado de artesanias de Pilgrim's Rest

Vendedor num mercado de artesanias de Pilgrim’s Rest

O mercado dista meros passos da destilaria de tecto íngreme e desdobrado convertida no aconchegante Scott’s Cafe, assim baptizado em honra daquela que é considerada a personagem histórica mais lamentável de Pilgrim’s Rest.

Walter Scott era apenas outro de muitos caçadores de fortuna que tentaram a sua sorte na povoação. Até que, numa noite ébria de festa, abateu Roy Spencer, seu amigo, filho de um banqueiro inglês, por ter fortes suspeitas de que este lhe teria roubado uma bolsa cheia de ouro.

Na manhã seguinte, Scott encontrou a bolsa, intocada, na tenda em que dormia. Quando ganhou consciência do que tinha feito, suicidou-se. Foi sepultado numa campa anónima, junto ao infeliz e condenado Roy Spencer.

A pouca distância do Scott’s Cafe, à sombra de uma árvore enorme, perdura uma loja fundada pouco depois do boom industrial da mineração.

A Clewer Store entrou em operação em 1920, enquanto “general dealer” de produtos e talho. Hoje, funciona num modo triplo de restaurante, bar e loja de recordações.

Uma loja de tudo um pouco, de Pilgrim's Rest

Uma loja de tudo um pouco, de Pilgrim’s Rest

Mantem uma pequena charrete sob as suas arcadas, à imagem de vários outros estabelecimentos que se valorizam em termos históricos, ao exibirem relíquias dos tempos áureos de Pilgrim’s Rest.

Dos tempos mais áureos, para sermos precisos.

Mesmo se inexploradas, as colinas em volta escondem quantidades substanciais de ouro. Tanto assim é, que todos os meses de Setembro, acolhem uns já famosos campeonatos de mineração.

Na sequência da caminhada, damos com o posto de abastecimento funcional da vila.

A Garagem e posto de serviço, ambos operacionais

A Garagem e posto de serviço, ambos operacionais

Garante a derradeira hipótese de, como em breve fizemos, os forasteiros meterem combustível antes de cruzarem a ponte Joubert (1896).

De retornarem à estrada serpenteante que os leva para fora do vale profundo, de volta a Graskop e a terras mais elevadas da Panorama Route.

Quase noite acima do Royal Hotel e restaurante

Quase noite acima do Royal Hotel e restaurante

COMO IR

Reserve o seu programa de viagem da Panorama Route e outros lugares na África do Sul com o operador QUADRANTE VIAGENS: quadranteviagens.pt  Tel. 256 33 11 10

e-mail: [email protected]

Table Mountain, África do Sul

À Mesa do Adamastor

Dos tempos primordiais das Descobertas à actualidade, a Montanha da Mesa sempre se destacou acima da imensidão sul-africana e dos oceanos em redor. Os séculos passaram e a Cidade do Cabo expandiu-se a seus pés. Tanto os capetonians como os forasteiros de visita se habituaram a contemplar, a ascender e a venerar esta meseta imponente e mítica.
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Cabo da Boa Esperança - Cape of Good Hope NP, África do Sul

À Beira do Velho Fim do Mundo

Chegamos onde a grande África cedia aos domínios do “Mostrengo” Adamastor e os navegadores portugueses tremiam como varas. Ali, onde a Terra estava, afinal, longe de acabar, a esperança dos marinheiros em dobrar o tenebroso Cabo era desafiada pelas mesmas tormentas que lá continuam a grassar.
Robben Island, África do Sul

A Ilha ao Largo do Apartheid

Bartolomeu Dias foi o primeiro europeu a vislumbrar a Robben Island, aquando da sua travessia do Cabo das Tormentas. Com os séculos, os colonos transformaram-na em asilo e prisão. Nelson Mandela deixou-a em 1982, após dezoito anos de pena. Decorridos outros doze, tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul.
Cidade do Cabo, África do Sul

Ao Fim e ao Cabo

A dobragem do Cabo das Tormentas, liderada por Bartolomeu Dias, transformou esse quase extremo sul de África numa escala incontornável. E, com o tempo, na Cidade do Cabo, um dos pontos de encontro civilizacionais e urbes monumentais à face da Terra.
Garden Route, África do Sul

O Litoral Jardim da África do Sul

Estendida por mais de 200km de costa natural, a Garden Route ziguezagueia por florestas, praias, lagos, desfiladeiros e parques naturais esplendorosos. Percorremo-la de leste para oeste, ao longo dos fundos dramáticos do continente africano.
Panorama Route, África do Sul

Na Rota Panorâmica da África do Sul

Conduzimos dos meandros profundos do rio Blyde até ao povoado ex-colonial e pitoresco de Pilgrim’s Rest e às grutas de Sudwala. Km após Km, a província de Mpumalanga revela-nos a sua grandiosidade.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Competição do Alaskan Lumberjack Show, Ketchikan, Alasca, EUA
Arquitectura & Design
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Danca dragao, Moon Festival, Chinatown-Sao Francisco-Estados Unidos da America
Cerimónias e Festividades
São Francisco, E.U.A.

Com a Cabeça na Lua

Chega a Setembro e os chineses de todo o mundo celebram as colheitas, a abundância e a união. A enorme sino-comunidade de São Francisco entrega-se de corpo e alma ao maior Festival da Lua californiano.
Cidade do Cabo, África do Sul, Nelson Mandela
Cidades
Cidade do Cabo, África do Sul

Ao Fim e ao Cabo

A dobragem do Cabo das Tormentas, liderada por Bartolomeu Dias, transformou esse quase extremo sul de África numa escala incontornável. E, com o tempo, na Cidade do Cabo, um dos pontos de encontro civilizacionais e urbes monumentais à face da Terra.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Mural exibe músicos de Jazz, acima de um parque de estacionamento de New Orleans.
Cultura
New Orleans, Luisiana, Estados Unidos

Ao Ritmo da Música Orleaniana

New Orleans é o berço do jazz e o jazz soa e ressoa nas suas ruas. Como seria de esperar, numa cidade tão criativa, o jazz deu o tom a novos estilos e actos irreverentes. De visita à Big Easy, temos o privilégio de apreciar de tudo um pouco.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
formas de pagamento em viagem, fazer compras no estrangeiro
Em Viagem
Viajar Não Custa

Na próxima viagem, não deixe o seu dinheiro voar

Nem só a altura do ano e antecedência com que reservamos voos, estadias etc têm influência no custo de uma viagem. As formas de pagamento que usamo nos destinos pode representar uma grande diferença.
Vista do John Ford Point, Monument Valley, Nacao Navajo, Estados Unidos
Étnico
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Mdina, Malta, Cidade Silenciosa, arquitectura
História
Mdina, Malta

A Cidade Silenciosa e Notável de Malta

Mdina foi capital de Malta até 1530. Mesmo depois de os Cavaleiros Hospitalários a terem despromovido, foi atacada e fortificou-se a condizer. Hoje, é a costeira e sobranceira Valletta que conduz os destinos da ilha. A Mdina coube a tranquilidade da sua monumentalidade.
ilha Martinica, Antilhas Francesas, Caraíbas Monumento Cap 110
Ilhas
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Inverno Branco
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Na pista de Crime e Castigo, Sao Petersburgo, Russia, Vladimirskaya
Literatura
São Petersburgo, Rússia

Na Pista de “Crime e Castigo”

Em São Petersburgo, não resistimos a investigar a inspiração para as personagens vis do romance mais famoso de Fiódor Dostoiévski: as suas próprias lástimas e as misérias de certos concidadãos.
Crocodilos, Queensland Tropical Australia Selvagem
Natureza
Cairns a Cape Tribulation, Austrália

Queensland Tropical: uma Austrália Demasiado Selvagem

Os ciclones e as inundações são só a expressão meteorológica da rudeza tropical de Queensland. Quando não é o tempo, é a fauna mortal da região que mantém os seus habitantes sob alerta.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Parques Naturais
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Património Mundial UNESCO
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
Personagens
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Mahé Ilhas das Seychelles, amigos da praia
Praias
Mahé, Seychelles

A Ilha Grande das Pequenas Seychelles

Mahé é maior das ilhas do país mais diminuto de África. Alberga a capital da nação e quase todos os seichelenses. Mas não só. Na sua relativa pequenez, oculta um mundo tropical deslumbrante, feito de selva montanhosa que se funde com o Índico em enseadas de todos os tons de mar.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Sobre Carris
Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Sociedade
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Vida Selvagem
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.