Helsínquia, Finlândia

A Filha Suomi do Báltico


A Catedral no Cimo de Helsínquia
Catedral Luterana sobranceira e ao anoitecer Helsínquia
Viagem com Vista
Passageiros de um ferry admiram a vista da frente de Helsínquia
Paarautatieasema
Paarautatieasema, a estação ferroviária de Helsínquia
Electrizado
Eléctrico cruza a capital finlandesa
Pouso Czar Alexandre II
Gaivota pousada na cabeça da estátua do Czar Alexandre II, Helsínquia
A Catedral Ortodoxa
Catedral Ortodoxa de Uspenski, Helsínquia
A Fachada da Estação
Transeunte em frente à Estação Ferroviária de Helsínquia
Os 3 Ferreiros
Estátua dos Três Ferreiros, Helsínquia,
Helsinquiense algo Gótico
Morador com visual gótico de Helsínquia,
Quase Noite Báltica
A frente histórica de Helsínquia, ao anoitecer
Jean Sibelius
Estátua de homenagem a Jean Sibelius, em Helsínquia,
Soldado Agasalhado
Soldado de guarda no palácio presidencial de Helsínquia.
A Catedral Subterrânea
A catedral subterrânea de Temppeliaukio.
Transeuntes e Passageiros
A estação ferroviária grandiosa de Helsínquia
A Catedral no Cimo (versão diurna)
Catedral Luterana sobranceira e ao anoitecer Helsínquia, Finlândia
Mannerheim
Estátua de Mannerheim, ao lado do Museu Kiasma.
Stockman
Eléctrico percorre uma rua de Helsínquia
Os Tubos do Sibelius Park
Monumento tubular do Sibelius Park
Helsinquiense
Moradora de Helsínquia,
A Catedral no Cimo de Helsínquia
Catedral Luterana sobranceira e ao anoitecer Helsínquia
Viagem com Vista
Passageiros de um ferry admiram a vista da frente de Helsínquia
Paarautatieasema
Paarautatieasema, a estação ferroviária de Helsínquia
Electrizado
Eléctrico cruza a capital finlandesa
Várias cidades cresceram, emanciparam-se e prosperaram à beira deste mar interior do Norte. Helsínquia lá se destacou como a capital monumental da jovem nação finlandesa.

Relatórios como este valem o que valem. Helsínquia é porta de entrada do país considerado, nos anos de 2016 a 2023, o “Mais Feliz do Mundo”.

A meteorologia da cidade, para começar e, logo, a sobriedade dos helsinquienses geram, em qualquer visitante do sul da Europa ou dos trópicos, forte suspeição. Chegados do cimo da Finlândia para, por fim, dedicarmos alguns dias à capital, começamos por nos indignar com o tempo.

Em Inari, Oulu, Saariselka e Kuusamo, tínhamos apanhado entre -12 e -34º , bem suportados, até agradáveis, sob as diversas camadas de roupa e o afago de um sol árctico ou sub-árctico que insistia em nos estimular.

O Clima sempre Caprichoso de Helsínquia

Chegados a Helsínquia, estão 0º, ou um pouco menos. Sobras de nevões cobrem porções das ruas mais sombrias, as margens de lagos e parte da panóplia de monumentos criativos e sofisticados que adornam a cidade. Enfrentamos uma atmosfera ventosa e cinzenta, salpicada de neve que já cai no solo aguada.

A gente local, pouco dada a espanpanâncias, adepta de uma humildade elegante, abriga-se em vestes escuras.

Como é apanágio de urbes que enfrentam o mar, a meteorologia muta depressa. Um dia e meio depois, o sol reage à afronta. Daí em diante, a partir das dez e meia, onze da manhã, irrompe. Revela as verdadeiras cores da Stadi, ainda sem gerar risos ou sorrisos gratuitos nos transeuntes.

Cada povo tem o seu jeito de viver. Nesta que é a capital mais setentrional da União Europeia, como noutras de semelhante latitude, o clima inclemente tornou mais raro os momentos em que a felicidade, a euforia e a interacção vencem a sobriedade.

Uma Capital Luterana, Ortodoxa e de outras Fés

E, no entanto, com o sol, os tons de pastel reluzem. O branco, a cúpula verde e os retoques de dourado da Catedral luterana – o edifício icónico da cidade – brilham acima da linha de telhados.

Desafiam-na a catedral rival, a ortodoxa de Uspenski, feita de tijolos, comparável à moscovita de São Basílio, se lhe retirarmos os adornos quase Disney, mirabolantes.

A Catedral Ortodoxa de Uspenski, em Helsínquia

Foi o imperador russo Alexandre I que, decretou, em 1814, um imposto sobre a importação de sal, destinado a subsidiar dois templos, um ortodoxo e um luterano.

Entre ambas, passamos pelo Palácio Presidencial. Um soldado solitário, elegante, resiste ao sacrifício, em frente à guarida, aconchegado sob um gorro de pelo árctico e numa gabardina corta-vento.

Detemo-nos para o fotografar e à sua sofrida dignidade.

Espartano, o militar quase não pestaneja.

Soldado de guarda no palácio presidencial de Helsínquia.

Prosseguimos na direcção de outra catedral luterana famosa, a Temppeliaukio, de 1969, e bem mais recente que as congéneres.

Temppeliaukio exibe-nos uma arquitectura revolucionária.

Em vez de sobranceira, é subterrânea, com paredes de rocha e entulho, o altar instalado numa fenda glaciar da idade do gelo.

A catedral subterrânea de Temppeliaukio.

A sua acústica provou-se de tal maneira especial que recebe frequentes concertos e recitais.

Vista de cima, parece-nos uma lapa incrustada.

A Estação de Caminhos de Ferro Grandiosa e Emblemática

A terceira estrutura que detectamos elevada face aos telhados, é a torre da Estação Ferroviária Central.

Paarautatieasema, a estação ferroviária de Helsínquia

Numa altura em que a Finlândia se preservava um Grande Ducado subordinado ao Império Russo, o Imperador Alexandre II reclamou que a cidade necessitava com urgência da sua Helsingin Päärautatieasema.

O czar lamentava-se que o território carecia de ligações entre o interior pejado de rios e lagos e o litoral do Mar Báltico.

O próprio lugar em que se encontra a estação era, à partida, leito marinho.

Carl Albert Edelfelt, um arquitecto sueco, foi incumbido de vários projectos distintos para a estação. As autoridades reprovaram um edifício em madeira, menos dispendioso, mas altamente combustível.

Transeunte em frente à Estação Ferroviária de Helsínquia

Validaram um dos seus projectos onerosos, com três andares e uma fachada de estilo neogótico e neo-renascentista, diz-se que inspirado na estação russa de Petergof.

Sobretudo sobre o lusco-fusco, sobressai da sua frente o duo de granito dos Portadores das Lanternas.

São guardiães de um resplendor misterioso e secular que seduz os transeuntes, diz-se que com corte de cabelo sugerido pelos membros de um movimento religioso luterano finlandês.

O “Despertar”, teve origem em duas províncias do centro e leste. Mais tarde, integrou o Luteranismo finlandês considerado corrente.

No século e pouco volvido, os guardiães validaram a chegada de centenas de milhares de junantuomat, traduzível como “trazidos pelo comboio”, os nascidos no campo imenso dos País dos Mil Lagos, que migraram para a capital.

Morador com visual gótico de Helsínquia

Lapões, Samis, Karelianos, toda essa gente que fez aumentar a população de Helsínquia de 190.000, no início do século XX, para os actuais quase 680.000 habitantes.

Capital e única Metrópole da Finlândia

Este número e a confluência de etnias e de línguas, reforçada pelos milhares de expatriados atraídos pela qualidade de vida insuperável, fizeram de Helsínquia à única metrópole suómi.

Eléctrico percorre uma rua de Helsínquia

O aumento continuo de helsinquienses nunca chegou a representar um aperto. Em média, habitam pouco mais de três mil pessoas por m2 da cidade. Em Lisboa, são quase 5.500 por m2.

Cidade do Báltico repleta de Ilhas

Quanto mais a percorremos, mais constatamos como a abundância de parques, florestas e vida vegetal noutras formas, compensa o pior da meteorologia.

Mas há mais. Helsínquia é ainda arejada por uma linha costeira com 130km, com centenas de ilhas e ilhéus ao largo, a salpicarem o Báltico.

Ocultam domínios díspares e surpreendentes, algumas, servidas por ferries públicos e empresas de tours, as restantes, ao alcance dos proprietários de embarcações.

Por motivos distintos, visitamos duas das mais importantes, Suomenlinna e Seurasaari, situadas em extremos opostos da área urbana.

Viajamos até à ainda enregelada Seuraasari. Em época de Semana Santa e Páscoa, lá acompanhamos uma celebração pagã.

A Inevitável Influência Sueca e Russa

Em Suomenlinna, exploramos a fortaleza erguida pela Suécia, no período em que a Finlândia estava sob o seu jugo, com o objectivo de reter a provável expansão do Império Russo, expansão que, como já assinalámos, se veio a verificar.

O ferry para Suomenlinna parte da marginal de Kauppatori, o mercado estrela de Helsínquia, lugar de confluência da comida e bebida tradicional suómi, bem como de artesanato.

Passageiros de um ferry admiram a vista da frente de Helsínquia

Em Outubro, o Kauppatori acolhe ainda um dos mercados específicos mais antigos deste norte da Europa, o Mercado de Arenque do Báltico, realizado desde 1743.

O trajecto do ferry permite-nos admirar a frente histórica e arquitectónica de Helsínquia: o seu Porto Sul.

Completam-no docas alinhadas em frente de alguns dos prédios mais antigos e resplandecentes da cidade, edifícios que, com o afastamento do navio, observamos a devolver o protagonismo à Catedral Luterana sobranceira.

Por altura do terminal de cruzeiros Olympia, vemo-la de tal forma destacada que percebemos a estátua de bronze azinhavre em homenagem ao Imperador Alexandre II, “O Libertador”, a sua cabeça, um pouso predilecto das gaivotas.

Gaivota pousada na cabeça da estátua do Czar Alexandre II, Helsínquia

Tendo estado tantos anos sob o jugo russo e sueco, vizinha desses ex-impérios, Helsínquia sofreu óbvias influências arquitectónicas e urbanísticas de Estocolmo e, ainda mais, de São Petersburgo, a Janela Russa para a Europa.

Helsínquia carece da expansão e grandiosidade de São Petersburgo, de praças e palácios imensos como o conjunto da Praça do Palácio e o Hermitage. E de réplicas palacianas de Versailles, casos dos Palácios de Peterhof e de Catarina.

A partir da independência de 1917, as autoridades focaram-se em erguer edifícios homenageantes do nacionalismo suómi, alinhados com o progressismo político-social decorrente da implantação da república.

Arquitectura e Design Há Muito Inspiradores

Instigados pelo clima austero, a urbanizar, construir, equipar e decorar sem mácula, os países nórdicos formaram alguns dos melhores urbanistas, arquitectos e decoradores do Mundo.

Sobretudo durante a década de 1950, mas também daí em diante, Helsínquia beneficiou do talento de arquitectos e designers finlandeses que, ainda por cima, surgiram aos pares e aos trios:

Alvaar, Aino e Elissa Alto, Eero e Eliel Saarinen, Eero Arnio, Lars Sonck e afins, autores de obras como a igreja de Temppeliaukio, a biblioteca Oodi, o Salão da Finlândia, o Ateneu, o Palácio de Vidro e o Museu de Arte Amos Rex, o Museu de Arte Contemporânea Kiasma e, tantos outros.

Estátua de Mannerheim, ao lado do Museu Kiasma.

Só a arquitectura da cidade dar-nos-ia que fazer para mais de um mês. E ainda há o design, a que já dedicámos um anterior artigo.

Com menos tempo do que desejávamos, sacrificamos momentos de lazer em esplanadas e bares.

Em vez, cirandamos, a pé, de autocarro e a bordo dos eléctricos verdes-amarelos emblemáticos.

Eléctrico cruza a capital finlandesa

Em busca das obras criativas que distinguem Helsínquia das restantes grandes urbes bálticas:

o monumento em forma de órgão musical ao compositor Jean Sibelius, no Sibelius Park.

Monumento tubular do Sibelius Park

Logo, a estátua inusitada dos três ferreiros, um dos pontos de encontro favoritos dos helsiquienses.

Mais pelo sistema de aquecimento instalado sob a rua Aleksanterikatu que previne a neve e o gelo, mesmo quando fazem -10ºC, que pela companhia dos trabalhadores encalorados e nus.

Estátua dos Três Ferreiros, Helsínquia,

Conflitos Europeus que deixaram Marcas

A estátua, da autoria de Felix Nylund, preserva danos causados por um bombardeamento durante a Guerra da Continuação (1941-1944) quando, num contexto complexo e ameaçador, a Finlândia se viu forçada a aliar-se com a Alemanha Nazi, contra a União Soviética que bombardeou posições Nazis em vésperas do início da Operação Barbarrossa.

Com a reviravolta no conflito e a supremacia Soviética, a Finlândia viu-se forçada a ceder em definitivo à U.R.S.S. três partes do seu território, o seu “braço direito” de Petsamo, a região de Salla e a Karélia finlandesa. Mesmo assim mutilada, a jovem nação suómi sobreviveu ao pior conflito de sempre.

Helsínquia, essa, sofreu os danos de 350 bombas soviéticas, cerca de 50 edifícios destruídos, 90 vítimas mortais. Uma destruição comedida, se tivermos em conta a que devassou boa parte da Europa e do Mundo.

Para felicidade dos muitos forasteiros que, como nós, a descobrimos e voltamos a descobrir.

A frente histórica de Helsínquia, ao anoitecer

Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Saariselkä, Finlândia

Pelas Terras (não muito) altas da Finlândia

A oeste do monte Sokosti (718m) e do imenso PN Urho Kekkonen, Saariselkä desenvolveu-se enquanto polo de evasão na Natureza. Chegados de Ivalo, é lá que estabelecemos base para uma série de novas experiências e peripécias. A uns 250km enregelantes a norte do Círculo Polar Árctico.
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Inari, Finlândia

O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal

Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Saariselkä, Finlândia

Pelas Terras (não muito) altas da Finlândia

A oeste do monte Sokosti (718m) e do imenso PN Urho Kekkonen, Saariselkä desenvolveu-se enquanto polo de evasão na Natureza. Chegados de Ivalo, é lá que estabelecemos base para uma série de novas experiências e peripécias. A uns 250km enregelantes a norte do Círculo Polar Árctico.
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Sirocco, Arabia, Helsinquia
Arquitectura & Design
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
cavaleiros do divino, fe no divino espirito santo, Pirenopolis, Brasil
Cerimónias e Festividades
Pirenópolis, Brasil

Cavalgada de Fé

Introduzida, em 1819, por padres portugueses, a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis agrega uma complexa rede de celebrações religiosas e pagãs. Dura mais de 20 dias, passados, em grande parte, sobre a sela.
Porvoo, Finlândia, armazéns
Cidades
Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal

Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
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Cultura
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Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
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Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
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Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Étnico
São Nicolau, Cabo Verde

Fotografia dess Nha Terra São Nicolau

A voz da saudosa Cesária Verde cristalizou o sentimento dos cabo-verdianos que se viram forçados a deixar a sua ilha. Quem visita São Nicolau ou, vá lá que seja, admira imagens que a bem ilustrem, percebe porque os seus lhe chamam, para sempre e com orgulho, nha terra.
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O Terreno e o Celestial

Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
História
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
vista monte Teurafaatiu, Maupiti, Ilhas sociedade, Polinesia Francesa
Ilhas
Maupiti, Polinésia Francesa

Uma Sociedade à Margem

À sombra da fama quase planetária da vizinha Bora Bora, Maupiti é remota, pouco habitada e ainda menos desenvolvida. Os seus habitantes sentem-se abandonados mas quem a visita agradece o abandono.
Caminhantes andam sobre raquetes na neve do PN Urho Kekkonen
Inverno Branco
Saariselkä, Finlândia

Pelas Terras (não muito) altas da Finlândia

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Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Jingkieng Wahsurah, ponte de raízes da aldeia de Nongblai, Meghalaya, Índia
Natureza
Meghalaya, Índia

Pontes de Povos que Criam Raízes

A imprevisibilidade dos rios na região mais chuvosa à face da Terra nunca demoveu os Khasi e os Jaintia. Confrontadas com a abundância de árvores ficus elastica nos seus vales, estas etnias habituaram-se a moldar-lhes os ramos e estirpes. Da sua tradição perdida no tempo, legaram centenas de pontes de raízes deslumbrantes às futuras gerações.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Rio Celeste, Parque Nacional Volcan Tenório, Costa Rica
Parques Naturais
PN Volcán Tenório, Costa Rica

O Rio que Espelha o Céu da Costa Rica

Até 2018, boa parte das encostas do vulcão Tenório (1916m) mantinham-se inacessíveis e desconhecidas. Nesse ano, a concretização de uma estrada íngreme abriu caminho à estação ranger de El Pilón. A partir da actual entrada, cumprimos quase 9km luxuriantes ao longo do rio Celeste, suas quedas d’água, lagoas e nascentes termais.
San Cristobal de Las Casas, Chiapas, Zapatismo, México, Catedral San Nicolau
Património Mundial UNESCO
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Personagens
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Praias
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Camponesa, Majuli, Assam, India
Religião
Majuli, Índia

Uma Ilha em Contagem Decrescente

Majuli é a maior ilha fluvial da Índia e seria ainda uma das maiores à face da Terra não fosse a erosão do rio Bramaputra que há séculos a faz diminuir. Se, como se teme, ficar submersa dentro de vinte anos, mais que uma ilha, desaparecerá um reduto cultural e paisagístico realmente místico do Subcontinente.
Sobre Carris
Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Cabine lotada
Sociedade
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Maria Jacarés, Pantanal Brasil
Vida Selvagem
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.