Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita


A Crucificação em Helsínquia
Derradeira cena da Via Crucis representada no cimo da escadaria da Catedral de Helsínquia.
Helsínquia iluminada
Vista da zona marginal e histórica de Helsínquia, ao cair da noite.
A caminho do calvário
Actor que representa Jesus Cristo carrega a cruz para o cimo da Catedral de Helsínquia, sob os holofotes.
Em cena
Iluminação destaca actores da Via Crucis no cimo da escadaria.
Helsingin tuomiokirkko
Transeuntes passam junto à catedral luterana evangélica de Helsínquia.
Lavar de mãos
Cristo, ao lado de um dos ladrões, é condenado à morte por Pilatos na penúltima estação da Via Crucis de Helsínquia.
Contemplação gélida
Passageiros de um ferry observam a frente marítima histórica de Helsínquia, em mais um dia frígido.
Cruz de Cristo
Personagem de Cristo leva a cabo uma das cenas derradeiras da Via Crucis de Helsínquia.
Templo Supremo
Catedral de Helsínquia, destacada sobre o casario à beira da doca da capital finlandesa.
Apoio Crucial
Auxiliar da representação da Via Crucis transporta a cruz de Cristo para o cimo da escadaria da catedral.
A Outra Cruz
Um dos ladrões crucificados pelos romanos ao lado de Jesus Cristo pendurado na sua cruz, no cimo da escadaria da catedral de Helsínquia.
Via Eléctrica
Eléctrico percorre uma rua do centro de Helsínquia, depois de passar em frente á catedral da capital finlandesa.
Torres Gémeas Luteranas
A igreja de Johannes, um dos templos luteranos mais emblemáticos de Helsínquia.
Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.

Deixamos Porvoo ainda a meio da tarde, em direcção a Helsínquia. No dia seguinte, a capital amanhece cinzenta e nevosa. Exploramo-la horas a fio sob uma meteorologia inclemente até que, mais próximo do anoitecer, as nuvens debandam e se instala uma bonança recompensadora.

Instalamo-nos numa saliência estrutural sobre o Mar Báltico, ao lado da doca de ferries internacionais. Dali, observamos o longo pôr-do-sol boreal e a iluminação artificial a destacar a catedral de Helsínquia sobre o casario histórico submisso.

Helsínquia iluminada

Vista da zona marginal e histórica de Helsínquia, ao cair da noite.

Assim que o céu enegrece, caminhamos para o interior da cidade à procura da estação inicial da sua 17ª representação da Via Crucis, prestes a ser levada a cabo pela Congregação Catedral de Helsínquia e pela Ristin Tien Tuki ry, uma associação ecuménica encarregue de assegurar o evento.

A Multidão Crente que Disputa os Melhores Lugares da Cidade

Encontramo-lo numa encosta limítrofe do Parque Kaisaniemen despida de folhagem, coberta de uma boa altura de neve e invadida por um público agasalhado e entusiasta. A multidão disputa os melhores lugares para acompanhar as provações de Cristo entre um extenso elenco de cidadãos de uma Jerusalém fino-romana hostil às suas crenças e pregações, e mais frígida que nunca.

Lavar de mãos

Cristo, ao lado de um dos ladrões, é condenado à morte por Pilatos na penúltima estação da Via Crucis de Helsínquia.

Jesus é detido por um pequeno esquadrão de centuriões e conduzido à presença de Pôncio Pilatos, seguido por um cortejo de figurantes históricos que avança pelas avenidas Unionkatu e Yrjö-Koskisen katu à luz de velas.

A representação continua, elegante e grandiosa, no cimo da escadaria da Säätytalo (A Casa dos Estados) adaptado a palácio do governador romano, onde o povo judeu acaba por optar pela libertação do prisioneiro insurgente Barrabás, condenando, assim, Cristo à Crucificação.

A Reencenação Pomposa em Frente à Catedral de Helsínquia

A procissão de actores, figurantes, e o público muda-se, então, para as imediações da Catedral onde muitos mais espectadores aguardam a acção.

Ali, Cristo vence uma nova escadaria, desta vez com a sua pesada cruz ao ombro, numa subida penosa que um foco redondo acompanha e evidencia, facilitada por um auxiliar nosso contemporâneo que os encenadores acrescentaram sem qualquer complexo.

A caminho do calvário

Actor que representa Jesus Cristo carrega a cruz para o cimo da Catedral de Helsínquia, sob os holofotes.

Entre as falas e os gritos dramáticos das personagens bíblicas, trechos de cânticos líricos combinados com violinos e outros instrumentos, Cristo e os ladrões encontram o calvário em frente à fachada altiva do templo.

Após a morte, o Redentor desce da cruz pelo seu próprio pé, a escadaria entra na penumbra e é subida por dezenas de actores e figurantes que seguram velas e tochas num derradeiro momento multi-sensorial de espectáculo religioso.

A Crucificação em Helsínquia

Derradeira cena da Via Crucis representada no cimo da escadaria da Catedral de Helsínquia

Retira-se para os seus domicílios ou para os inúmeros refúgios profanos e nocturnos de Helsínquia.

Em termos de calendário, entretanto, a Semana Santa deu lugar à Páscoa. Estava na hora de descobrirmos o lado pagão da época. Em Seurasaari.

Guwahati, India

A Cidade que Venera Kamakhya e a Fertilidade

Guwahati é a maior cidade do estado de Assam e do Nordeste indiano. Também é uma das que mais se desenvolve do mundo. Para os hindus e crentes devotos do Tantra, não será coincidência lá ser venerada Kamakhya, a deusa-mãe da criação.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Arménia

O Berço do Cristianismo Oficial

Apenas 268 anos após a morte de Jesus, uma nação ter-se-á tornado a primeira a acolher a fé cristã por decreto real. Essa nação preserva, ainda hoje, a sua própria Igreja Apostólica e alguns dos templos cristãos mais antigos do Mundo. Em viagem pelo Cáucaso, visitamo-los nos passos de Gregório o Iluminador, o patriarca que inspira a vida espiritual da Arménia.
Espectáculos

O Mundo em Cena

Um pouco por todo o Mundo, cada nação, região ou povoação e até bairro tem a sua cultura. Em viagem, nada é mais recompensador do que admirar, ao vivo e in loco, o que as torna únicas.
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Marinduque, Filipinas

Quando os Romanos Invadem as Filipinas

Nem o Império do Oriente chegou tão longe. Na Semana Santa, milhares de centuriões apoderam-se de Marinduque. Ali, se reencenam os últimos dias de Longinus, um legionário convertido ao Cristianismo.
Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo

Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé
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Cruzadas à Brasileira

Os exércitos cristãos expulsaram as forças muçulmanas da Península Ibérica no séc. XV mas, em Pirenópolis, estado brasileiro de Goiás, os súbditos sul-americanos de Carlos Magno continuam a triunfar.
Pirenópolis, Brasil

Cavalgada de Fé

Introduzida, em 1819, por padres portugueses, a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis agrega uma complexa rede de celebrações religiosas e pagãs. Dura mais de 20 dias, passados, em grande parte, sobre a sela.
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Pelas Ruas Beliciosas da Via Dolorosa

Em Jerusalém, enquanto percorrem a Via Dolorosa, os crentes mais sensíveis apercebem-se de como a paz do Senhor é difícil de alcançar nas ruelas mais disputadas à face da Terra.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
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Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
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Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
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Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
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Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
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Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

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Situada no extremo oriental do Uzbequistão, Vale de Fergana, Margilan foi uma das escalas incontornáveis da Rota da Seda. Desde o século X, os produtos de seda lá gerados destacaram-na nos mapas, hoje, marcas de alta-costura disputam os seus tecidos. Mais que um centro prodigioso de criação artesanal, Margilan estima e valoriza um modo de vida uzbeque milenar.
Vai-e-vem fluvial
Vida Selvagem
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
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Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.