Frederiksted, Saint Croix, Ilhas Virgens Americanas

A Cidade da Emancipação das Índias Ocidentais Dinamarquesas


Engenhos do Açúcar
Iguana ao Sol
Whim Estate
O Velho Forte Frederik
“Freedom”
friedrieksted-saint-croix-ilhas-virgens-americanas-arcadas
Passeio à Chuva
Torre do Tempo
“Freedom” II
Uma Padaria Tropical
Modelo Escolar
Miúdos à Chuva
Silhuetas
Se Christiansted se afirmou como a capital e principal polo comercial da ilha de Saint Croix, a “irmã” do sotavento, Frederiksted teve o seu apogeu civilizacional quando lá se deu a revolta e posterior libertação dos escravos que garantiam a prosperidade da colónia.

Com o tempo que tínhamos para Saint Croix quase a esgotar-se, viramos a atenção para oeste e para a outra, a segunda e última, cidade da ilha.

A via progride para terras mais altas que nos revelam plantações do que sempre foi o principal cultivo destas partes, a cana-de-açúcar. E abaixo, a maior distância, o azul sem fim do Mar das Caraíbas, reforçado por novo dia solarengo, retalhado por nuvens tresmalhadas.

De autoestrada, a Melvin H. Evans Highway tem pouco ou nada, nem a largura, nem o trânsito que assim a validem. Dois ziguezagues aproximam-na da costa sul de Saint Croix e do seu aeroporto, ali protegido dos ventos do norte.

Regressamos a áreas esquadrilhadas por vias estreitas, ajustadas a um casario despretensioso.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-whim-estate

A Herança Colonial e Esclavagista do Estate Whim

Num tal de distrito Whim, deparamo-nos com a escala incontornável do Estate Whim, monumental enquanto grande casa colonial e esclavagista da ilha, a mais antiga propriedade local de produção de cana-de-açúcar e derivados.

E a única nas Ilhas Virgens, entretanto, transformada em museu.

Compõem-na uma mansão senhorial, uma enorme cozinha, aposentos dos escravos e um engenho de açúcar integrante de um complexo de processamento mais amplo.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-engenhos

Ao chegarmos à entrada da casa senhorial, erguida, em 1760, com paredes de pedra coral em formato oval, damos com a propriedade encerrada.

À imagem do sucedido noutras partes da Ilhas Virgens (Americanas e Britânicas) e das Antilhas, a passagem sucessiva dos furacões Irma e Maria, em Setembro 2017, tinha causado sérios danos. Sobretudo no telhado de telhinha quase de folha de que o vendaval arrancou uma secção frontal.

Nas traseiras, em jeito de ironia, duas peças de roupa perduram num estendal, presas apenas por quatro molas, lado a lado com um alguidar de latão e de uma velha tábua de lavar.

Sem acesso ao cerne colonial da fazenda, deambulamos em redor. Uma chaminé destaca-se bem acima de um velho trapiche, de um moinho e de um motor a vapor de 1847, que a humidade tropical mantém enferrujado.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-iguana

Iguanas recarregam-se ao sol, junto da velha casa dos escravos. Dormitam, tranquilizadas pela já longa ausência dos habituais visitantes.

Com a fazenda-museu aberta e a funcionar em pleno, teríamos muito mais a descobrir e a fotografar, sobretudo no seu interior secular e faustoso.

Dele barrados, prosseguimos rumo a Frederiksted, o destino final daquele périplo por Saint Croix.

Frederiksted, a outra Cidade na Costa Oeste de Saint Croix

O Whim State pouco distava da cidade. Ao longo dos anos, sempre dependeu do seu porto para exportar o açúcar e o rum que produzia.

O desenvolvimento histórico-colonial de Frederiksted resultaram dessa mesma dependência e interação, a das fazendas de cana-de-açúcar de Saint Croix do porto de águas profundas, da alfândega e das restantes infraestruturas e instituições e negócios da segunda cidade da ilha.

Uma flexão a 90º da Centerline Road em que seguíamos, deixa-nos na Christiansted Bypass que serve de artéria dos fundos a Frederiksted.

Num ápice, a própria configuração da costa oeste que a acolheu, atalha-nos caminho para a grelha rectangular do centro e para a marginal que lhe serve de montra caribenha.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-miudosA Génese Mercantil e Norte-Europeia de Frederiksted

A cidade foi erguida em, 1700, sob supervisão de um urbanizador oficial, Jens Beckfor. No plano inicial, contava com 14 quadras habitacionais por outras 14.

Foi concluída com apenas 7 por 7, de maneira a conceder mais espaço ao comércio que se esperava que viesse a florescer.

Estamos em plena hora de calor. Cumulus nimbus altivos começam a intensificar-se no céu acima. Do tempo que levávamos à descoberta das Antilhas, sabíamos bem o que aquele céu pesado significava.

O mesmo sol inclemente que carregava o firmamento, submetia os transeuntes à sombra da sucessão de arcadas da Strand Street, assim erguida pelos dinamarqueses também em função das suas peles alvas e da pouca melanina e resistência que oferecem aos raios solares.

Tal como fizeram em Christiansted, os prédios que ali alinharam e que incluíam as arcadas eram quase todos amarelos. Um outro de um azul ou verde claro, quebravam a uniformidade que, de outra maneira, aborreceria a vista.

A Resistência algo Decadente do Forte Frederik

No seu todo, contrastavam com os tons de esmeralda e turquesa do Mar das Caraíbas e destoavam sobremaneira do vermelho gasto e descascado do velho Forte Frederik.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-Forte-Frederik

Uns poucos visitantes cirandavam para cá e para lá, em busca de novidades.

A nós, deslumbrou-nos a inesperada decadência da fortaleza, bem distinta do estado do Forte Christiansvaern à entrada de Christiansted, esse, belo e amarelo, imaculado e envolto de um ervado e jardim condizente.

Já o forte Frederik parecia carecer do respeito pela importância que sempre manteve.

Uma Intrusão do Reino da Dinamarca-Noruega num Domínio Caribenho Disputado

Foi o reino Dinamarquês-norueguês que ditou a sua construção, levada a cabo entre 1752 e 1760. À data, as Antilhas (Grandes e Pequenas) eram disputadas de forma acérrima entre Inglaterra, França, Holanda e Espanha.

Pouco habitual naquelas paragens tropicais do mundo, o reino Dinamarca-Noruega teve que se esforçar a dobrar para não perder as suas ilhas, em parte encontradas sem potência dominante e ocupadas (Saint Thomas e Saint John), noutra parte, adquiridas à companhia das Índias Ocidentais Francesas (Saint Croix).

A ameaça não estava apenas nas grandes nações europeias. O termo “Piratas das Caraíbas” tem a sua razão histórica de ser. Fossem independentes, ou “patrocinados” pelas Coroas europeias para assaltarem as rivais, uma vasta corja de piratas, corsários e, mais tarde, flibusteiros sulcavam aquele mesmo mar, de olho no que quer que parecesse oportuno.

Galeões sobrecarregados, portos e cidades pouco protegidos viam-se invariavelmente vítimas. Enriquecida pelos proveitos da cana-de-açúcar, Frederiksted fez o mínimo dos mínimos para resistir.

De volta à fachada sul da fortificação, a caminho do coreto no âmago do Parque Buddhoe, damos de caras com a Oscar E. Henry Customs House e, em frente, com uma estátua de bronze com visual dramático.

Um tronco desnudado sopra num grande búzio. A estátua tem o nome de “Freedom”.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-freedom

Frederiksted, e a Emancipação dos Escravos de Saint Croix

Quando a analisamos, associamo-la de imediato ao episódio histórico mais badalado de Frederiksted, e razão de ser do nome do parque por que caminhávamos.

Em 1848, tudo se mantinha na mesma ordem e opressão colonial em que as Índias Ocidentais Dinamarquesas prosperavam há quase dois séculos.

Até que, a 3 de Julho desse mesmo ano, já quinze contados após a o Acto Britânico de Abolição da escravatura, um escravo libertado e artesão respeitado de nome Moses Gottlieb – mais conhecido como General Buddhoe – planeou e suscitou uma revolta dos homens mantidos escravos na Whim State e outras plantações da ponta oeste de Saint Croix.

Os escravos juntaram-se e precipitaram-se numa marcha incendiária que ficou conhecida por “Fireburn” e veio a granjear a Frederiksted o epíteto de “Freedom City”.

Nesse mesmo dia, conseguiram forçar que o Governador-General da ilha, Peter von Scholten, proclamasse no Forte Frederik e sem retorno, a sua emancipação dos fazendeiros que, a contra-corrente da História, os mantinham cativos.

Daí em diante, sem mão-de-obra gratuita, os Dinamarqueses viram-se mais e mais em apuros para preservarem as suas longínquas colónias.

Aos poucos, abandonaram-nas aos ex-escravos e a uns quantos europeus resistentes.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-torre-relogio

O Grande Maremoto das Ilhas Virgens de 1867

Em 1867, uns e outros, passaram por uma provação que os apanhou de surpresa.

Um sismo de grande intensidade gerou vagas com quase oito metros de altura que entraram pela cidade adentro. O sismo e maremoto das Ilhas Virgens causou uma destruição generalizada e pelo menos cinco mortos.

Pouco depois do virar para o século XX, a debandada dos dinamarqueses oficializou-se. Ao abrigo do Tratado das Índias Ocidentais Dinamarquesas, de 1917, os Estados Unidos adquiriram as três ilhas principais do arquipélago por 25 milhões de dólares.

Ano após ano, as ilhas e Frederiksted afro-americanizaram-se até à realidade que lá desvendamos.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-freedom-2

A Frederiksted Algo Americanizada dos Nossos Dias

Hoje, a cidade possui o único porto de cruzeiros de Saint Croix. Desenvolveu uma existência bipolar, alterável consoante a presença e a ausência dos grandes navios e da inundação de visitantes dos Estados Unidos contíguos.

Num dia sem cruzeiros, continuamos a navegar no marasmo pós-colonial intrigante, decadente e sedutor de Frederiksted.

Do nada, um grupo de colegas trajadas com fatos escolares, aflui ao pontão à frente do forte. Guiadas por um fotógrafo voluntário, entregam-se a uma produção sob o mote da sensualidade académica.

Entretemo-nos a apreciar as suas poses e expressões quando os cumulus nimbus que toda a tarde vimos elevarem-se, ditaram o término do recreio.

Chuvada Tropical em Plenos Trópicos Caribenhos

Uma bátega tropical como há muito não apanhávamos, castiga Frederiksted sem apelo. As estudantes e uns poucos transeuntes mal têm tempo de chegar às arcadas que os dinamarqueses fizeram protectoras.

Quando lá se abrigam, estão já ensopados, conformados e até algo intimidados pela inesperada intempérie.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-miudos

Três adolescentes em trajes de banho surgem do nada. Refugiam-se mesmo ao nosso lado.

Trocamos umas poucas palavras de circunstância. “Isto, a esta hora costuma demorar!” alertam-nos como quem avisa que mais valia darmos corda às pernas.

Um adulto que chega numa pick-up manda-lhes um grito. O trio de adolescentes despede-se à pressa. Some-se para sul da cidade, sobre a caixa da carrinha,.

Ainda esperamos um pouco, a ver se o tempo os contradizia.

Assim que percebemos o quanto lhes assistia a razão, rendemo-nos à chuva, em busca da boleia que tínhamos combinada de volta a Christiansted.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-silhuetas

Christiansted, St. Croix, Ilhas Virgens Americanas

Nos Fundos das Antilhas Afro-Dinamarquesas-Americanas

Em 1733, a Dinamarca comprou a ilha de Saint Croix à França, anexou-a às suas Índias Ocidentais em que, com base em Christiansted, lucrou com o trabalho de escravos trazidos da Costa do Ouro. A abolição da escravatura tornou as colónias inviáveis. E uma pechincha histórico-tropical que os Estados Unidos preservam.
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os "Caribanhos" Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Montserrat, Pequenas Antilhas

A Ilha do Vulcão que se Recusa a Adormecer

Abundam, nas Antilhas, os vulcões denominados Soufrière.  O de Montserrat, voltou a despertar, em 1995, e mantém-se um dos mais activos. À descoberta da ilha, reentramos na área de exclusão e exploramos as áreas ainda intocadas pelas erupções.  
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Fort-de-France, Martinica

Liberdade, Bipolaridade e Tropicalidade

Na capital da Martinica confirma-se uma fascinante extensão caribenha do território francês. Ali, as relações entre os colonos e os nativos descendentes de escravos ainda suscitam pequenas revoluções.
Saint-Pierre, Martinica

A Cidade que Renasceu das Cinzas

Em 1900, a capital económica das Antilhas era invejada pela sua sofisticação parisiense, até que o vulcão Pelée a carbonizou e soterrou. Passado mais de um século, Saint-Pierre ainda se regenera.
Basseterre, São Cristóvão e Neves

Uma Capital ao Nível do Mar das Caraíbas

Instalada entre o sopé da montanha Olivees e o oceano, a diminuta Basseterre é a maior cidade de São Cristóvão e Neves. Com origem colonial francesa, há muito anglófona, mantém-se pitoresca. Desvirtuam-na, apenas, os gigantescos cruzeiros que a inundam de visitantes de toca-e-foge.
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Guadalupe, Antilhas Francesas

Guadalupe: Um Caribe Delicioso, em Contra-Efeito Borboleta

Guadalupe tem a forma de uma mariposa. Basta uma volta por esta Antilha para perceber porque a população se rege pelo mote Pas Ni Problem e levanta o mínimo de ondas, apesar das muitas contrariedades.
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Charlotte Amalie, Ilhas Virgens Americanas

De Porto Cervejeiro da Dinamarca a Capital das Caraíbas Americanas

Os dinamarqueses fundaram Charlotte Amalie, em 1666 e, pouco depois, já lá abundavam as salas de cerveja. A cidade prosperou até que sucessivas tragédias e a abolição da escravatura a condenaram à decadência. No início do séc. XX, os Estados Unidos adquiriram as Índias Ocidentais Dinamarquesas. Charlotte Amalie evoluiu para uma sempre atarefada escala de cruzeiros.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Fiel em frente à gompa A gompa Kag Chode Thupten Samphel Ling.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 15º - Kagbeni, Nepal

Às Portas do ex-Reino do Alto Mustang

Antes do século XII, Kagbeni já era uma encruzilhada de rotas comerciais na confluência de dois rios e duas cordilheiras em que os reis medievais cobravam impostos. Hoje, integra o famoso Circuito dos Annapurnas. Quando lá chegam, os caminhantes sabem que, mais acima, se esconde um domínio que, até 1992, proibia a entrada de forasteiros.
A pequena-grande Senglea II
Arquitectura & Design
Senglea, Malta

A Cidade Maltesa com Mais Malta

No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Salto para a frente, Naghol de Pentecostes, Bungee Jumping, Vanuatu
Cerimónias e Festividades
Pentecostes, Vanuatu

Naghol de Pentecostes: Bungee Jumping para Homens a Sério

Em 1995, o povo de Pentecostes ameaçou processar as empresas de desportos radicais por lhes terem roubado o ritual Naghol. Em termos de audácia, a imitação elástica fica muito aquém do original.
Museu do Petróleo, Stavanger, Noruega
Cidades
Stavanger, Noruega

A Cidade Motora da Noruega

A abundância de petróleo e gás natural ao largo e a sediação das empresas encarregues de os explorarem promoveram Stavanger de capital da conserva a capital energética norueguesa. Nem assim esta cidade se conformou. Com um legado histórico prolífico, às portas de um fiorde majestoso, há muito que a cosmopolita Stavanger impele a Terra do Sol da Meia-Noite.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Cultura
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
mural de extraterrestre, Wycliffe Wells, Australia
Em Viagem
Wycliffe Wells, Austrália

Os Ficheiros Pouco Secretos de Wycliffe Wells

Há décadas que os moradores, peritos de ovnilogia e visitantes testemunham avistamentos em redor de Wycliffe Wells. Aqui, Roswell nunca serviu de exemplo e cada novo fenómeno é comunicado ao mundo.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Étnico
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Twyfelfontein, Ui Aes, Twyfelfontein, Adventure Camp
História
Twyfelfontein - Ui Aes, Namíbia

À Descoberta da Namíbia Rupestre

Durante a Idade da Pedra, o vale hoje coberto de feno do rio Aba-Huab, concentrava uma fauna diversificada que ali atraía caçadores. Em tempos mais recentes, peripécias da era colonial coloriram esta zona da Namíbia. Não tanto como os mais de 5000 petróglifos que subsistem em Ui Aes / Twyfelfontein.
Ilha do Norte, Nova Zelândia, Maori, Tempo de surf
Ilhas
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Inverno Branco
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Natureza
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Sal Muito Grosso
Parques Naturais
Salta e Jujuy, Argentina

Pelas Terras Altas da Argentina Profunda

Um périplo pelas províncias de Salta e Jujuy leva-nos a desvendar um país sem sinal de pampas. Sumidos na vastidão andina, estes confins do Noroeste da Argentina também se perderam no tempo.
Em plena costa do Ouro
Património Mundial UNESCO
Elmina, Gana

O Primeiro Jackpot dos Descobrimentos Portugueses

No séc. XVI, Mina gerava à Coroa mais de 310 kg de ouro anuais. Este proveito suscitou a cobiça da Holanda e da Inglaterra que se sucederam no lugar dos portugueses e fomentaram o tráfico de escravos para as Américas. A povoação em redor ainda é conhecida por Elmina mas, hoje, o peixe é a sua mais evidente riqueza.
Personagens
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, Punta Cahuita vista aérea
Praias
Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas

Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
Cortejo garrido
Religião
Suzdal, Rússia

Mil Anos de Rússia à Moda Antiga

Foi uma capital pródiga quando Moscovo não passava de um lugarejo rural. Pelo caminho, perdeu relevância política mas acumulou a maior concentração de igrejas, mosteiros e conventos do país dos czares. Hoje, sob as suas incontáveis cúpulas, Suzdal é tão ortodoxa quanto monumental.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Sociedade
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
manada, febre aftosa, carne fraca, colonia pellegrini, argentina
Vida Quotidiana
Colónia Pellegrini, Argentina

Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
Transpantaneira pantanal do Mato Grosso, capivara
Vida Selvagem
Pantanal do Mato Grosso, Brasil

Transpantaneira, Pantanal e Confins do Mato Grosso

Partimos do coração sul-americano de Cuiabá para sudoeste e na direcção da Bolívia. A determinada altura, a asfaltada MT060 passa sob um portal pitoresco e a Transpantaneira. Num ápice, o estado brasileiro de Mato Grosso alaga-se. Torna-se um Pantanal descomunal.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.