Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas


Zona por Desminar
O Malogrado “Vanessa”
Reduza a Velocidade
Frota pesca
Voo Livre
Capela da Nossa Senhora dos Navegantes
Coiote em Busca
Deserto Namibe vs Oceano Atlântico
Dunas Douradas do Namibe
Vulto sobre Dunas
Leão-marinho em Fuga
Às Portas da Zona da Morte
Enseada a sul do rio Curoca
Motoreta Bandex
tombwa-namibe-porto-alexandre-angola-mural-colorido
A. Chipandega
Café da Utopia
Semente de Welwischia mirabilis
Dunas Sarapintadas
Gado nos Arcos
Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.

O recobro em Moçâmedes dura o que dura.

Partimos da cidade o mais cedo que conseguimos, tendo em conta a reparação do pneu furado na tarde passada e umas compras de mantimentos incontornáveis.

Voltamos a passar pela lagoa (seca) dos Arcos. Encontramo-la, por fim, iluminada por um sol matinal radiante.

Atraídos pela vegetação que sobrevive da água subterrânea e de lamas superficiais, distintos agrupamentos de gado frequentam-na.

Uma manada de vacas pasta na base das falésias que os Arcos epónimos da lagoa integram.

Um rebanho de cabras, em busca de melhor e disciplinado, ascende um trilho que dá acesso a árvores com folhas suculentas.

Cirandamos, por ali, atentos aos seus movimentos e a como enriqueciam a paisagem. Pouco tempo depois, revertemos o trajecto em busca da Estrada Nacional 100 que nos levaria mais para sul.

À saída dos Arcos, passamos pelo mesmo lugarejo que lhe serve de portal e pela mesma bandeira do MPLA que, à imagem de tantas outras disseminadas por Angola, exibe a filiação das suas gentes ao partido eternizado no poder.

Em vez de seguir por uma via demarcada, Alexandre, o guia que nos conduz, decide confiar na secura da vastidão e na sua já comprovada capacidade de navegação.

Confrontado com uma imensidão inóspita sulcada por marcas de rodagem e sem vista do Atlântico, improvisa um rumo, atento apenas às manchas mais escuras, indicativas de areias em que o jipe se atolaria.

À Procura de Welwítschias Mirabilis

Chegamos ao asfalto incólumes. Deixamo-lo instantes depois para um tal de Desfiladeiro dos Flamingos, que Alexandre percorre na direcção do oceano. A determinada altura, apercebemo-nos que o salpica uma colónia de welwítschias.

Mais rodada no que diz respeito à sua promoção turística, há muito que a Namíbia promove esta grande planta endémica do deserto Namibe como a sua flor nacional, marca emblemática de cerveja e afins.

O Namibe angolano é, todavia, o mesmo. Apenas mais setentrional. As welwítschias mirabilis despontam das suas areias em lugares inesperados e remotos como aquele.

Tornam-nos ainda mais místicos e mirabolantes, como a planta em si, um quase-milagre do deserto que se desenrola em longas folhas tentaculares que justificam o nome popular de polvo-do-deserto.

Alexandre ilustra-nos como se dividem em espécimes machos e fêmeas.

Como se buscam uns aos outros, munidos de flores distintas que se polinizam e, assim, perpetuam a inusitada espécie gimnospérmica.

Examinamo-las e fotografamo-las com a admiração que nos merecem. Após o que voltamos a retroceder em busca do asfalto.

Apontamos à estrada litoral que ramifica da EN100. Cruzamos o rio Curoca, a umas poucas centenas de metros da foz.

Do seu vestígio de caudal perdido num leito pedregoso e ressequido, seguimos para sul.

Litoral do Namibe Abaixo, Rumo à Velha Porto Alexandre, actual Tombwa

Detemo-nos num promontório ventoso de que de destaca um templo cristão ermo, acompanhado da beira da estrada, pelas ruínas de uma casa com visual colonial que alguém identificou como “Café Mito da Utopia”.

Completamos a curta peregrinação até á Capela da Nª Srª dos Navegantes.

Da orla costeira que a acolhe, vemos as areias do deserto deslizarem encosta nua abaixo e juntarem-se ao Atlântico verde-azulado.

Dali, avançamos até à cidade, em tempos coloniais portugueses conhecida como Porto Alexandre, hoje, baptizada com o nome local das plantas welwítschia: Tombwa.

A Génese Lusa e Piscatória de Tombwa

Porto Alexandre foi fundada, por volta de 1863, diz-se que por pescadores de Olhão a que, mais tarde (1921), se juntaram outros originários de Vila do Conde que terão abandonado o Brasil por se recusarem a perder a nacionalidade portuguesa.

Durante o século XX, a enorme quantidade de peixe ali atraída pelas águas frias e ricas em nutrientes da Corrente de Benguela, sustentou a migração de milhares de angolanos e o desenvolvimento de uma séria actividade piscatória, dotada de infraestruturas condizentes.

De tal maneira que, em 1961, Porto Alexandre se tornou cidade e atraiu visitas regulares de sul-africanos adeptos da pesca recreativa.

A sobrepesca e a subida da temperatura da água devido ao aquecimento global fizeram com que os peixes diminuíssem.

Ainda assim, quando percorremos a rua marginal de Tombwa, vemos as praias pejadas de embarcações de pesca.

São barcos que, malgrado as adversidades, continuam a alimentar os quase 50 mil habitantes da cidade.

Tombwa retém boa parte dos edifícios erguidos nos anos anteriores à independência angolana: a escola primária, a igreja, dezenas de vivendas com óbvia arquitectura lusa.

Destoam, sobretudo, alguns prédios e os murais garridos em redor da rotunda que faz girar o trânsito no centro da cidade. Almoçamos ali por perto, enquanto Alexandre compra um bidon e alguns mantimentos ainda em falta.

Para sul de Tombwa, o asfalto deixa de ter lugar. Voltamos a sulcar uma extensão arenosa por que nem todos se aventuram.

Por essa altura, Alexandre tinha voltado a retirar boa parte do ar aos pneus do jipe.

Avançamos, como que numa levitação acelerada, areal a perder de vista adentro.

PN Iona: do Malogrado navio “Vanessa” ao Portal para o Grande Parque

O condutor e guia leva-nos até à beira-mar. Lá nos revela o “Vanessa”, um barco de pesca encalhado e que as marés fizeram afundar na areia.

Quando chegamos, as suas torres e estruturas descobertas servem de pouso a corvos-marinhos.

A embarcação era apenas uma de centenas derrotadas pelo mar traiçoeiro ao largo do Deserto do Namibe.

Mais para sul, já em território namibiano, os barcos naufragados e entregues às areias são tantos que esse litoral foi baptizado de Costa dos Esqueletos.

No entretanto, regressamos a um interior ligeiramente elevado do deserto.

O Parque Nacional Iona tinha, por ali, um posto de controle e de abrigo dos seus rangers.

Era suposto lá nos registarmos.

Fazemo-lo segundo indicações do oficial de serviço A.Chipandega.

Monitorados ainda por um coiote habituado a por ali cirandar, atento a qualquer oferenda dos humanos.

Um cartaz alerta para uma zona ainda minada, um dos legados trágicos da longa Guerra Civil Angolana.

PN Iona: em Busca das Grandes Dunas Rosa

Seguimos noutra direcção. Na das reputadas Dunas Rosa do Iona, um sem fim de dunas hiperbólicas a que o sol rasante confere o tom. Para as alcançarmos, temos que passar para o areal limiar, o batido pelas vagas do Atlântico.

Em plena época do cacimbo, o forte vento vespertino estendia-as quase até à base das dunas.

Com a maré-vazante já bastante recuada, o alcance das ondas concede-nos uma margem de manobra aventurosa que, como outros guias-condutores da zona, Alexandre Rico tinha aprendido a controlar.

Avançamos, assim, sobre a areia molhada e endurecida.

Na maior parte do percurso, a salvo das vagas, mas, a espaços, por elas apanhados e com a progressão do jipe comprometida pela água.

Sobrevivemos a umas quatro ou cinco incursões do mar.

Após um desses sustos, damos de caras com uma foca enorme que, desajeitada, se arrasta areia abaixo, ansiosa pela segurança do oceano.

Adiante, Alexandre detém o jipe: “A partir daqui é a zona da morte.

Noite Passada às Portas da Zona da Morte

Durante o cacimbo já não podemos avançar mais. As dunas são enormes e a distância é demasiada para a conseguirmos percorrer a salvo do mar.”

Ascendemos, a pé, ao ponto mais alto e panorâmico.

De lá, admiramos o confronto assombroso entre o Deserto do Namibe e o Atlântico, atormentados pelas rajadas de vento sul que nos atiravam areia das arestas dunais.

Fotografamos um ocaso filtrado por nuvens que enegreciam o horizonte ocidental.

Logo, refugiamo-nos na base de uma duna usada para pernoitas nas Dunas Rosa do Parque Nacional Iona

Lutamos contra o vento até conseguirmos estabilizar uma fogueira alimentada com troncos e ramos apanhados na praia. Cozinhamos e partilhamos uns petiscos.

E estórias de Angola, do deserto, da vida de Alexandre e de tudo um pouco.

Derreados pela longa viagem, pelo frio e, sobretudo, pela adrenalina gerada pelo derradeiro trecho, rendemo-nos ao desígnio de dormirmos no deserto.

A Aurora Resplandecente do Deserto do Namibe Dourado

O despertar prenda-nos com o Deserto do Namibe dourado pela aurora.

Aquela espécie de amostra gerou, em nós, um deslumbre absoluto. Ainda nos mantemos na ansiedade de regressarmos ao Parque Nacional Iona fora da época de Cacimbo.

De cruzarmos a Zona da Morte.

E de nos premiarmos com uma expedição à enigmática ilha da Baía dos Tigres.

COMO IR

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Quedas d'água de Kalandula, Angola

Angola em Catadupa

Consideradas as segundas maiores de África, as quedas d’água de Kalandula banham de majestade natural a já de si grandiosa Angola. Desde os tempos coloniais em que foram baptizadas em honra de D. Pedro V, Duque de Bragança, muito rio Lucala e história por elas fluiu.
Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola

Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Kolmanskop, Namíbia

Gerada pelos Diamantes do Namibe, Abandonada às suas Areias

Foi a descoberta de um campo diamantífero farto, em 1908, que originou a fundação e a opulência surreal de Kolmanskop. Menos de 50 anos depois, as pedras preciosas esgotaram-se. Os habitantes deixaram a povoação ao deserto.
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Sossusvlei, Namíbia

O Namibe Sem Saída de Sossusvlei

Quando flui, o rio efémero Tsauchab serpenteia 150km, desde as montanhas de Naukluft. Chegado a Sossusvlei, perde-se num mar de montanhas de areia que disputam o céu. Os nativos e os colonos chamaram-lhe pântano sem retorno. Quem descobre estas paragens inverosímeis da Namíbia, pensa sempre em voltar.
Walvis Bay, Namíbia

O Litoral Descomunal de Walvis Bay

Da maior cidade costeira da Namíbia ao limiar do deserto do Namibe de Sandwich Harbour, vai um domínio de oceano, dunas, nevoeiro e vida selvagem sem igual. Desde 1790, que a profícua Walvis Bay lhe serve de portal.
Cabo Ledo, Angola

O Cabo Ledo e a Baía do Regozijo

A apenas a 120km a sul de Luanda, vagas do Atlântico caprichosas e falésias coroadas de moxixeiros disputam a terra de musseque. Partilham a grande enseada forasteiros rendidos ao cenário e os angolanos residentes que o mar generoso há muito sustenta.
Serra da Leba, Angola

Aos Esses. Pela História de Angola.

Uma estrada ousada e providencial inaugurada nas vésperas da Revolução dos Cravos liga a planura do Namibe às alturas verdejantes da Serra da Leba. As suas sete curvas em gancho surgem no enfiamento de um passado colonial atribulado. Dão acesso a alguns dos cenários mais grandiosos de África.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Pela sombra
Arquitectura & Design
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Aventura
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
Cortejo Ortodoxo
Cerimónias e Festividades
Suzdal, Rússia

Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
Basseterre, São Cristóvão e Neves, St. Kitts, Berkeley Memorial
Cidades
Basseterre, São Cristóvão e Neves

Uma Capital ao Nível do Mar das Caraíbas

Instalada entre o sopé da montanha Olivees e o oceano, a diminuta Basseterre é a maior cidade de São Cristóvão e Neves. Com origem colonial francesa, há muito anglófona, mantém-se pitoresca. Desvirtuam-na, apenas, os gigantescos cruzeiros que a inundam de visitantes de toca-e-foge.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Cultura
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Em Viagem
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Jingkieng Wahsurah, ponte de raízes da aldeia de Nongblai, Meghalaya, Índia
Étnico
Meghalaya, Índia

Pontes de Povos que Criam Raízes

A imprevisibilidade dos rios na região mais chuvosa à face da Terra nunca demoveu os Khasi e os Jaintia. Confrontadas com a abundância de árvores ficus elastica nos seus vales, estas etnias habituaram-se a moldar-lhes os ramos e estirpes. Da sua tradição perdida no tempo, legaram centenas de pontes de raízes deslumbrantes às futuras gerações.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Trem do Serra do Mar, Paraná, vista arejada
História
Curitiba a Morretes, Paraná, Brasil

Paraná Abaixo, a Bordo do Trem Serra do Mar

Durante mais de dois séculos, só uma estrada sinuosa e estreita ligava Curitiba ao litoral. Até que, em 1885, uma empresa francesa inaugurou um caminho-de-ferro com 110 km. Percorremo-lo, até Morretes, a estação, hoje, final para passageiros. A 40km do término original e costeiro de Paranaguá.
Ponta de São Lourenço, Madeira, Portugal
Ilhas
Ponta de São Lourenço, Madeira, Portugal

A Ponta Leste, algo Extraterrestre da Madeira

Inóspita, de tons ocres e de terra crua, a Ponta de São Lourenço surge, com frequência, como a primeira vista da Madeira. Quando a percorremos, deslumbramo-nos, sobretudo, com o que a mais tropical das ilhas portuguesas não é.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Porto Santo, vista para sul do Pico Branco
Natureza
Vereda Terra Chã e Pico Branco, Porto Santo

Pico Branco, Terra Chã e Outros Caprichos da Ilha Dourada

No seu recanto nordeste, Porto Santo é outra coisa. De costas voltadas para o sul e para a sua grande praia, desvendamos um litoral montanhoso, escarpado e até arborizado, pejado de ilhéus que salpicam um Atlântico ainda mais azul.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Viajante acima da lagoa gelada de Jökursarlón, Islândia
Parques Naturais
Lagoa Jökursarlón, Glaciar Vatnajökull, Islândia

Já Vacila o Glaciar Rei da Europa

Só na Gronelândia e na Antárctica se encontram geleiras comparáveis ao Vatnajökull, o glaciar supremo do velho continente. E no entanto, até este colosso que dá mais sentido ao termo Terra do Gelo se está a render ao cerco inexorável do aquecimento global.
Ilha do Norte, Nova Zelândia, Maori, Tempo de surf
Património Mundial UNESCO
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Praia Balandra, México, Baja Califórnia, vista aérea
Praias
Playas Balandra e El Tecolote, Baja California Sur, México

Tesouros Balneares do Mar de Cortés

Proclamada, amiúde, a praia mais bonita do México, encontramos na enseada recortada de playa Balandra um caso sério de exotismo paisagístico. Em duo com a vizinha playa Tecolote, revela-se uma das beira-mares realmente imperdíveis da vasta Baixa Califórnia.
Páscoa em Helsínquia, Finlândia, iKids em Seurassari
Religião
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
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Sobre Carris
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Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Sociedade
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Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
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Vida Quotidiana
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Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
Barco e timoneiro, Cayo Los Pájaros, Los Haitises, República Dominicana
Vida Selvagem
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.