Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto


Uma aterragem como tantas outras
Avião da Jet Blue sobrevoa a praia de Maho com alguns banhistas a reagirem, outros nem por isso.
Aviso de jet blast danger-Maho beach-Sint Maarten
Transeunte passa junto ao aviso de perigo por jet blast, no limiar da pista do aeroporto Princess Juliana.
Multidão fotográfica
Pequena multidão de espectadores acompanha a descolagem de um jacto.
Um dos Grandes
Avião da KLM prestes a tocar a pista do aeroporto Princess Juliana de Sint Maarten.
Um salve-se quem puder
Banhistas e curiosos protegem-se dos efeitos dos jactos de um avião prestes a descolar.
Avião sobre banhistas-Maho Beach-Sint Maarten
Avião prestes a aterrar sobre banhistas no mar da Maho Beach.
Coreografia fotográfica
Grupo de visitantes da Maho Beach fotografa um avião a sobrevoá-los, prestes a aterrar.
Sunset Beach Bar
Cliente do Sunset Beach Bar parece integrar o aero-mural decorativo.
Ao Alcance
Mulher estica-se para diminuir a sua já pouca distância para um avião a jacto prestes a aterrar.
Flight Times
Prancha de surf com horários de chegada dos aviões ao aeroporto Princess Juliana.
Avião sobre o ocaso-Maho beach-Sint Maarten
Banhista fotografa avião em aproximação, em pleno ocaso.
À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.

A nossa primeira abordagem ao Princess Juliana e à Maho Beach provou-se, digamos assim, convencional.

Quarenta minutos após descolarmos do aeroporto Terrance B. Lettsome, no extremo leste da ilha de Tortola, Ilhas Virgens Britânicas, a janela do pequeno turbo-hélice enquadrou a aproximação ao destino final.

À esquerda, difusa, quase submersa num mar petróleo-turquesa-esmeralda, uma ilha longilínea e chata que só podia ser Anguila. E, a medida que o piloto orienta o avião para a pista, a península ocidental de Sint Maarten, a “metade” holandesa da Pequena Antilha de São Martinho.

Preenchia-a, em boa parte, a lagoa marinha de Simpson Bay, uma das maiores das Índias Ocidentais. Mais próxima de nós, a linha costeira de Les Terres Basses (francesa) e, abaixo, Lowlands e Maho, já holandesas.

Continuamos a baixar. Sucedem-se os hotéis e condomínios que encerram a enseada de Maho, segundos depois, a pista solitária do Princess Juliana.

O piloto detém o Twin-Otter quase a meio dos seus 2.300 metros, no ponto que lhe permite atalhar para o Terminal em que nós e os cinco ou seis restantes passageiros desembarcaríamos.

Esta introdução inicial à aviação do SXM – como é conhecido o aeroporto de Sint Maarten em código – pouco ou nada teve que ver com as próximas.

Instalamo-nos num recanto oposto da ilha, sobre uma baía demasiado urbanizada e garrida, talvez por isso, castigada pelo Atlântico.

Na tarde seguinte, sem pressas, contornamos São Martinho por norte, contra os ponteiros do relógio. Atravessamos da zona holandesa para a gaulesa.  Voltamos a passar para a holandesa.

Deixada para trás a capital francófona Marigot e circundada a lagoa de Simpson Bay, damos connosco uma vez mais nas imediações de Maho. Há anos que sabíamos da curiosa relação entre a sua praia e o aeroporto por diante. Estava na hora de a testemunharmos.

Numa derradeira rotunda, rejeitamos a Airport Rd. Em vez, apontamos à esguia Beacon Hill Road que percorre os fundos da pista. Em maré de sorte, apanhamos um lugar à entrada da estrada, quase dentro do primeiro dos dois bares que encerram a enseada, o tropicaliente “Driftwood Boat”.

Ao som de Bob Marley, claro está, um sortido internacional de convivas emborca cerveja e cocktails uns atrás dos outros num cerimonial caribenho da vida que o pôr-do-sol não tardaria a dourar.

Aterragem sobre o Ocaso, Maho Beach, Sint Maarten

Banhista fotografa avião em aproximação, em pleno ocaso.

Dali, à imagem de tantos outros visitantes enfiados em fatos de banho e biquínis, caminhamos sobre o murinho que separa o areal da estrada. Fazemo-lo até chegarmos a meio da praia e ao centro da pista, mal dissimulada por um gradeamento insignificante para a função que desempenha.

A praia é exígua, ainda mais numa maré bem cheia que gera vagas demasiado vigorosas para o normal padrão caribenho. As ondas desenrolam-se areia acima. Detém-nas apenas o tal murinho em que nos equilibrávamos.

Àquela hora tardia, eram poucas e espaçadas no tempo as aterragens previstas, ainda por cima de aeronaves menores, quase todas propulsionadas a hélices. Por isso mas não só, um bando de banhistas aventureiros divertia-se no cima-abaixo das ondas, abstraídos da observação do horizonte a que vários outros continuavam entregues.

Mantemo-nos por algum tempo num modo hiperactivo de reconhecimento. Apercebemo-nos de uma silhueta recortada a sul. Examinamos o mapa da região e apuramos que se tratava de Saba, outra ilha holandesa, esta apenas e só holandesa.

Sem que então o soubéssemos, uns dias depois, haveríamos de para lá nos mudar. Avançamos até ao limite oposto da praia, marcado pelo bar concorrente do “Driftwood Boat”. Encontramos o bem maior “Sunset Beach SXM” repleto de murais e motivos alusivos à obsessão aeronáutica de Maho.

Logo à entrada, uma prancha de surf ilustrada com um avião sobre um ocaso ladeado de coqueiros lista a gizes de várias cores as Chegadas ao Princess Juliana.

O “Sunset Beach SXM” chegou a estar equipado com uma webcam que exibia imagens do site “Flight Radar 24” e que permitia aos clientes acompanharem os movimentos dos aviões, sons dos controladores de tráfego aéreo etc.

O menu do bar conta com pizzas baptizadas com os nomes de companhias aéreas a operarem na ilha e o shot mais emblemático da casa é o “Jet Blast”.

Flight Times, Sunset Beach Bar, Maho Beach, Sint Maarten.

Prancha de surf com horários de chegada dos aviões ao aeroporto Princess Juliana.

Até ao fim de dia, nenhum dos aviões alvo aterraria pelo que deixamos a praia. Voltamos a cruzar o sul da ilha. Atrasados por um inesperado trânsito de hora ponta, reentramos na Villa Twin Palm que nos acolhera já em cima das oito.

O reconhecimento vespertino permitia-nos saber os horários estimados para as chegadas dos grandes aviões, concentradas entre as 11h30 e as 15h. Programamos a resolução de chatices (compra de cartão SIM local e afins) e a exploração da ilha de acordo.

Dois dias depois, mudaríamos da Villa Twin Palm para uma pousadinha junto ao extremo da pista do Princess Juliana oposto à Maho Beach. Era o quartel-general perfeito para voltarmos a abordar a praia e a sua interação com os aviões.

Intrigados, motivados pela excentricidade da nova missão, fizemo-lo três tardes a fio. Uma após a outra, a quantidade de visitantes, de banhistas e o frenesim em geral nunca cessou de aumentar.

Tal como acontece nas Caraíbas em redor, o número de almas a dispor das ilhas aumenta sobremaneira sempre que os gigantescos cruzeiros atracam, às vezes, aos quatro e aos cinco por dia. Sint Maarten não é diferente. Chegamos a segunda-feira. Estão dois desses colossos do mar atracados à entrada da Grand Bay que antecede Philipsburg, a capital do lado holandês.

Centenas dos seus passageiros desembarcam já a par da fama e entretenimento garantido da Maho Beach. Quando lá chegámos, a praia e o duo de bares que a remata estão à pinha.

O trânsito de dois sentidos da Beacon Hill Road prova-se um verdadeiro inferno, atafulhado pelos condutores de carrinhas-taxi determinados a facturar para a semana toda com a torrente de forasteiros. “Back to the ship? Ride back to the ship?” repetem vezes sem conta, impacientes, enquanto percorrem a ruela em câmara-lenta para ver se, nesse lapso, conseguem recrutar passageiros.

Os mais descarados detêm-se por completo. Levam à fúria os que seguem atrás em posições desfavoráveis ou já com clientes a bordo, desejosos de os largar no barco, de regressarem e conseguirem outros.

A confusão não se fica por aí. Estamos em época de furacões. Um ou dois agitam as águas atlânticas a norte e as caribenhas. Vagas ainda maiores que as das tardes anteriores chegam ao cimo do areal, galgam o murinho e alagam o asfalto coberto de areia.

As luxuosas vans passam a circular em modo anfíbio. Ainda não é tudo. Um murinho secundário divide os sentidos de marcha da Beacon Hill Road. Pouco dispostos a caminharem em ziguezague entre a multidão, alguns veraneantes atravessam a praia sobre os muros, com os veículos a circularem à tangente.

Multidão fotográfica, Maho Beach, Sint Maarten

Pequena multidão de espectadores acompanha a descolagem de um jacto.

Em simultâneo, os aviões sucedem-se. Quase todos surgem do horizonte a ocidente. Em cerca de trinta segundos, passam de um mero ponto no firmamento às máquinas voadoras e avassaladoras que há muito dominam os céus. Outros, completam o seu percurso-manobra de pré-descolagem com as caudas próximas do gradeamento.

Os primeiros e os segundos, as suas respectivas aterragens e descolagens são há muito protagonistas incontestados da febre aeronáutica-balnear de Maho, os alvos em movimento de todas as selfies e fotos, nos dias que correm, as selfies sobrepostas às fotos, nem poderia ser de outra maneira. Por essa altura, estávamos contagiados sem retorno.

Jacto rasante, Maho Beach, Sint Maarten

Mulher estica-se para diminuir a sua já pouca distância para um avião a jacto prestes a aterrar.

Mantínhamos os olhos nos relógios e no horizonte. Ao mínimo indício de Boeing ou Airbus, entrávamos numa excitação belicosa, incertos quanto a se os lugares pré-escolhidos na praia seriam os ideais para fotografarmos o sobrevoo dos aviões a muito baixa altitude e a mais de 250km/h.

O para cá e para lá incessante e imprevisível da multidão sobre o areal, o vai-e-vem das vagas e o fluxo das nuvens que tantas vezes ofuscavam o sol e retiravam cor às imagens dificultavam-nos o processo.

Só a prática nos permitiu melhorar. Os aviões meritórios: Delta e American Airlines, os Virgin Atlantic e os Jetblue mas sobretudo o enorme Boeing 747 azul e branco da KLM chegavam de tempos a tempos. Como tal, aproveitámos as amostras intermitentes a hélices para eles nos prepararmos.

Por incrível que pareça, a comoção que até aqui relatámos é apenas a das chegadas. Cabe-nos descrever a gerada pelas partidas.

Sem que, até à data, tenha havido uma reacção das autoridades de Sint Maarten, a posição de pré-descolagem dos maiores Boeing e Airbus que servem o Princess Juliana Int. Airport transforma a febre que afloramos acima num surto de loucura colectiva.

Num ápice, dezenas de banhistas alinham-se no prolongamento do avião e submetem-se ao poder dos seus motores. Quando o piloto aumenta a potência, os jactos soltam uma tempestade de querosene, poeira, areia e objectos que leva tudo atrás.

Banhistas e curiosos protegem-se dos efeitos dos jactos de um avião prestes a descolar.

Os banhistas combativos recuam alguns passos. Os menos preparados para aquele turbilhão, saem disparados praia abaixo. Escusado será dizer que, para registarmos os momentos mais caricatos desta recreativa tortura, a ela nos tivemos que sujeitar.

Em sucessivas descolagens, vimos caras distorcidas e chinelos a achatarem faces deformadas. Outras faces, voluntariamente enterradas na areia tal era a dor que os detritos esvoaçantes provocavam.

Vimos mochilas, toalhas, óculos, chapéus, conjuntos balneares inteiros e até uma ou duas pessoas arrastadas para dentro de água com telemóveis nas mãos ou nos bolsos. E isto, apenas do topo do areal para abaixo.

Aviso de jet blast, Maho Beach, SInt Maarten

Transeunte passa junto ao aviso de perigo por jet blast, no limiar da pista do aeroporto Princess Juliana.

Apesar dos grandes sinais ilustrativos de “DANGER”, afixados logo atrás da vedação e da mensagem inequívoca “Do Not Stand, Danger” pintada ao longo do rail contíguo, dois ou três banhistas mais inconscientes teimaram em resistir à explosão dos jactos, agarrados ao gradeamento. Por aptidão ou clemência, nada lhes aconteceu.

Nem sempre assim foi. Em Julho de 2017, uma neozelandesa de 57 anos alinhou-se com um grupo mais jovem disposto a apreciar a descolagem de um Boeing 737 a partir da vedação.

Avião sobre banhistas, Maho beach, Sint Maarten

Avião prestes a aterrar sobre banhistas no mar da Maho Beach.

O 737 até tem jactos aquém dos Jumbo Jets e dos modelos 767, 777 ou 787. Foram o suficiente para a projectar contra os muros de cimento que compartimentam a Beacon Hill Road. Faleceu pouco depois no hospital e tornou-se a primeira vítima mortal deste plane spotting arrojado.

Nessa mesma noite, senti o ouvido direito esquisito. Não liguei por aí além. Quase um mês, vários banhos de praia, comichões e pequenas dores depois, horas após um banho adicional numa praia de areia negra da ilha de Montserrat, o ouvido infectou a valer.

Forçou-nos a ir ao hospital local. E só há alguns dias atrás recuperou a estanqueidade-santa que possuía antes de passarmos pela tresloucada Maho Beach.

Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Viajar Não Custa

Compre Voos Antes de os Preços Descolarem

Conseguir voos baratos tornou-se quase uma ciência. Fique a par dos princípios porque se rege o mercado das tarifas aéreas e evite o desconforto financeiro de comprar em má hora.
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os "Caribanhos" Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Lençóis da Bahia, Diamantes Eternos, Brasil
Arquitectura & Design
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
Aventura
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Cerimónias e Festividades
Cape Coast, Gana

O Festival da Divina Purificação

Reza a história que, em tempos, uma praga devastou a população da Cape Coast do actual Gana. Só as preces dos sobreviventes e a limpeza do mal levada a cabo pelos deuses terão posto cobro ao flagelo. Desde então, os nativos retribuem a bênção das 77 divindades da região tradicional Oguaa com o frenético festival Fetu Afahye.
Moradora de Dali, Yunnan, China
Cidades
Dali, China

A China Surrealista de Dali

Encaixada num cenário lacustre mágico, a antiga capital do povo Bai manteve-se, até há algum tempo, um refúgio da comunidade mochileira de viajantes. As mudanças sociais e económicas da China fomentaram a invasão de chineses à descoberta do recanto sudoeste da nação.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Cultura
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Em Viagem
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Étnico
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Santa Marta, Tayrona, Simón Bolivar, Ecohabs do Parque Nacional Tayrona
História
Santa Marta e PN Tayrona, Colômbia

O Paraíso de que Partiu Simón Bolívar

Às portas do PN Tayrona, Santa Marta é a cidade hispânica habitada em contínuo mais antiga da Colômbia.  Nela, Simón Bolívar, começou a tornar-se a única figura do continente quase tão reverenciada como Jesus Cristo e a Virgem Maria.
Passagem, Tanna, Vanuatu ao Ocidente, Meet the Natives
Ilhas
Tanna, Vanuatu

Daqui se Fez Vanuatu ao Ocidente

O programa de TV “Meet the Natives” levou representantes tribais de Tanna a conhecer a Grã-Bretanha e os E.U.A. De visita à sua ilha, percebemos porque nada os entusiasmou mais que o regresso a casa.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Natureza
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
lagoas e fumarolas, vulcoes, PN tongariro, nova zelandia
Parques Naturais
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Casal conversa acima da linha de rebentação do lado do oceano Pacífico
Património Mundial UNESCO
Cabo San Lucas, Baja Califórnia Sur, México

A Finisterra Mexicana Contornada por Hernán Cortés

É junto ao arco do Cabo San Lucas que a longa e excêntrica península da Baja Califórnia se entrega ao oceano Pacífico. Em 1535, Cortés explorou a região e constatou que não era uma ilha, como indicado por navegadores por ele antes enviados. A partir de 1920, o interesse e investimentos norte-americanos tornaram-na um dos recreios balneares venerados do México.
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
Personagens
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Praias
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sociedade
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Retorno na mesma moeda
Vida Quotidiana
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Vida Selvagem
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.