Cartagena de Índias, Colômbia

A Cidade Apetecida


Nacionalismo Colorido
Morador passa junto a uma enorme bandeira colombiana do Castillo de San Filipe.
Repouso axadrezado
Hóspede descansa no pátio de um hotel colonial.
Alvo de todos os canhões
O Castillo San Filipe, ponto de mira de incontáveis de ataques dos piratas que sulcavam as águas do mar das Caraíbas.
Supremacia eclesiástica
Cúpulas de igrejas e catedrais vistas do cimo da muralha que cerca o centro histórico de Cartagena.
Em busca de passageiros
Carruagem percorre uma ruela garrida de Cartagena, ao fim do dia.
Lustre erótico
Empregado puxa o lustro da estátua "La Gorda Gertrudis" de Fernando Botero, mais conhecida por La Gordita.
Rampa de lançamento
Moradores lançam papagaios de papel a partir da muralha de Cartagena.
Transporte folclórico
Chiva (autocarro antigo) prestes a sair para o exterior da zona muralhada de Cartagena.
Notícias frescas
Polícia e vendedores examinam um artigo de jornal.
Travessia
Vendedor de gelados passa sobre uma ponte que une duas secções da muralha de Cartagena.
Palanquera
Vendedora de fruta (palanquera) em trajes típicos.
Porta del Reloj
A Porta del Reloj é, hoje, um dos principais acessos ao interior da cidade muralhada.
Varandas e Varandins
Varandas típicas de Cartagena de Indias.
Transporte matrimonial
Noivos seguem a bordo de uma charrete numa ruela da cidade.
Torre del Reloj
Pormenor da Puerta del Reloj, com a sua torre destacada da muralha.
Mais uma volta
Charrete acaba de deixar a Puerta del Reloj, o ponto de partida habitual.
Maurício Barreras
O guia e ex-actor Maurício Barreras, que em tempos contracenou com Marlon Brando no filme "La Quemada"
Para diante, só o Mar das Caraíbas
Velho autocarro típico (chiva) deixa a zona muralhada da cidade velha de Cartagena.
Charrete Parking
Charretes estacionadas junto à Puerta del Reloj aguardam passageiros.
Folclore Caribenho
Exibição de dança na Praça de Cartagena.
Muitos tesouros passaram por Cartagena antes da entrega à Coroa espanhola - mais que os piratas que os tentaram saquear. Hoje, as muralhas protegem uma cidade majestosa sempre pronta a "rumbear".

Maurício Barrera torna a repetir, debaixo do seu chapéu de palha: “Ustés no lo saben pêro… yo soy actor! … “ “Participé en La Queimada, com Marlon Brando filmado acá en Cartagena …”. Apesar de a carreira ter sido curta, deixa implícito que teria que haver um cachê para as fotos que íamos tirar.

O filme mencionado é “The Burn“, realizado, em 1969, por Gillo Pontecorvo. Marlon Brando faz de Sir William Walker, um mercenário que é chamado a Quemada – ilha das Antilhas – para fomentar uma rebelião escrava contra o domínio português e beneficiar os mercadores de açúcar britânicos.

É só um dos vários registos do longo passado literário e cinematográfico da cidade, que tem nas suas ruas, praças e edifícios coloniais cenários perfeitos para os inúmeros filmes de época e adaptações de romance que vão sendo feitos.

Travessia

Vendedor de gelados passa sobre uma ponte que une duas secções da muralha de Cartagena.

Uma Cidade Tropical, Colonial e Desejada pela 7ª Arte

São bons exemplos “A Missão”. E o mais recente “Amor em Tempo de Cólera” baseado no romance homónimo de Gabriel García Marquéz, um escritor e personagem que se provaram tão controversos na Colômbia e em Cartagena (onde teve uma casa) quanto Saramago o foi em Portugal.

As claquetes praticamente não param.

Benjamim Bratt, Javier Bardem, John Leguizamo e Fernanda Montenegro, entre tantos outros do elenco do filme tinham deixado Cartagena das Índias havia uns meses e já John Malkovich se passeava com a família e amigos sobre a muralha da Ciudad Vieja, estimávamos que devido a algum novo projecto cinéfilo.

Logo ao lado, Thierry Forte, informa-nos com sotaque gaulês inconfundível, sobre o seu hotel La Passion: “… estamos llenos, tenemos la equipa de “L’Homme de Chevet…” “… és una nueva película francesa con Sophie Marceau e Cristopher Lambert. Saben quién son, no ? …”.

Mesmo na história a sério, Cartagena das Índias sempre foi uma cidade apetecida.

Repouso axadrezado

Hóspede descansa no pátio de um hotel colonial.

A Fundação Há Quase Meio Milénio do Conquistador Pedro de Herédia

Em 1533, o conquistador espanhol Pedro de Herédia rumou a uma enorme baía que já em viagem anterior havia parecido “perfeita para navios” ao “colega” Rodrigo de Bastidas. No exacto local de uma aldeia Kalamarí, fundou Cartagena das Índias, baptizada segundo o porto homónimo da região de Múrcia.

A localização privilegiada da cidade, junto à quase confluência centro-americana do oceano Pacífico com o Atlântico fez com que, da sua origem ao fim do século XVII, se tornasse num dos principais entrepostos coloniais hispânicos.

Depois de uma curta jornada por terra, metais preciosos,  principalmente ouro e prata oriundos de Nueva Granada, do Peru e outras paragens mais longínquas do Pacífico eram ali carregados em galeões para a viagem atlântica até aos portos espanhóis, quase sempre via Havana.

Nacionalismo Colorido

Morador passa junto a uma enorme bandeira colombiana do Castillo de San Filipe.

Ou, como se passou mais tarde, transformados em dólares que eram distribuídos por todo o império.

Transformou-se também num porto de comércio de escravos. É algo que salta hoje à vista nos tons de pele escuros e mulatos da maior parte dos cartageneros, na sua música, nos ritos e rituais de origem africana praticados nos palenques (povoações de fugitivos) circundantes.

Palanquera

Vendedora de fruta (palanquera) em trajes típicos.

Cartagena e Veracruz (México) eram, aliás, as duas únicas cidades hispânicas que podiam realizar este tipo de comércio. E terá sido a companhia portuguesa Cacheu a principal responsável pelo fornecimento de negros à Venezuela, Índias Ocidentais, Novo Reino de Granada e Virreinato de Perú.

A fama crescente de Cartagena das Índias fez dela um alvo prioritário dos piratas e corsários que patrulhavam o mar das Caraíbas.

Apenas trinta anos passados da sua fundação, sofreu uma longa série de cercos, ataques e pilhagens.

Inaugurou a saga o francês Robert Baal. Seguiu-se Martin Cote. Meses depois, foi a vez de um incêndio tomar a cidade de sobressalto. Esta última desgraça veio a inspirar a criação do primeiro batalhão de bombeiros das Américas, destacado de entre os seus menos de 2000 habitantes.

Lustre erótico

Empregado puxa o lustro da estátua “La Gorda Gertrudis” de Fernando Botero, mais conhecida por La Gordita.

Os Piratas e Corsários que Não Conseguiam Resistir a Cartagena das Índias

Recuperada dos escombros, restabelecido o esplendor, vários piratas ingleses e franceses regressaram à carga.

Em 1568, John Hawkins pediu autorização ao governador de Cartagena para montar uma feira estrangeira na cidade com o objectivo real de a dominar a partir de dentro. Recusado o pedido. Acabou por a cercar, sem êxito.

Já Francis Drake – sobrinho de Hawkins, ambos mais tarde proclamados Sir – optou por simplificar processos: chegou com uma frota gigantesca e conquistou Cartagena em três tempos e obrigou o governador e o arcebispo da altura a pagarem 107.000 dólares espanhóis da época (avaliados em cerca de 150 milhões de euros) de resgate.

Com a casa assaltada, a coroa espanhola disponibilizou mundos e fundos para pôr trancas à porta e contratou engenheiros militares europeus proeminentes a quem encomendou a construção de novas muralhas e fortes, um projecto que viria a ser conhecido por “Situado”.

Alvo de todos os canhões

O Castillo San Filipe, ponto de mira de incontáveis de ataques dos piratas que sulcavam as águas do mar das Caraíbas.

A Cidade Mais Bem Muralhada de Toda a América do Sul

O custo da obra cresceu exponencialmente. Entre 1751 e 1810, atingiu a soma inacreditável de 22 milhões de dólares espanhóis, cerca de 1,5 triliões de euros.

As defesas não aumentaram, no entanto, o suficiente para agradar a Carlos III de Espanha que, ao passar os olhos pelos gastos, gritou num seu já famoso estilo irónico: “É revoltante! Por este preço, esses castelos deviam ver-se daqui!” (referindo-se à sua corte, em Espanha).

Apesar do desagrado do monarca, Cartagena das Índias passou a ser considerada impossível de tomar as suas muralhas são, ainda hoje, as maiores do continente.

Para diante

Velho autocarro típico (chiva) deixa a zona muralhada da cidade velha de Cartagena.

Abrigam, agora, a ciudad vieja da invasão urbanística que grassa, logo ao lado, precisamente numa das zonas em que os canhões do Castillo de San Felipe afundavam as embarcações inimigas.

A Vida Colombiana Moderna que Cercou Cartagena das Índias

Desde 1980 que os arranha-céus têm vindo a alastrar-se e fecham o horizonte por detrás de Boca Grande, diz-se nas ruas que com o dinheiro branco do narcotráfico. A concentração massiva de investimento turístico nesta zona exterior acabou por salvar a baixa histórica.

Mais uma volta

Charrete acaba de deixar a Puerta del Reloj, o ponto de partida habitual.

Ali, aos fins de semana, famílias numerosas e casais de namorados percorrem os adarves para a frente e para trás.

Apreciam vistas interiores e exteriores tão distintas como a Plaza de los Coches e as pequenas frotas de barcos de pesca no Mar das Caraíbas, sempre sobrevoadas por fragatas e bandos de pelicanos oportunistas.

Certas zonas mais largas das muralhas servem inclusive de rampa de lançamento para centenas de cometas (papagaios de papel) coloridos, um dos passatempos vespertinos preferidos dos cartageneros mais jovens.

Rampa de lançamento

Moradores lançam papagaios de papel a partir da muralha de Cartagena.

Por volta dos anos quarenta, a Colômbia percebeu que a sua vieja Cartagena era uma das cidades coloniais mais bem conservadas do mundo, começou a restaurá-la e a promovê-la.

Impôs aos moradores as regras intransigentes da UNESCO que interditaram as antenas parabólicas nos telhados e submeteram os locais à tirania das novelas sul-americanas e dos incontáveis “reinados” de beleza.

A recompensa demorou mas, em 1984, tornou-se Património Mundial da Humanidade com a contribuição preciosa da Universidade de Veneza, que ajudou a recuperar a arquitectura original.

Varandas e Varandins

Varandas típicas de Cartagena de Indias.

Cartagena, uma Cidade Colonial Resplandecente Mas Não Demais

Ainda longe da restauração perfeita – o que só lhe protege a alma – Cartagena tem agora um milhão de habitantes e é a quinta cidade da Colômbia. Continua a impor o peso esmagador da sua história.

As ruas, são estreitas e longas, delimitadas por edifícios seculares imponentes, com dois, três e até quatro andares de que se destacam as torres da Iglésia de Santo Domingo e da Catedral.

Supremacia eclesiástica

Cúpulas de igrejas e catedrais vistas do cimo da muralha que cerca o centro histórico de Cartagena.

Cruzam-se numa grelha ampla que contem quatro bairros distintos: El Centro, San Diego, La Matuna e Getsemani, onde viviam os escravos. Homenageia ainda com placas de ruas todas as figuras do seu passado, países vizinhos, batalhas e monumentos colombianos.

Aqui e ali, estas ruas desembocam em praças inesperadas que se ajustam ao traçado e acolhem estátuas castigadas pelo sol quase equatorial: a de los Coches, a de la Aduana e, claro está, não podia faltar, a de Bolívar. Nada que se pareça com um museu, no entanto.

A Vida Genuína e Festa a Valer de Cartagena das Índias

Apesar dos turistas, vive-se muito a sério, em Cartagena. O trânsito circula livremente até ao fim da tarde quando as caleches se apoderam das ruas. Universidades, escolas de dança e de música animam as ruas e ruelas.

Exibição de dança na Praça de Cartagena.

Aqui e ali, surgem obras e construções barulhentas e faz-se sentir o frenesim dos mil e um negócios locais, dos hotéis e boutiques elegantes aos vendedores espontâneos de llamadas telefónicas, fijo y nacional, o artesanato das Bovedas e negócios do sombrio Portal de los Dulces.

Depois do lusco-fusco, a rumba – leia-se festa – toma conta da cidade.

Seja qual for o dia da semana, os seus incontáveis restaurantes e bares seduzem com ritmos latino-americanos escaldantes que se misturam nos habituais 90% de humidade envolvente e, tantas vezes, na chuva morna.

Se o fim-de-semana estiver à porta, os cartageneros já sabem de antemão como recuperar as energias gastas.

Charretes estacionadas junto à Puerta del Reloj aguardam passageiros.

O mais certo é darem um salto até às vizinhas Islas del Rosário, um arquipélago-refúgio situado a apenas 40 minutos de lancha, em pleno mar das Caraíbas.

Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Valletta, Malta

As Capitais Não se Medem aos Palmos

Por altura da sua fundação, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários apodou-a de "a mais humilde". Com o passar dos séculos, o título deixou de lhe servir. Em 2018, Valletta foi a Capital Europeia da Cultura mais exígua de sempre e uma das mais recheadas de história e deslumbrantes de que há memória.
Santa Marta e PN Tayrona, Colômbia

O Paraíso de que Partiu Simón Bolívar

Às portas do PN Tayrona, Santa Marta é a cidade hispânica habitada em contínuo mais antiga da Colômbia.  Nela, Simón Bolívar, começou a tornar-se a única figura do continente quase tão reverenciada como Jesus Cristo e a Virgem Maria.
Fortalezas

O Mundo à Defesa - Castelos e Fortalezas que Resistem

Sob ameaça dos inimigos desde os confins dos tempos, os líderes de povoações e de nações ergueram castelos e fortalezas. Um pouco por todo o lado, monumentos militares como estes continuam a resistir.
Colónia do Sacramento, Uruguai

Colónia do Sacramento: o Legado Uruguaio de um Vaivém Histórico

A fundação de Colónia do Sacramento pelos portugueses gerou conflitos recorrentes com os rivais hispânicos. Até 1828, esta praça fortificada, hoje sedativa, mudou de lado vezes sem conta.
PN Tayrona, Colômbia

Quem Protege os Guardiães do Mundo?

Os indígenas da Serra Nevada de Santa Marta acreditam que têm por missão salvar o Cosmos dos “Irmãos mais Novos”, que somos nós. Mas a verdadeira questão parece ser: "Quem os protege a eles?"
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Tataouine, Tunísia

Festival dos Ksour: Castelos de Areia que Não Desmoronam

Os ksour foram construídos como fortificações pelos berberes do Norte de África. Resistiram às invasões árabes e a séculos de erosão. O Festival dos Ksour presta-lhes, todos os anos, uma devida homenagem.
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Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
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O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

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A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
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Às Portas do ex-Reino do Alto Mustang

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A Última Morada

Dos sepulcros grandiosos de Novodevichy, em Moscovo, às ossadas maias encaixotadas de Pomuch, na província mexicana de Campeche, cada povo ostenta a sua forma de vida. Até na morte.
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Indígena Coroado
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Por uns Trás-os-Montes da Venezuela em Fiesta

Em 1619, as autoridades de Mérida ditaram a povoação do território em redor. Da encomenda, resultaram 19 aldeias remotas que encontramos entregues a comemorações com caretos e pauliteiros locais.
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Cidades
Acra, Gana

A Capital no Berço da Costa do Ouro

Do desembarque dos navegadores portugueses à independência em 1957, sucederam-se as potências que dominaram a região do Golfo da Guiné. Após o século XIX, Acra, a actual capital do Gana, instalou-se em redor de três fortes coloniais erguidos pela Grã-Bretanha, Holanda e Dinamarca. Nesse tempo, cresceu de mero subúrbio até uma das megalópoles mais pujantes de África.
Comida
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Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
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Cultura
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Ao Ritmo da Música Orleaniana

New Orleans é o berço do jazz e o jazz soa e ressoa nas suas ruas. Como seria de esperar, numa cidade tão criativa, o jazz deu o tom a novos estilos e actos irreverentes. De visita à Big Easy, temos o privilégio de apreciar de tudo um pouco.
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Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
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Em Viagem
Ho Chi-Minh a Angkor, Camboja

O Tortuoso Caminho para Angkor

Do Vietname em diante, as estradas cambojanas desfeitas e os campos de minas remetem-nos para os anos do terror Khmer Vermelho. Sobrevivemos e somos recompensados com a visão do maior templo religioso
Sombra de sucesso
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Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
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Em plena costa do Ouro
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O Primeiro Jackpot dos Descobrimentos Portugueses

No séc. XVI, Mina gerava à Coroa mais de 310 kg de ouro anuais. Este proveito suscitou a cobiça da Holanda e da Inglaterra que se sucederam no lugar dos portugueses e fomentaram o tráfico de escravos para as Américas. A povoação em redor ainda é conhecida por Elmina mas, hoje, o peixe é a sua mais evidente riqueza.
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A costa leste da ilha Maurícia afirmou-se como um dos édenes balneares do Índico. Enquanto a percorremos, descobrimos lugares que se revelam, ao mesmo tempo, redutos importantes da sua história. São os casos da Pointe du Diable, de Mahebourg, da Île-aux-Aigrettes e de outras paragens tropicais deslumbrantes.
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Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
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Em São Petersburgo, não resistimos a investigar a inspiração para as personagens vis do romance mais famoso de Fiódor Dostoiévski: as suas próprias lástimas e as misérias de certos concidadãos.
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Há mais de 2000 anos, inspirado pelo seu deus do arroz, o povo Ifugao esquartejou as encostas de Luzon. O cereal que os indígenas ali cultivam ainda nutre parte significativa do país.
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Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
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PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
no Palco, Antigua, Guatemala
Património Mundial UNESCO
Antigua, Guatemala

Guatemala Hispânica à Moda Antigua

Em 1743, vários sismos arrasaram uma das cidades coloniais pioneiras mais encantadora das Américas. Antigua regenerou-se mas preserva a religiosidade e o dramatismo do seu passado épico-trágico.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Vilanculos, Moçambique, Dhows percorrem um canal
Praias
Vilankulos, Moçambique

Índico vem, Índico Vai

A porta de entrada para o arquipélago de Bazaruto de todos os sonhos, Vilankulos tem os seus próprios encantos. A começar pela linha de costa elevada face ao leito do Canal de Moçambique que, a proveito da comunidade piscatória local, as marés ora inundam, ora descobrem.
Composição sobre Nine Arches Bridge, Ella, Sri Lanka
Religião
PN Yala-Ella-Candia, Sri Lanka

Jornada Pelo Âmago de Chá do Sri Lanka

Deixamos a orla marinha do PN Yala rumo a Ella. A caminho de Nanu Oya, serpenteamos sobre carris pela selva, entre plantações do famoso Ceilão. Três horas depois, uma vez mais de carro, damos entrada em Kandy, a capital budista que os portugueses nunca conseguiram dominar.
Trem do Serra do Mar, Paraná, vista arejada
Sobre Carris
Curitiba a Morretes, Paraná, Brasil

Paraná Abaixo, a Bordo do Trem Serra do Mar

Durante mais de dois séculos, só uma estrada sinuosa e estreita ligava Curitiba ao litoral. Até que, em 1885, uma empresa francesa inaugurou um caminho-de-ferro com 110 km. Percorremo-lo, até Morretes, a estação, hoje, final para passageiros. A 40km do término original e costeiro de Paranaguá.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Sociedade
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Transpantaneira pantanal do Mato Grosso, capivara
Vida Selvagem
Pantanal do Mato Grosso, Brasil

Transpantaneira, Pantanal e Confins do Mato Grosso

Partimos do coração sul-americano de Cuiabá para sudoeste e na direcção da Bolívia. A determinada altura, a asfaltada MT060 passa sob um portal pitoresco e a Transpantaneira. Num ápice, o estado brasileiro de Mato Grosso alaga-se. Torna-se um Pantanal descomunal.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.