PN Arikok, Aruba

A Aruba Monumental que Acolheu Arie Kok


Fim da Route 7
Route 7, uma das estradas que conduz ao domínio do PN Arikok
Grutas Quadiriki
Visitantes numa das câmaras da gruta Quadiriki
Os Petroglifos da Gruta Fontein
Petroglifos na gruta Fontein do PN Ariekok
Quadiriki aberta aos céus
Buracos no cimo da gruta Quadiriki
Cactos & Rochas
Rochas e cactos na Ayo Rocks Formation
A Boca Prins
Uma das várias enseadas em "falhas" geológicas do leste de Aruba
Fauna & Flora de Ayo
Cabra no cimo de uma das rochas das Ayo Rock Formation
Ayo Rocks Formation
As rochas da Ayo Rocks Formation
Fendas & Cactos
Gruta e ainda mais cactos, de Ayo
Melocacto
Um dos vários cactos abundantes no PN Arikok e em Aruba
Em tempos coloniais, um fazendeiro holandês explorou uma propriedade no nordeste de Aruba. Com o evento do turismo a alastrar-se, as autoridades definiram uma vasta área protegida em redor da velha fazenda e baptizaram-na em sua honra. O parque nacional de Arikok congrega, hoje, alguns dos lugares naturais e históricos incontornáveis da ilha.

Por fim, deixamos o abrigo cristão da capela de Alto Vista.

Descemos, entre cactos e, aqui e ali, burros errantes, para sudeste de Aruba. Progredimos, na diagonal, fiéis à posição que a ilha ocupa no limiar sul do Mar das Caraíbas. Jonathan, o guia local, toma a estrada de terra que se faz à costa oriental.

Se já no cimo da capela o vento soprava forte, por ali, a meias com o oceano, os Alísios castigavam a paisagem árida sem misericórdia. Atingimos a quase orla.

Compõe-na uma laje rochosa coberta de areia prensada. Na zona batida pelas vagas, dá lugar a mera rocha, a grandes recifes e blocos escuros e rugosos que tornam o litoral arubense leste um quebra-cabeças balnear.

A espaços, essa orla revela quebras. Fracturas geológicas e de erosão que o mar converte em areais afundados face à costa. No caminho, damos com uma primeira. Logo, com várias mais. Umas, são verdadeiras praias. Outras, enseadas rectilíneas preenchidas com calhaus polidos.

A de Klif concede-nos um primeiro exemplo de como os Alísios enfurecem o Mar das Caraíbas.

A Excentricidade de Dioríto e Cactos da Ayo Rocks Formation

Continuamos. Jonathan interrompe a viagem face a uma pilha de grandes rochedos alisados e empilhados. Estávamos perante a Ayo Rock Formation, outro monumento geológico excêntrico de Aruba.

Cactos multiplicados impunham-se por entre as pedras e, assim ditava a ilusão, pareciam delas despontar, apontados ao céu azulão. Grandes cabras reinavam neste domínio lítico e abrolhoso.

Umas poucas, deitadas a refrescarem-se ao vento com que a ligeira sobranceria as prendava.

Cabra no cimo de uma das rochas das Ayo Rock Formation

Cabra no cimo de uma das rochas das Ayo Rock Formation

Outras, irrequietas, a saltarem de rocha em rocha e, apesar da ameaça perfurante dos cactos, a confrontarem-se num equilíbrio precário, com sucessivas marradas.

Os caprinos residentes de Ayo descendem dos trazidos para a ilha pelos seus primeiros colonos, neste caso, os espanhóis que, ainda no século XV, liderados pelo castelhano Alonso de Ojeda, a reclamaram e ocuparam.

A formação de Ayo esconde, no entanto, indícios de uma presença prévia.

Os Conquistadores Castelhanos e os Indígenas Caquetios

À chegada dos espanhóis, os donos de Aruba eram os indígenas Caquetíos, que migraram para a ilha do litoral iminente da actual Venezuela. Estes, impressionaram de tal forma os Conquistadores com a sua altura que os espanhóis apodaram a ilha de “isla de gigantes”.

Os Caquetíos tinham por hábito usarem as rochas, suas reentrâncias e concavidades como abrigo das tempestades que de tempos a tempos fustigavam a ilha.

Da sua presença e, estima-se, de distintos ritos ali celebrados, resultou uma profusão de petróglifos que a abundância de linhas circulares e curvas, brancas e vermelhas torna característicos.

As rochas da Ayo Rocks Formation

As rochas da Ayo Rocks Formation

Havia uma outra forte razão para tanto os Caquetíos, os colonos que se sucederam e até as cabras frequentarem as Ayo: o privilégio panorâmico do topo da formação.

Ainda hoje, nos dias de atmosfera límpida, as Ayo permitem apreciar toda a Aruba em volta e até vislumbrar a costa norte da Venezuela, sobretudo a mais próxima da Península de Paraguaná.

A Caminho do Sul e do PN Arikok

Prosseguimos para sul. Às tantas, já pelo meio do casario rural que ocupa uma zona ainda arável e habitável de Aruba, com passagem por Santa Lucia, Angochi e San Fuego.

Route 7, uma das estradas que conduz ao domínio do PN Arikok

Route 7, uma das estradas que conduz ao domínio do PN Arikok

Nesta última povoação, deixamos a route 6 para a perpendicular 7, apontada ao destino primordial do dia.

Para oriente de San Fuego, aos poucos, o casario e os edifícios dão lugar a um terreno enrugado e ermo, sulcado por talvegues que as raras chuvadas aprofundam.

A route 7 submete-nos a um pórtico do PN Arikok. Conduz-nos para o âmago dessa que é a maior área protegida da ilha, quase um quinto da área total de Aruba.

Uma das várias enseadas em "falhas" geológicas do leste de Aruba

Uma das várias enseadas em “falhas” geológicas do leste de Aruba

Detemo-nos junto a outra das fracturas geológicas que delimitam praias embrenhadas.

As vagas poderosas que invadem o areal formam turbilhões. Em dias de ventania de nordeste, tornam os banhos arriscados.

A Boca Prins, entre as Várias Bocas do Leste de Aruba

No seu fascinante dialecto papiamento, os arubanos há muito que chamam a estas reentrâncias marinhas caprichosas de “boca”.

A que nos entretemos a explorar, acima e abaixo das suas falésias, era conhecida como Boca Prins, estima-se que em função do nome de colonos holandeses que por ali geraram um dos coqueirais mais antigos da ilha.

Ondas castigam o litoral da Boca Prins, PN Arikok

Ondas castigam o litoral da Boca Prins, PN Arikok

Perante a proibição de se refrescar na água, um casal aproxima-se da beira de uma falésia côncava, exposto às rajadas furibundas, num ponto avançado e algo arriscado em que as linhas das vagas e os novelos difusos de nuvens se pareciam intersectar.

A Boca Prins provou-se apenas um dos lugares em que a ventania inviabilizava os banhos. Uns poucos quilómetros a norte, até mesmo as piscinas naturais de Conchi, formadas por uma aglomeração volumosa de rochedos, se mantinha à mercê das enormes ondas.

Por motivos distintos, voltamos a flectir para o interior. Não muito. A determinada altura, a Route 7 avança entre camadas geológicas desniveladas. Uma, inicial, sobranceira ao mar e uma outra legada de uma era em que o oceano chegava umas centenas de metros mais acima na ilha.

Abandonamos a via.

À Descoberta das Grutas de Quadiriki

Para um trilho arenoso que nos deixa de frente para novas falésias de calcário, em tempos cavadas pelo oceano e pela erosão.

Buracos no cimo da gruta Quadiriki

Buracos no cimo da gruta Quadiriki

É a razão porque, quando exploramos as suas grutas conhecidas por Quadiriki, constatamos uma profusão de aberturas no tecto.

Geram feixes de luz solar que ofuscam os visitantes, como nós, depressa rendidos aos estudos fotográficos, a meras fotos e – claro está – às selfies que os tais holofotes inspiram.

A maior das grutas de Quadiriki estende-se por 150 metros, divididos por três câmaras.

Encontramos as duas primeiras clareadas pela inusitada iluminação.

Visitantes numa das câmaras da gruta Quadiriki

Visitantes numa das câmaras da gruta Quadiriki

Já a última, tem o cimo fechado. A sua escuridão serve de abrigo a colónias de morcegos que lá depositam guano.

Uma gruta desviada e mais diminuta, conhecida como Fontein, prova que, à parte dos morcegos e dos pequenos répteis, também os indígenas as chegaram a habitar.

Preserva um sortido de petróglifos que complementa os da Ayo Rocks Formation.

Petroglifos na gruta Fontein do PN Ariekok

Petroglifos na gruta Fontein do PN Ariekok

O parque de Arikok termina alguns quilómetros para sul, onde o portal de Vader Piet faz da sua entrada meridional.

O nome Arikok que lhe confere profundidade histórica, vem do engenho e da persistência de um dos colonos holandeses que deixaram a Europa e se enraizaram na terra desafiante de Aruba.

PN Arikok: em Homenagem do Colono e Fazendeiro Holandês Arie Kok

Arie Kok, o colono epónimo, achou um nicho para a sua vida numa zona arável dentro dos actuais limites do parque nacional. Lá se instalou, estima-se que no século XVIII, numa cas di torto (dialecto papiamento para casa de adobe) que construiu, em adobe, pedras de coral e caliche, no estilo campestre que os arubanos classificam como cunucu.

Arie Kok ergueu-a no âmago de um jardim com plantas de Aruba catalogadas, envolta de cultivos de tudo um pouco o que o solo da ilha fazia germinar.

Da sua casa pouco sobrava quando as autoridades de Aruba decidiram fundar o parque. Ainda assim, reergueram uma casa-museu alva inspirada na original.

Boa parte do legado de Arie Kok perdeu-se numa falta de registos de que são excepção velhos mapas que sinalizam a sua propriedade.

O nome do colono isolado e aventurado perdura, eternizado num dos mais deslumbrantes parques nacionais do Caribe.

 

COMO IR

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