Rio e Lagoa Madu, Sri Lanka

No Curso do Budismo Cingalês


Lagoa Madua adentro
Barco com passageiros cruza ponte de mangue da Lagoa Madu
Travessia para Madhuwa
Crianças cruzam ponte
Mascote Equilibrista
Pescador com uma civeta na cabeça
Uma Incursão Planeada
Pescador aproxima-se de visitantes
Fish SPA terapia
Dono de um Fish SPA, com os pés dentro do viveiro de peixes-doutores
Estupa em Kothduwa
Estupa budista da ilha Kothduwa
Garça sobre Estacas
Garça sobre estacas da Lagoa Madu
Um Pavilhão Cingalês
Pavilhão em plena Lagoa Madu
Langur Intrigado
Macaco Langur na Lagoa Madu, Maduganda
Ponte sobre o Madu
Ponte sobre a foz do rio Madu
Cobrança de Doação
Monge budista recebe doação
Devoção por Buda
Menina louva Buda.
Descanso Palafítico
Barqueiro repousa sobre uma estrutura de um Fish SPA
Por ter escondido e protegido um dente de Buda, uma ilha diminuta da lagoa da lagoa Madu recebeu um templo evocativo e é considerada sagrada. O Maduganga imenso em redor, por sua vez, tornou-se uma das zonas alagadas mais louvadas do Sri Lanka.

Os muitos quilómetros de auto-estrada de Negombo para sul pouco ou nada indiciam quanto ao que se seguiria.

Chegados a Balapitya, Ary, o guia de modos lentos que nos conduzia indaga-nos “Estamos a chegar ao rio, querem lá ir fazer o safari?”

Assim, do nada, não contávamos com a possibilidade de um safari por aqueles lados. Muito menos, com um safari fluvial. Inundamos Ary com questões e pedidos de explicações, ao ponto de o guia se aborrecer.

Rogamos-lhe que pare para almoçarmos junto ao ponto de partida. Quando lá chegamos, o cenário revela-se de tal forma tropical e luxuriante que o veredicto se simplifica. Íamos para a frente com o safari no rio, ou com o que quer que dali saísse.

Riquexó cruza ponte sobre a foz do rio Madu

Uma derradeira ponte de cimento com algum trânsito separa-nos do desconhecido. Para diante, estende-se um manguezal. Verde.

O do mangue a perder de vista e o da água dele tingida. Quatro ou cinco barcos garridos quebram o predomínio vegetal.

O dono de um deles dá-nos as boas-vindas. Acordado o preço, embarcamos.

Sem mais demoras, zarpamos.

Madunganga adentro: à Descoberta do Rio e Lagoa Madu

Seguimos por um braço de rio que parece fechado por um coqueiral denso.

Em vez, um meandro dissimulado revela, primeiro, o rumo certo, depois, um túnel de mangal que abre passagem para um qualquer lado de lá.

Barco com passageiros cruza ponte de mangue da Lagoa Madu

Quanto mais nos embrenhamos, mais se diversifica a fauna com que nos cruzamos.

Vemos uns poucos morcegos dependurados do cimo de uma árvore. Garças, guarda-rios, lagartos-monitores e langures.

Passamos por crocodilos e por corvos-marinhos equilibrados sobre estruturas de cana.

Macaco Langur na Lagoa Madu, Maduganda

Estas armações fazem de viveiros de camarão, uma actividade anciã a que os cingaleses da região chamam Jakotu. Em tempos, foi das mais lucrativas que o rio e o lago Madu concederam.

Com a intensificação do turismo no Sri Lanka e a popularidade do denominado Maduganga, os barcos a percorrerem-no aumentaram sobremaneira.

A agitação provocada pelos motores gera danos frequentes nas estruturas e afecta a desova dos camarões sobre o mangue.

Barqueiro repousa sobre uma estrutura de um Fish SPA

Aos poucos, os pescadores e donos dos viveiros desmotivaram-se.

Muitos, renderam-se ao lucro provindo dos visitantes do rio e lago Madu, sob formas distintas que a imaginação das gentes nativas faz multiplicar.

A Indústria Local dos Fish SPAs

O barqueiro aponta a outra estrutura flutuante, diferente das que até então tínhamos visto. Convida-nos a desembarcar. Um passadiço leva-nos a uma série de outros viveiros.

Quando os espreitamos, percebemos que, em vez de camarão, retinham centenas de peixes de distintos tons de vermelho e laranja.

O cingalês encarregue da plataforma vê-nos a cirandar sem o destino que lhe interessava. Para o sugerir, senta-se sobre o extremo de um dos rectângulos.

Coloca os pés dentro de água. De imediato, centenas de peixes-médicos disputam-lhe os pés. De início, mordiscam-nos num frenesim.

Aos poucos, organizam-se num turbilhão centrípeto.

Dono de um Fish SPA, com os pés dentro do viveiro de peixes-doutores

São tilápias-moçambicanas e tilápias-do-Nilo, em vez dos populares garra-rufa.

Em 2010, inspirado por experiências de outros lugares, um estrangeiro a viver no Sri Lanka lembrou-se de ali instalar um SPA-piscícola pioneiro. Com os anos, apareceram vários outros. Ao ponto de a actividade já ter merecido estudos e relatórios científicos e universitários.

Os criadores dos peixes mantêm-nos de diferentes tamanhos, por forma a proporcionarem experiências de esfoliação mais ou menos suaves. Assemelha-se ao que fazem com os preços.

O valor pago pelos cingaleses é metade – ou até menos – que o pago pelos estrangeiros. Barqueiros como o nosso recebem comissões correspondentes pelos passageiros que lá fazem desembarcar.

Já tínhamos usufruído dessa mesma terapia quatro ou cinco vezes, noutras partes do Mundo, com estreia em Singapura. Os tais turbilhões escarlates, esses, estávamos a vê-los pela primeira vez.

Fotografamos um deles, deslumbrados. Após o que retomamos a navegação.

A Lagoa do Madu River e as suas Ilhas

Instantes depois, confrontamo-nos com nova iniciativa empresarial. Um homem aproxima-se, a remar sobre uma canoa elementar.

Pescador aproxima-se de visitantes

Traz o que nos parece uma civeta juvenil.

Com a anuência do nosso barqueiro comissionista, exibe-a, sobre a palma da mão.

Coloca-a na cabeça e noutros equilíbrios, com o propósito de nos encantar.

Pescador com uma civeta na cabeça

Fotografamos a sua intimidade com a mascote explorada. E prosseguimos.

É vasta a lagoa formada pelo Madu, o rio que desce da selva que forra o velho Ceilão.

Salpicam-na quinze ilhas. Continuávamos a contar meandros sem pôr os pés em nenhuma.

Até que nos vemos de frente para uma longa ponte de ferro envelhecido.

Crianças cruzam ponte

Cruzam-na mulheres de saris garridos, seguidas de crianças carregadas com malas da escola. Sobrevoam-nos grandes raposas voadoras, também conhecidas por morcegos-da-fruta.

A ponte liga a margem à mais ampla das ilhas habitadas da lagoa, Madhuwa.

A sul desta, fica a “ilha canela” de Kurundu Duwa, toda habitada pela família de G.H. Premadasa, um dos produtores de canela abastados da região.

Lá nos explicam como descascar a canela de maneira a produzir óleo com as mais diversas propriedades medicinais.

Kothduwa, a Ilha Budista Sagrada de Maduganga

As ilhas não se ficam por aí. Junto ao extremo norte do lago, encontramos a de Kothduwa. Em termos religiosos e históricos, é a mais importante de Maduganga.

Mal desembarcamos, uma mensagem num painel impinge a sua unicidade: “Poderes cósmicos especiais subsistem neste lugar. Mantenha-se calmo e silencioso. O poder cósmico entrará no seu corpo e mente e criará desenvolvimento espiritual.”

À entrada, um monge budista cobra uma contribuição registada.

Monge budista recebe doação

Passamos para o interior do templo.

Ficamos de frente para uma estátua de Buda, amarelado, trajado com uma expectável túnica laranja, só um pouco mais clara que a do monge cobrador.

Uma mãe e filha colocam pequenas flores brancas sobre a mesa baixa que faz de altar.

Louvam a figura e o Buda como qualquer budista cingalês deve louvar.

Assim dita o passado entre o histórico e o mitológico daquelas paragens, partilhado por outro templo cingalês sagrado, situado em Cândia.

Menina louva Buda.

O Esconderijo Eleito do Dente de Buda

Rezam as narrativas do Budismo que, por volta do século IV d.C., um tal de rei Guhasiva da região indiana de Kalinga guardava um dente de Buda.

Desde há séculos que esse dente conferia a quem o possuísse, a legitimidade divina de governar.

Como tal, era invejado por vários outros pretendentes que o procuravam obter, fosse como fosse. Receoso de o perder e à sua soberania, Guhasiva, entregou o dente à filha e ao marido, princesa e príncipe, para que o colocassem em segurança.

A princesa escondeu o dente no cabelo. Logo, o casal partiu para o Ceilão.

Estupa budista da ilha Kothduwa

A Crónica da Relíquia do Dente, revela que desembarcam em Balapitya, a mesma povoação porque passámos antes de iniciarmos a descoberta do rio e lago Madu. De Balapitya, foram até Kothduwa.

Enterraram-no na areia da ilha. Mais tarde, entregaram-no a Sirimeghavanna, o rei de então do Ceilão, que consideravam um guardião de confiança.

Avancemos até ao séc. XVI. A ilha do Ceilão tornou-se dividida e disputada pelos reinos de Kotte e Sitawaka. Os portugueses entrariam em cena em 1603.

Por essa altura, era já o príncipe Veediya Bandara o guardião do dente.

Pavilhão em plena Lagoa Madu

Temente de o perder para os poderes rivais, resolveu devolvê-lo, por algum tempo mais, à segurança de Kothduwa.

No conflito complexo pelo controle do Ceilão, a relíquia passou por vários outros lugares.

Crê-se que regressou à cidade de Cândia.

Malgrado ataques que se repetiram até tão tarde como 1989 e 1998, lá continua.

Madu e o Resgate Providencial de Kothduwa

Kothduwa passou por períodos de esquecimento e negligência. Budistas devotos e estudiosos preservaram o conhecimento da sua história.

Em 1860, um deles, um homem de negócios chamado Sansom Rajapkse ditou a construção do templo actual, em volta de uma figueira-da-Índia, considerada sagrada, por, durante a sua vida, Siddharta Gautama (Buda) se ter sentado numa outra, conhecida como a figueira de Bodhi.

Zarparmos da ilha. Outros dois monges budistas cruzam a ponte-passadiço de Madhuwa. Nuvens de monção, carregadas até mais não, escurecem a água ligeiramente salobra da lagoa.

O barqueiro sabe ao que vêm. Aponta ao rio homónimo que a liga ao Índico.

Quando desembarcamos, a bátega já reabastecia o inundado Maduganga.

COMO IR

Reserve o seu programa de viagem no Sri Lanka com o operador QUADRANTE VIAGENS  Tel. 256 33 11 10

email: [email protected]

Galle, Sri Lanka

Nem Além, Nem Aquém da Lendária Taprobana

Camões eternizou o Ceilão como um marco indelével das Descobertas onde Galle foi das primeiras fortalezas que os portugueses controlaram e cederam. Passaram-se cinco séculos e o Ceilão deu lugar ao Sri Lanka. Galle resiste e continua a seduzir exploradores dos quatro cantos da Terra.
Sigiriya, Sri Lanka

A Capital Fortaleza de um Rei Parricida

Kashyapa I chegou ao poder após emparedar o monarca seu pai. Receoso de um provável ataque do irmão herdeiro do trono, mudou a principal cidade do reino para o cimo de um pico de granito. Hoje, o seu excêntrico refúgio está mais acessível que nunca e permitiu-nos explorar o enredo maquiavélico deste drama cingalês.
PN Yala-Ella-Candia, Sri Lanka

Jornada Pelo Âmago de Chá do Sri Lanka

Deixamos a orla marinha do PN Yala rumo a Ella. A caminho de Nanu Oya, serpenteamos sobre carris pela selva, entre plantações do famoso Ceilão. Três horas depois, uma vez mais de carro, damos entrada em Kandy, a capital budista que os portugueses nunca conseguiram dominar.
Cândia, Sri Lanka

Incursão à Raíz Dental do Budismo Cingalês

Situada no âmago montanhoso do Sri Lanka, no final do século XV, Cândia assumiu-se a capital do reino do velho Ceilão que resistiu às sucessivas tentativas coloniais de conquista. Tornou-se ainda o seu âmago budista, para o que continua a contribuir o facto de a cidade preservar e exibir um dente sagrado de Buda.
Unawatuna a Tongalle, Sri Lanka

Pelo Fundo Tropical do Velho Ceilão

Deixamos a fortaleza de Galle para trás. De Unawatuna a Tangale, o sul do Sri Lanka faz-se de praias com areia dourada e de coqueirais atraídos pela frescura do Índico. Em tempos, palco de conflito entre potências locais e coloniais, este litoral é há muito partilhado por mochileiros dos quatro cantos do Mundo.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
Safari
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Circuito Annapurna, Manang a Yak-kharka
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 10º: Manang a Yak Kharka, Nepal

A Caminho das Terras (Mais) Altas dos Annapurnas

Após uma pausa de aclimatização na civilização quase urbana de Manang (3519 m), voltamos a progredir na ascensão para o zénite de Thorong La (5416 m). Nesse dia, atingimos o lugarejo de Yak Kharka, aos 4018 m, um bom ponto de partida para os acampamentos na base do grande desfiladeiro.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Aventura
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Cerimónias e Festividades
Cape Coast, Gana

O Festival da Divina Purificação

Reza a história que, em tempos, uma praga devastou a população da Cape Coast do actual Gana. Só as preces dos sobreviventes e a limpeza do mal levada a cabo pelos deuses terão posto cobro ao flagelo. Desde então, os nativos retribuem a bênção das 77 divindades da região tradicional Oguaa com o frenético festival Fetu Afahye.
Forte de San Louis, Fort de France-Martinica, Antihas Francesas
Cidades
Fort-de-France, Martinica

Liberdade, Bipolaridade e Tropicalidade

Na capital da Martinica confirma-se uma fascinante extensão caribenha do território francês. Ali, as relações entre os colonos e os nativos descendentes de escravos ainda suscitam pequenas revoluções.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Jingkieng Wahsurah, ponte de raízes da aldeia de Nongblai, Meghalaya, Índia
Cultura
Meghalaya, Índia

Pontes de Povos que Criam Raízes

A imprevisibilidade dos rios na região mais chuvosa à face da Terra nunca demoveu os Khasi e os Jaintia. Confrontadas com a abundância de árvores ficus elastica nos seus vales, estas etnias habituaram-se a moldar-lhes os ramos e estirpes. Da sua tradição perdida no tempo, legaram centenas de pontes de raízes deslumbrantes às futuras gerações.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Creel, Chihuahua, Carlos Venzor, coleccionador, museu
Em Viagem
Chihuahua a Creel, Chihuahua, México

A Caminho de Creel

Com Chihuahua para trás, apontamos a sudoeste e a terras ainda mais elevadas do norte mexicano. Junto a Ciudad Cuauhtémoc, visitamos um ancião menonita. Em redor de Creel, convivemos, pela primeira vez, com a comunidade indígena Rarámuri da Serra de Tarahumara.
Salto para a frente, Naghol de Pentecostes, Bungee Jumping, Vanuatu
Étnico
Pentecostes, Vanuatu

Naghol de Pentecostes: Bungee Jumping para Homens a Sério

Em 1995, o povo de Pentecostes ameaçou processar as empresas de desportos radicais por lhes terem roubado o ritual Naghol. Em termos de audácia, a imitação elástica fica muito aquém do original.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

História
Nikko, Japão

Nikko, Toshogu: o Santuário e Mausoléu do Xogum Tokugawa

Um tesouro histórico e arquitectónico incontornável do Japão, o santuário Toshogu de Nikko homenageia o mais importante dos xoguns nipónicos, mentor da nação japonesa: Tokugawa Ieyasu.
Visitantes nos Jameos del Água
Ilhas
Lanzarote, Ilhas Canárias

A César Manrique o que é de César Manrique

Só por si, Lanzarote seria sempre uma Canária à parte mas é quase impossível explorá-la sem descobrir o génio irrequieto e activista de um dos seus filhos pródigos. César Manrique faleceu há quase trinta anos. A obra prolífica que legou resplandece sobre a lava da ilha vulcânica que o viu nascer.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Lago Sorvatsvagn, Vágar, Ilhas Faroé
Natureza
Vágar, Ilhas Faroé

O Lago que Paira sobre o Atlântico Norte

Por um capricho geológico, Sorvagsvatn é muito mais que o maior lago das ilhas Faroé. Falésias com entre trinta a cento e quarenta metros limitam o extremo sul do seu leito. De determinadas perspectivas, dá a ideia de estar suspenso sobre o oceano.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Ribeiro Frio, Madeira, Vereda dos Balcões,
Parques Naturais
Parque Florestal Ribeiro Frio, Madeira

Ribeiro Frio Acima, na Senda dos Balcões

Há muito que esta região do interior elevado da Madeira tem a cargo a repopulação das trutas arco-íris da ilha. Entre os vários trilhos e levadas que confluem nos seus viveiros, o Parque Florestal Ribeiro Frio oculta panoramas grandiosos sobre o Pico Arieiro, o Pico Ruivo e o vale da Ribeira da Metade que se estende à costa norte.
Jerusalém deus, Israel, cidade dourada
Património Mundial UNESCO
Jerusalém, Israel

Mais Perto de Deus

Três mil anos de uma história tão mística quanto atribulada ganham vida em Jerusalém. Venerada por cristãos, judeus e muçulmanos, esta cidade irradia controvérsias mas atrai crentes de todo o Mundo.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Personagens
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Cabo Ledo Angola, moxixeiros
Praias
Cabo Ledo, Angola

O Cabo Ledo e a Baía do Regozijo

A apenas a 120km a sul de Luanda, vagas do Atlântico caprichosas e falésias coroadas de moxixeiros disputam a terra de musseque. Partilham a grande enseada forasteiros rendidos ao cenário e os angolanos residentes que o mar generoso há muito sustenta.
Cena natalícia, Shillong, Meghalaya, Índia
Religião
Shillong, India

Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia

Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
A Toy Train story
Sobre Carris
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Sociedade
Tongatapu, Tonga

A Última Monarquia da Polinésia

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e ao Havai nenhuma outra monarquia resistiu à chegada dos descobridores europeus e da modernidade. Para Tonga, durante várias décadas, o desafio foi resistir à monarquia.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Cabo da Cruz, colónia focas, cape cross focas, Namíbia
Vida Selvagem
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.