Baku, Azerbaijão

A Metrópole que Despontou com o Petróleo do Cáspio


Mesquita de Juma vs Flame Towers
Pedestres em frente à Mesquita de Juma, Flame Towers na distância
Passeio Abrigado
Transeuntes sob arcadas de Baku
O Âmago Político do Azerbaijão
Bandeira do Azerbaijão ondula na Government House de Baku
A Banda da Fonte
Grupo de música tradicional toca no pátio de um restaurante
Casario de Baku
Casario de Baku, Azerbaijão
Quase Noite na Cidade Velha
Noite cai sobre a Cidade Velha de Baku, com as Flame Towers iluminadas em fundo
Pintura Arbórea
Pintura arbórea dá mais cor à Cidade Velha de Baku
Togrul Qarabag
Loja de artesanato e recordações da Cidade Velha
À Beira do Cáspio
Transeuntes na marginal à beira do Mar Cáspio, com as Flame Towers em fundo
Caminhada quase Nocturna
Moradores prestes a entrar numa ruela da Cidade Velha
Telhado dos Velhos Banhos
As cúpulas das velhas termas de Baku
Foco em Aliagha Vahid
Visitante fotografa uma escultura que honra Aliagha Vahid, um poeta azéri
Nizami Guncavi
Morador junto à base da estátua que homenageia Nizami Guncavi, considerado o grande poeta romântico poético da literatura persa
Mirza Alakbar Sabir
Estátua em silhueta de Mirza Alakbar Sabir, poeta satírico, filósofo azéri.
Duas Flame Towers
Duas das Flame Towers, num plano acima da mesquita de Juma.
Recordações soviéticas
Recordações soviéticas de Lenine, na cidade velha de Baku
Baku em Fogo
Noite ilumina a margem do Mar Cáspio e as Flame Towers de Baku
POLIS
Velho Lada à porta de uma esquadra de polícia da Cidade Velha de Baku
Montra de papakhas
Montra de gorros de lã papakhas
Irmãs de Papakhas
Duas irmãs rendidas à moda dos gorros lãnzudos do Cáucaso
Em 1941, Hitler ditou o Azerbaijão um dos objectivos da Operação Barbarossa. O motivo foi a mesma abundância de ouro negro e gás natural que propulsionou a opulência da capital azeri sobre o Mar Cáspio. Baku tornou-se a grande metrópole do Cáucaso. Numa longa fusão entre Comunismo e Capitalismo. Entre o Leste e o Ocidente.

Mesmo com os dias inaugurais de Inverno a alternarem com os derradeiros outonais, ainda afluem a Baku uns poucos forasteiros de outras partes, sobretudo do Azerbaijão e do Cáucaso, como nós, também do Mundo.

A cidade prenda-os com bolsas de vegetação em queda que a douram e embelezam. Numa quinta-feira solarenga, admiramos como esse dourado vai com o arenito predominante no âmago histórico da capital.

Interrompemos uma deambulação pelas suas ruelas. Decidimo-nos a subir à velha torre Maiden, a desvendarmos os panoramas em volta de que já nos tinham falado.

Pelo caminho, na Rua Asef Zeynally, junto às muralhas que protegem a mesquita de Juma, passamos por dois agrimensores.

Agrimensores trabalham na cidade veha de Baku. Um polícia observa.

Agrimensores trabalham na cidade veha de Baku. Um polícia observa.

Trajam roupa escura, à imagem de quase todos os homens azéris e do Cáucaso, pouco dados a tons alegres, nem falemos de espampanâncias.

O duo revela-se atarefado. Entregue a um debate animado sobre uma qualquer intervenção. Um polícia intrigado impinge-se à conversa.

A Torre Maiden, Monumento e Legado da Génese Medieval de Baku

Quando chegamos à base da torre, já um seu colega tinha feito o mesmo. A quadra de funcionários justificava os salários estatais tanto quanto possível.

Torre Maiden em Baku, capital do Azerbaijão.

A Torre Maiden

Entramos.

Espreitamos umas poucas maquetes que ilustram o urbanismo pioneiro da velha Baku, diz-se que por ali inaugurada entre os séculos VII e o XII pelos shirvanshahs, os senhores medievais de Shirvan, como era conhecido, à época, o Azerbaijão.

Está por se conseguir uma avaliação mais precisa da sua vetustez.

Casario de Baku, Azerbaijão

Casario de Baku, Azerbaijão

Sabe-se que estes líderes decidiram para lá transpor a capital do império que expandiam.

E que, nos séculos XIII e XIV, os mongóis o invadiram e interromperam o seu jugo, como o fez, em 1723, Pedro I  (o Grande) que só devolveu as terras de Shirvan aos donos já Persas, decorridos doze anos.

Perspectiva da Cidade Velha, com a Torre Maiden em fundo

Perspectiva da Cidade Velha, com a Torre Maiden em fundo

Daí em diante, a História é Russa, Soviética e Azéri. Haveremos de a abordar adiante.

Encurtamos o estudo modelar para que não íamos preparados. Muito menos naquele interior arredondado que só a iluminação artificial amarelada salvava da penumbra. Atingimos o cimo aberto ao céu limpo e azulão.

Vista do cimo da torre Maiden, cidade velha de Baku

Vista do cimo da torre Maiden, cidade velha de Baku

Partilham-no apenas jovens compenetrados em gerar selfies com partes de Baku que julgam mais fotogénicas em fundo. Nesse grupo de visitantes, detectamos os primeiros exemplos de intersecção cultural e religiosa que tanto caracteriza Baku.

Todos usam jeans apertados. Umas poucas raparigas, até meias de licra por baixo de saias ou vestidos bem acima do joelho.

Mulheres com combinação de trajes mais modernos com tradicionais muçulmanos

Mulheres com combinação de trajes mais modernos com tradicionais muçulmanos

Entre as moças e mulheres, umas mantêm os cabelos longos e negros a descoberto.

Outras, cobrem-nos e a parte da face com kelaghayis, uma espécie de hijabs que se estendem sobre o peito.

A Icherisheher, como é localmente conhecida a zona original de Baku, proporciona variantes distintas.

Umas poucas lojas e bancas em redor da sua base oferecem papakhas para compra ou aluguer.

Montra de gorros de lã papakhas

Montra de gorros de lã papakhas

São gorros volumosos feitos de lã de ovelha que há muito protegem os caucasianos dos Invernos gélidos dos seus domínios montanhosos.

O conjunto masculino fica completo com chokhas ou cherkeskas, túnicas também elas de lã. Tal como testemunhamos, as mulheres podem recuar no tempo em vestidos longos e acetinados, coroados por véus generosos.

Mulheres em trajes tradicionais do Cáucaso

Mulheres em trajes tradicionais do Cáucaso

A contemporaneidade de Baku já pouco preserva desta era mais colorida.

As Flame Towers, acima da Modernidade Abastada de Baku

A maior das capitais do Cáucaso é, aliás, das cidades que mais destoa do vasto mundo rural para ocidente do Mar Cáspio.

Daquele mesmo terraço panorâmico, víamos as formas e tons da cidade velha em redor. À distância, uma urbe mais recente.

E, destacadas, bem acima dos pórticos e cúpulas da mesquita de Juma, como de todo e qualquer edifício e plano, as “Flame Towers”, a obra arquitectónica arrojada, azulada, icónica da pujança e do vanguardismo da capital azéri. A torre mais alta do trio mede 182 metros.

Duas das Flame Towers, num plano acima da mesquita de Juma.

Duas das Flame Towers, num plano acima da mesquita de Juma.

Juntas, formam uma representação de vidro e aço do epíteto “Terra do Fogo” atribuído ao Azerbaijão. Devemos, claro está, acrescentar que foi a razão de ser desse epíteto a viabilizá-las e financiá-las.

Azerbaijão, a Terra do Fogo Caucasiana

O actual Azerbaijão conquistou tal apodo devido à profusão de chamas elevadas das entranhas da Terra, um sintoma da existência de gás natural.

Por estes lados do planeta, os adoradores do profeta persa Zaratustra viam estas chamas como divinas, ainda mais as do Ateshgah, o Templo de Fogo de Baku, e as de Yanar Dag, um campo em combustão natural permanente, nos arredores da cidade.

Essa provou-se, todavia, a mera adoração mitológica e religiosa do fenómeno.

A matéria-prima na sua génese, lado a lado com o não menos abundante e rentável petróleo, dotaram os líderes, as elites e, em último lugar, o povo azéri de uma benesse económico-financeira invejável.

Noite cai sobre a Cidade Velha de Baku, com as Flame Towers iluminadas em fundo

Noite cai sobre a Cidade Velha de Baku, com as Flame Towers iluminadas em fundo

As “Flame Towers” foram erguidas, entre 2007 e 2012, com um custo estimado de 350 milhões de dólares.

Ergueu-as um grupo de holdings que se diz ligado às empresas off-shore detidas pelo clã que há muito governa o Azerbaijão, o Aliyev, do presidente azéri, Ilham Aliyev.

Pela sua longevidade e disseminação tentacular, este clã destaca-se, no Azerbaijão, de entre tantos outros governantes e homens de negócios que lucraram dos combustíveis fósseis copiosos do Mar Cáspio.

Das Primeiras Perfurações ao Domínio das Exportações para a Europa

A consciência do petróleo e gás natural local será bastante anterior, mas terá sido Ivan Mirzoev, um homem de etnia arménia, o primeiro a perfurar um poço de petróleo em Baku, em 1840.

Torre petrolífera de neon, junto à marginal de Baku.

Torre petrolífera de neon, junto à marginal de Baku.

Por esse feito, Mirzoev ficou conhecido como o pai da indústria petrolífera da cidade. A extracção em grande escala teve início trinta e dois anos mais tarde.

Em 1872, as autoridades imperiais russas leiloaram as terras de Baku em parcelas a investidores privados. Entre os interessados e seguidores de Mirzoev, estiveram os irmãos Nobel e a não menos famosa família judaica Rothschild.

Até 1910, a população de Baku aumentou a um ritmo superior ao de Paris e até de Nova Iorque. Estima-se que no início do século XX, metade do óleo negociado nos mercados internacionais provinha de Baku. Em 1941, por essa razão, Adolf Hitler estabeleceu os campos petrolíferos azéris um alvo incontornável no caminho da conquista de Estalinegrado.

Na encruzilhada geográfica política em que evolui após o desfecho da Operação Barbarossa e da 2ª Guerra Mundial, Baku é palco das mais deslumbrantes anacronias e contradições.

Regressamos ao solo.

As Várias Eras e Facetas da Capital Baku

Sobre calçadas de pedra negra, mantemo-nos de olho nas velharias e preciosidades exibidas em antiquários e lojas de recordações próximas do caravanserai Multani, uma hospedaria secular que a Rua Kichik Kala, paralela à Asef Zeynally liga à ainda mais antiga mesquita Muhammad.

Por estes lados, como na generalidade do Azerbaijão, Baku é muçulmana.

Recordações soviéticas de Lenine, na cidade velha de Baku

Recordações soviéticas de Lenine, na cidade velha de Baku

Ainda assim, entre as relíquias que os vendedores nos impingem, acima de um bule azéri dourado, contam-se estandartes com o perfil de Lenine.

O marxista soviético, protagonista do banimento da religião na U.R.S.S. em que, em 1922, o Azerbaijão independente, recém-derrotado pelas forças bolcheviques, se viu parte.

A umas poucas quadras, entre lojas de artesanato e recordações, um letreiro que versa “POLIS” identifica uma esquadra de polícia. As suas portas repletas de quadrados talhados, parecem tomadas de empréstimo de um palácio.

Velho Lada à porta de uma esquadra de polícia da Cidade Velha de Baku

Velho Lada à porta de uma esquadra de polícia da Cidade Velha de Baku

Estacionado em frente à principal, um Lada soviético, amarelo e decrépito recorda-nos que os proveitos e a modernidade movida pelo petróleo e pelo gás natural falharam em apagar muito do legado histórico e cultural ainda mais valioso de Baku.

Os exemplos sucedem-se, de diferentes tipos e dimensões.

Bandeira do Azerbaijão ondula na Government House de Baku

Velho Lada à porta de uma esquadra de polícia da Cidade Velha de Baku

Espantamo-nos com a enormidade arquitectónica da House of Government, erguida, pouco depois da integração de Baku na U.R.S.S. e que ainda abriga diversos ministérios azéris.

É apenas o mais grandioso edifício local de inspiração soviética. Inúmeros outros perduram, do cerne aos arredores de Baku.

Damos com o Museu da Independência que celebra a libertação azéri de 1991, envolto em colunas gregas, com uma óbvia inspiração helénica.

Não chega a competir, em opulência, com o vizinho governamental.

Pedestres passam em frente à House of Government de Baku

Pedestres passam em frente à House of Government de Baku

A Beira do Cáspio também Vigiada de Baku

Horas mais tarde, a meteorologia piora de forma drástica.

Ainda assim, seguimos o plano de caminharmos pela Baku Promenade, ao longo do Mar Cáspio que por ali esbarra na base da Península de Absheron.

No prolongamento do Museu da Independência, flectimos para sul, por um pontão miradouro baptizado com pompa como Baku View Point.

Transeuntes na marginal à beira do Mar Cáspio, com as Flame Towers em fundo

Transeuntes na marginal à beira do Mar Cáspio, com as Flame Towers em fundo

Admiramos como as Flame Towers se alumiavam num azul mais claro que o do céu carregado em fundo, contrastante com o fulvo do arvoredo iluminado além da marginal.

Chegamos ao fim do pontão.

Noite ilumina a margem do Mar Cáspio e as Flame Towers de Baku

Noite ilumina a margem do Mar Cáspio e as Flame Towers de Baku

Dois casais namoravam indiferentes às vistas.

Mais preocupados em preservarem uma privacidade que, noutra parte, as incontáveis câmaras e agentes de vigilância de Baku comprometeriam.

Casais no pontão Baku View

Casais no pontão Baku View

Fotografamos o pontão. Logo, o avivar das Flame Towers.

Um qualquer agente à paisana surge das profundezas da estrutura.

Avisa-os que estavam a passar das marcas.

Baku é tudo isto. Azeri, Pós-Soviética, Abastada e Avançada. Muçulmana, Tradicionalista, Moralista, Ditatorial e Opressiva.

O Museu da Independência do Azerbaijão, ao cair da noite

O Museu da Independência do Azerbaijão, ao cair da noite

 

Como Ir

Reserve o seu programa do Azerbaijão, incluindo Baku, com a Quadrante Viagens: quadranteviagens.pt

Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Khinalig, Azerbaijão

A Aldeia no Cimo do Azerbaijão

Instalado aos 2300 metros rugosos e gélidos do Grande Cáucaso, o povo Khinalig é apenas uma de várias minorias da região. Manteve-se isolado durante milénios. Até que, em 2006, uma estrada o tornou acessível aos velhos Ladas soviéticos.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Escadaria Palácio Itamaraty, Brasilia, Utopia, Brasil
Arquitectura & Design
Brasília, Brasil

Brasília: da Utopia à Capital e Arena Política do Brasil

Desde os tempos do Marquês de Pombal que se falava da transferência da capital para o interior. Hoje, a cidade quimera continua a parecer surreal mas dita as regras do desenvolvimento brasileiro.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Cerimónias e Festividades
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Tequila, cidade de Jalisco, México, jima
Cidades
Tequila, JaliscoMéxico

Tequila: a Destilação do Oeste Mexicano que Anima o Mundo

Desiludidos com a falta de vinho e de aguardente, os Conquistadores do México aprimoraram a aptidão indígena milenar de produzir álcool. No século XVII, os espanhóis estavam satisfeitos com a sua pinga e começaram a exportá-la. A partir de Tequila, o pueblo, hoje, centro de região demarcada. E nome por que se tornou famosa.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Cultura
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Teleférico que liga Puerto Plata ao cimo do PN Isabel de Torres
Em Viagem
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Retorno na mesma moeda
Étnico
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
luz solar fotografia, sol, luzes
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Bangkas na ilha de Coron, Filipinas
História
Coron, Busuanga, Filipinas

A Armada Japonesa Secreta mas Pouco

Na 2ª Guerra Mundial, uma frota nipónica falhou em ocultar-se ao largo de Busuanga e foi afundada pelos aviões norte-americanos. Hoje, os seus destroços subaquáticos atraem milhares de mergulhadores.
Efate, Vanuatu, transbordo para o "Congoola/Lady of the Seas"
Ilhas
Efate, Vanuatu

A Ilha que Sobreviveu a “Survivor”

Grande parte de Vanuatu vive num abençoado estado pós-selvagem. Talvez por isso, reality shows em que competem aspirantes a Robinson Crusoes instalaram-se uns atrás dos outros na sua ilha mais acessível e notória. Já algo atordoada pelo fenómeno do turismo convencional, Efate também teve que lhes resistir.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Enseada, Big Sur, Califórnia, Estados Unidos
Literatura
Big Sur, E.U.A.

A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
Horseshoe Bend
Natureza
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Piton de la Fournaise, Reunião, o caminho do vulcão
Parques Naturais
Piton de la Fournaise, Reunião

O Vulcão Turbulento da Reunião

Com 2632m, o Piton de la Fournaise, o único vulcão eruptivo da Reunião, ocupa quase metade desta ilha que exploramos, montanhas acima, montanhas abaixo. É um dos vulcões mais activos e imprevisíveis do oceano Índico e à face da Terra.
Sombra vs Luz
Património Mundial UNESCO
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Personagens
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Praias
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Buda Vairocana, templo Todai ji, Nara, Japão
Religião
Nara, Japão

O Berço Colossal do Budismo Nipónico

Nara deixou, há muito, de ser capital e o seu templo Todai-ji foi despromovido. Mas o Grande Salão mantém-se o maior edifício antigo de madeira do Mundo. E alberga o maior buda vairocana de bronze.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Vegetais, Little India, Singapura de Sari, Singapura
Sociedade
Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly's Rock Hilltop Lodge,
Vida Selvagem
Santuário de Vida Selvagem Mlilwane, eSwatini

O Fogo que Reavivou a Vida Selvagem de eSwatini

A meio do século passado, a caça excessiva extinguia boa parte da fauna do reino da Suazilândia. Ted Reilly, filho do colono pioneiro proprietário de Mlilwane entrou em acção. Em 1961, lá criou a primeira área protegida dos Big Game Parks que mais tarde fundou. Também conservou o termo suazi para os pequenos fogos que os relâmpagos há muito geram.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.