Antigua, Guatemala

Guatemala Hispânica à Moda Antigua


Danças na Catedral
Grupo folclórico dança em frente à fachada da catedral de San Francisco, durante um Festival de Cultura Paiz.
Casario colorido
Sequências de edifícios de Antigua pintados com cores quentes.
Nicho La Merced
Imagem da Senhora de La Merced num nicho da igreja homónima.
Bus Rivas
Nativo percorre uma rua calçada, em frente a um dos autocarros garridos da região.
Jade
Um painel ilustrado na parede de uma fábrica e loja de jade.
Arco Santa Catarina
Pedestres aproximam-se do Arco de Santa Catarina, uma das estruturas mais emblemáticas de Antigua que sobreviveram aos sismos de 1743.
Espectadores
Público multi-étnico assiste a mais uma exibição do Festival Cultura Paiz.
Ciclista distraído
Ciclista contempla a ruína de outras das antigas igrejas de Antigua.
Descanso mestizo
Nativo espera encostado ao muro de um lavadouro da cidade.
Fonte Rosada
Visitantes junto à enorme fonte que marca o centro do claustro da Igreja de La Merced.
Tanque de roupa
Um dos lavadouros comunais de Antigua, com vista para o vulcão Fuego.
Guatemala, Centro América
Matrícula de um velho VW Carocha bem garrido como a arquitectura da cidade em geral.
Tarde Livre
Amigas estrangeiras vêem fotografias num recanto do Parque Central.
Fim da missa
Crentes deixam uma igreja de Antígua.
Teatro de rua
Grupo cultural leva a cabo uma curta representação satírica durante o Festival de Cultura Paiz.
Anjo caído
Pormenor religioso de uma fonte no claustro da Igreja La Merced.
Em 1743, vários sismos arrasaram uma das cidades coloniais pioneiras mais encantadora das Américas. Antigua regenerou-se mas preserva a religiosidade e o dramatismo do seu passado épico-trágico.

Poucos dias depois da chegada, sentimo-nos saturados da sensação permanente de perigo e ameaça que a Cidade da Guatemala transmitia, com as suas lojas gradeadas e os seguranças de caçadeiras de canos cerrados sempre atentos à porta.

Sem motivos para cerimónias, subimos a um mini-bus folclórico e mudamo-nos para a bem mais acolhedora vizinha La Antigua.

A viagem madrugadora confirmou-se curta mas o autocarro cada vez mais à pinha e a música pinga-amor que o condutor insistia em passar em decibéis aniquiladores fez-nos a cabeça em água.

Lavadouro, Antigua, Guatemala

Um dos lavadouros comunais de Antigua, com vista para o vulcão Fuego.

A Entrada Entre Vulcões em La Antigua

Quando entrámos no Valle de Panchoy os choros passionais dos vários cantores centro-americanos ainda perduravam. Só a visão suprema dos cumes dos três vulcões que cercam Antigua – o Fuego, o Água e o Acatenango – nos concedeu uma desejada abstracção.

A determinada altura, a descida para o vale torna-se ainda mais abrupta. Permite-nos avistar a estrutura geométrica da povoação com as suas longas linhas de casas térreas, interrompidas apenas pelas igrejas e conventos que a abençoam.

Alguns quilómetros depois, aquela ténue migração teve o seu fim num terminal repleto de autocarros que serviam as escolas dos Estados Unidos nos anos 60 e que, já na Guatemala, foram transformados em arco-íris metalizados.

bus Rivas, Antigua, Guatemala

Nativo percorre uma rua calçada, em frente a um dos autocarros garridos da região.

Ali, à porta de um velho Ford, como se não estivesse escarrapachado a letras garrafais sobre o pára-brisas, um ajudante de motorista apregoava, a alta voz, o destino da sua carreira: “Guate, Guate! Cinco minutos!“.

Quanto mais gritava, mais passageiros surgiam. Por norma, famílias inteiras de indígenas maias das povoações em redor que descem da montanha ao nascer do sol, vendem as suas frutas, legumes, roupa e artesanato nos mercados de Antígua e aproveitam a tarde para continuar o negócio em distintos entrepostos da capital.

Chalchiguitel, Antigua, Guatemala

Um painel ilustrado na parede de uma fábrica e loja de jade.

Guatemala: a Mais Maia das Nações das Américas

Nenhum outro país mantém uma população maia tão preservada como a Guatemala. No lago de Atitlán, em Chichicastenango, noutras partes da região mais montanhosa da nação, os nativos suplantam os mestizos e descendentes de colonos hispânicos ainda só brancos.

Metemo-nos num táxi de um mestiço sorridente. Seguimos para a pousada que escolhemos à pressa durante as primeiros centenas de metros do percurso para o centro. Já instalados, recuperamos a sanidade mental semi-perdida no trajecto a partir da Cidade de Guatemala um sono curto. Depois, saímos decididos a explorar a cidade.

La Antigua Guatemala – como foi abreviado o seu nome original – resultou de um dos primeiros assentamentos fundado por europeus nas Américas. Sabíamos que se tratava, ainda hoje, de uma das suas mais belas cidades, que isso se devia, em grande parte, à arquitectura hispânica ora simples ora grandiosa dos edifícios.

Paredes Coloridas, Antigua, Guatemala

Sequências de edifícios de Antigua pintados com cores quentes.

A Arquitectura Colonial Exuberante de Antigua

Bastou-nos percorrer algumas calles para nos depararmos com o emblemático Arco de Santa Catarina. E com longas sequências de fachadas elegantes, adornadas por frisos, varandas e portadas sempre muito cuidadas, agora pintadas de cores quentes: amarelo-torrado, laranja, vermelho, lilás e roxo, entre outras.

Arco Sta Catarina, Antigua, Guatemala

Pedestres aproximam-se do Arco de Santa Catarina, uma das estruturas mais emblemáticas de Antigua que sobreviveram aos sismos de 1743.

De quando em quando, damos com portas abertas que nos permitem espreitar pátios e jardins interiores quase sempre adornados com mobiliário o mais fiel possível ao estilo colonial, cercados por trepadeiras densas e buganvílias exuberantes.

Ao fim de algum tempo, parecia-nos já termos apurado a estrutura padrão das villas de Antigua: divisões construídas em quadrado ou rectângulo à volta de fontes ou poços que marcam os centros funcionais das residências.

Fonte La Merced, Antigua, Guatemala

Visitantes junto à enorme fonte que marca o centro do claustro da Igreja de La Merced.

A maior parte dos edifícios de Antigua foram inicialmente construídos durante o século XVII e XVIII quando se tornou a principal cidade colonial das redondezas e a Igreja Católica procurava afirmar-se neste novo domínio.

À época, quase toda a riqueza das ordens religiosas era usada para exibir supremacia. A arquitectura provou-se uma das expressões mais visíveis do poder eclesiástico. Não espanta, portanto, que, a determinada altura, coexistissem em Antigua, bem próximas umas das outras, trinta e sete igrejas e uma catedral.

De todas, subsistem de forma proeminente a Iglésia de La Nuestra Señora de las Mercedes, a Catedral de Santiago e o Convento de San Francisco.

La Merced, Antigua, Guatemala

Imagem da Senhora de La Merced num nicho da igreja homónima.

Antigua foi planeada pelo engenheiro militar Juan Bautista Antonelli a mando de Don Pedro Alvarado, o discípulo militar do cruel Hernán Cortéz, este último, o conquistador designado para submeter os povos a sul do já desfeito Império Asteca.

Antonelli estava de sobreaviso para as dificuldades da empreitada e da vida que se seguiria. Como esperado, a sua obra e os futuros habitantes passaram por revezes de monta.

Assistencia, Antigua, Guatemala

Público multi-étnico assiste a mais uma exibição do Festival Cultura Paíz.

A Maldição Inevitável das Catástrofes Naturais

Em 1527, a cidade original, erguida no sopé do vulcão Água foi destruída por uma inundação provocada pela cedência da sua enorme cratera-lago.

Malgrado danos ligeiros causados pela frequente actividade sísmica, aquela que se lhe seguiu, La muy Noble y muy Leal Ciudad de Santiago de los Caballeros de Goathemala viveu 230 anos de paz e prosperidade. Até que, em Julho de 1773, a arrasaram os terramotos de Santa Marta.

ciclista ruina de igreja, Antigua, Guatemala

Ciclista contempla a ruína de outras das antigas igrejas de Antigua, Guatemala.

O governador ordenou que a capital da colónia passasse para a zona onde fica, ainda hoje, Guate, a Cidade de Guatemala.

Antigua viu-se literalmente abandonada. Só o passar do tempo e a acção de alguns residentes obstinados forçou a sua reanimação. E o regresso das autoridades, nos dias que correm, instaladas em volta da Plaza Mayor, o âmago de Antigua a que regressamos vezes sem conta.

Turistas a ver fotos, Antigua, Guatemala

Amigas estrangeiras vêem fotografias num recanto do Parque Central.

Mais que Recuperada, a Antigua Mundialmente Popular dos Nossos dias

Esta praça de traçado hispânico é limitada a sul pelo Palácio de Los Capitanes, um edifício de arcada dupla sob o qual operam pequenos trabalhadores de rua: engraxadores, vendedores de cautelas e de gelados etc.

Acolhe ainda o Parque Central, um espaço dotado de sombra abundante de árvores, onde os “gringos” de visita e os expatriados – na sua maioria estudantes de castelhano das inúmeras escolas locais – passam tempo a ler ou a contar as últimas peripécias entre os panzas verdes, assim foram alcunhados os habitantes da cidade por comerem pera abacate em quantidades industriais.

Como também nos acontece, de dois em dois minutos, abordam-nos pequenos bandos de vendedoras maias que tentam impingir pulseiritas mas huipiles, cortes, fajas, outras peças de vestuário e de artesanato portátil. À noite, é normal ali tocarem bandas de marimba mas fomos prendados com algo ainda mais recompensador.

no Palco, Antigua, Guatemala

Grupo folclórico dança em frente à fachada da catedral de San Francisco, durante um Festival de Cultura Paíz.

Decorria, então, um denominado Festival Internacional de cultura Paiz.  Durante 15 dias, o evento animou Antigua com música, dança, teatro e ópera de várias partes das Américas.

Num palco instalado em frente à fachada majestosa da catedral de Santiago, grupos folclóricos guatemaltecos e de outros países apresentaram pequenas peças teatrais, tão corrosivas como cómicas, que satirizavam as suas gentes e costumes.

Durante uma dessas exibições, aventuramo-nos até à frente da multidão. Ali, rimos de uma primeira maldade feita por um figurante a um espectador mas não tardámos a ser surpreendidos com dois beijos horripilantes de um abutre humano durante “Zopilote” (um termo muito popular na América Central para denominar este necrófago).

em palco, Antigua, Guatemala

Grupo cultural leva a cabo uma curta representação satírica durante o Festival de Cultura Paíz.

Sem percebermos muito bem como, damos connosco a animar uma espécie de mini-revista à hondurenha que retratava a rapidez exagerada dos agentes funerários naquelas paragens.

Ambergris Caye, Belize

O Recreio do Belize

Madonna cantou-a como La Isla Bonita e reforçou o mote. Hoje, nem os furacões nem as disputas políticas desencorajam os veraneantes VIPs e endinheirados de se divertirem neste refúgio tropical.

Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

Lago Cocibolca, Nicarágua

Mar, Doce Mar

Os indígenas nicaraos tratavam o maior lago da América Central por Cocibolca. Na ilha vulcânica de Ometepe, percebemos porque o termo que os espanhóis converteram para Mar Dulce fazia todo o sentido.

Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
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Entre Minaretes do Velho Turquestão

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Anfitrião Wezi aponta algo na distância
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O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

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Safari
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