Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas


Uma Vida Sulfurosa
Um momento de rua de Soufrière, a povoação vizinha dos Pitons.
Ocaso Prateado
Morador de Soufrière junto à beira-mar prateada da povoação.
À Sombra de Deus
Transeuntes em frente à igreja da Assumpção, a principal igreja de Soufrière.
Passo apressado
Menina percorre a Frederick St. na direcção da beira-mar de Soufrière.
Público de Pesca
Curiosos assistem a uma pesca à rede comunitária na enseada de Soufrière.
Diversão de fim de dia
Amigos e cão sobre um molhe, com o Petit Piton ao fundo.
Le Petit Piton
Petit Piton resplandecente, visto do trilho do PN Tet Paul.
Pele e ossos do ofício
Pescador ajuda a recolher as redes estendidas na enseada em frente a Soufrière.
Operações marinhas
Pescadores orientam a tarefa de recolha de uma rede estendida na enseada em frente a Soufrière.
Soufrière & Pitons
Panorâmica de Soufrière no sopé dos Pitons de Saint Lucia.
Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.

É Domingo de manhã. McArthur Cornibert, o motorista designado, falha em disfarçar o quanto aquela inesperada jorna o deprimia. Partimos do bairro La Clery e das alturas de Castries. Atravessamos a capital actual de Santa Lúcia e vencemos a ladeira que a remata.

Daí, rumo ao litoral-sul que tínhamos programado explorar, a estrada asfaltada passa por uma sucessão de vales e encostas orientados do centro da ilha para o litoral caribenho. Uma hora e meia desta montanha-russa luxuriante depois, atingimos o cimo do ziguezagueado que conduz à zona de Palmiste.

Mac detém o carro junto a um miradouro e, mesmo no seu tom monocórdico de tímido e irremediável aborrecimento, faz por nos incitar: “Espreitem ali. É um dos melhores panoramas dos Pitons que vão encontrar.” Resgatamos as mochilas fotográficas.

O Primeiro Avistamento

Esquivamo-nos aos vendedores de recordações omnipresentes na rota turística da ilha. Instantes depois, o varandim prenda-nos com a primeira das revelações arrebatadoras de Santa Lúcia. Por diante, a floresta tropical predominante cedia a um casario multicolor que ocupava uma talhada do vale abaixo.

Soufrière e Pitons, Saint Luci

Panorâmica de Soufrière no sopé dos Pitons de Saint Lucia.

Delimitavam-no o contorno de uma enseada ampla e uma encosta densamente arborizada de que os moradores haviam reclamado apenas a orla. Só por si, o panorama já teria tudo para nos deslumbrar.

Como se não bastasse o que até aqui descrevemos, do lado de lá do vale, dois enormes rochedos afiados insinuavam-se sobre a crista acima do povoado.

Os colonos gauleses habituaram-se a chamá-los simplesmente de Pitons, como fizeram a vários outros picos do seu Império Ultramarino. Uma vez que a povoação se situava nas imediações de um vulcão fumegante, apelidaram-na de Soufrière. Também este termo está longe de ser único nas Caraíbas.

Randy, um guia espalhafatoso e sensacionalista de um tour a que nos juntámos uns dias depois, fez questão de pôr os pontos nos “is”:  “Os senhores por certo não o saberão mas eu informo-vos: graças aos franceses, só dois dos dezassete vulcões das Caraíbas é que não se chamam Soufrière. Verifiquem se quiserem!”

Les Pitons: o Monumento Geológico de Santa Lucia

Desde os confins coloniais de Santa Lúcia que Soufrière e os seus Pitons são indissociáveis. Por motivos programáticos, começámos por dedicar atenção ao duo de cumes, simbólicos da exuberância natural de Santa Lúcia ao ponto de darem o nome e a imagem de marca à cerveja nacional “Piton”.

No primeiro dia, limitámo-nos a atravessar a cidade apontados ao Trilho Natural Tet Paul, um percurso delineado no cimo da encosta de que despontam os Pitons: o Gros Piton (770 m) e o irmão Petit Piton (743m), ligados pela crista por que caminhávamos, de seu nome Piton Mitan.

Os mirantes privilegiados de Tet Paul revelavam-nos, em direcções agora opostas, os colossos de rocha no sentido da luz boa e em todo o seu esplendor, manchados pela vegetação que a eles se agarra.

Petit Piton, Soufrière, Saint Lucia

Petit Piton resplandecente, visto do trilho do PN Tet Paul.

O verde combinava na perfeição com o esmeralda-turquesa circundante do Mar das Caraíbas, ali dotado  de uma fauna e flora tão preservada e rica que a UNESCO  declarou toda a Reserva Ecológica Património da Humanidade.

Na última das varandas panorâmicas, a beleza semi-afundada do Petit Piton forçou-nos a interromper a caminhada. Sentamo-nos num banco de madeira e dedicamos-lhe uma merecida contemplação.

Nesse momento, pensávamos estar sós. O zunir de um drone em aproximação gera em nós dúvida. Activa o modo de defesa de um falcão que, ao sentir o seu território invadido, ataca o aparelho voador à bicada.

Nuvens maiores, mais escuras que os novelos que até aí pairavam furtam o brilho aos cumes. Ao constatarmos a extensão da nebulosidade, decidimo-nos pela retirada.

O Passado Ora Francófono Ora Anglofono de Santa Lucia

Voltamos a cruzar Soufrière, a caminho do vulcão que inspirou o nome da cidade, o único vulcão drive in à face da Terra, assim o promovem as autoridades turísticas de Saint Lucia apostadas em destacar o acesso facilitado às vertentes lamacentas, fumegantes, sulfurosas e inusitadas que, a partir do século XVI, surpreenderam e deliciaram os sucessivos visitantes europeus.

No período anterior às Descobertas, Santa Lúcia era habitada pelos aruaques. Pouco antes do advento da colonização europeia das Índias Ocidentais, estes viram-se dominados e expulsos pelos bem mais agressivos Caribes que, por sua vez, infernizaram a vida aos pioneiros do Velho Mundo.

Estima-se que Cristovão Colombo tenha avistado a ilha durante a sua quarta e derradeira expedição, quando se fez ao Mar das Caraíbas pelo norte da actual Barbados e passou para ocidente das Pequenas Antilhas precisamente a sul da ilha que nos acolhia. Colombo ignorou-a. Acabou por desembarcar em Martinica, a ilha que se seguia.

Cena de rua, Soufrière, Saint Lucia

Um momento de rua de Soufrière, a povoação vizinha dos Pitons.

Sabe-se que náufragos e – a partir de 1550 – piratas franceses liderados pelo temido Jambe de Bois (François Leclerc) foram os primeiros habitantes europeus fixos de Saint Lucia, originalmente baptizada como Sante Alousie.

Por essa altura, qualquer tentativa de colonização estável era repelida pelos irascíveis Caribes. Chegado o ano de 1664, o governador britânico da vizinha Saint Kitts tentou submeter os nativos com uma força de mais de mil homens. Volvidos dois anos, destes, sobravam 89. Os restantes sucumbiram às doenças e aos ataques dos nativos.

Dois outros anos passaram. A Companhia Francesa das Índias Ocidentais resolveu-se apoderar-se da ilha. Abordou-a com muitos mais homens e recursos até que o objectivo foi cumprido.

Saint Lucia tornou-se uma dependência de Martinica. Não tardou a suscitar a inveja dos Britânicos que, tal como os franceses, se mostravam ansiosos por ampliar o cultivo proveitoso da cana-de-açúcar.

Durante os séculos XVIII e XIX, consoante as marés históricas de cada nação, Saint Lucia alternou dos franceses para os britânicos e vice-versa. Nesse período, sobretudo os colonos franceses, estabeleceram uma série de grandes propriedades agrícolas trabalhadas por escravos trazidos de África.

Em 1774, as autoridades gaulesas retalharam a ilha em sete redutos administrativos. Soufrière, um deles, desenvolveu-se segundo os padrões francófonos de então, com uma disposição rectangular das ruas e bairros, organizados em função da igreja principal (dos poucos edifícios de pedra) que tinha na praça em redor os lares dos colonos mais abastados e influentes, ainda assim, erguidos em madeira.

Igreja da Assumpção, Soufrière, Saint Lucia

Transeuntes em frente à igreja da Assumpção, a principal igreja de Soufrière.

Desde então, em termos visuais, o que mudou em Soufrière foi a gradual expansão da povoação que chegou a capital da ilha e às orlas da baía que a acolheu.

O Reduto Afrancesado de Soufrière

No regresso de Tet Paul, paramos em mais um ponto elevado de observação. Desse outro mirante, apreciamos de uma perspectiva oposta à do primeiro dia, o casario prolífico de Soufrière, disseminado para lá de uma secção frondosa de coqueiros, na secção central do vale e da enseada.

Mesmo se os cruzeiros que sulcam as Caraíbas a transbordar de veraneantes atracam na capital actual de Saint Lucia, Castries, são os Pitons e Soufrière que os passageiros informados desejam.

Em Soufrière, em simultâneo, os moradores anseiam pelos magotes consumistas e excitados que lhes enchem os bolsos de dólares. Vendem-lhes artesanato e bugigangas Made in China. Demasiadas vezes, demasiado pertinazes, impingem serviços de guias para que não estão preparados.

Mais a norte na praia de Anse le Couchin, certos nativos já referenciados aguardam pelos snorkelers saídos dos tours de catamarãs em caiaques e conduzem os desavisados às zonas da praia com melhores recifes. Antes de estes voltarem para bordo das embarcações, apresentam-lhes a conta.

Um animador do catamarã em que percorremos o litoral de Rodney Bay a Soufrière garantiu-nos que já viu passageiros idosos forçados a pagarem 50 ou até 100 dólares.

Farta de os aturar sempre que vai à antiga capital, Maria, a nossa anfitriã holandesa (casada com um martiniquenho) de Castries descreve estes nativos oportunistas sem cerimónias: “umas pestes é o que eles são!”.

Quando os cruzeiros faltam, Soufrière vive a vida que, sem eles, teria. É numa dessas relativas pazes que a nos dedicamos à grande cidade do sul.

Menina na Frederick St, Soufrière, Saint Lucia

Menina percorre a Frederick St. na direcção da beira-mar de Soufrière.

Ao detectarem as nossas máquinas fotográficas, um ou dois “empresários” já demasiados formatados para a caça aos gringos, não resistem a oferecer-nos os seus préstimos. Como que a emularem o bilinguismo fascinante da ilha, um fá-lo em francês. O outro em inglês.

Ainda hoje, Soufrière e o sul de Saint Lucia se expressam num crioulo francófono cerrado. Isto, apesar de Saint Lucia ter sido colónia britânica desde o término das Guerras Napoleónicas até à emancipação do Reino Unido, em 1967, e de integrar a Commonwealth.

Escusado será dizer que, mal se viram donos da ilha, uma das primeiras medidas dos britânicos foi mudarem a capital da francófona Soufrière para Castries que se anglizaria sem retorno.

Um Fim de Tarde Piscatório

Deixamos a praça central e a Igreja da Assunção entregues aos transeuntes aliviados pelo fim da tarde de trabalho e bem-dispostos a condizer.

Ocaso prateado-Soufrière-Saint Lucia

Morador de Soufrière junto à beira-mar prateada da povoação.

Ao descermos a Frederick Clarke St. em direcção ao porto, cruzamo-nos com os inevitáveis convivas rastafarianos da cidade, habituados a cirandar entre os bares e negócios desta artéria da povoação e a sua arejada marginal. Nesse encerrar dourado da tarde, uma tarefa comunal recruta dezenas de mãos e atrai almas curiosas ao limiar murado da enseada.

Muito devido aos cruzeiros serem da conta de Castries e Soufrière ter ficado apenas com embarcações tradicionais de pesca, pequenas lanchas, veleiros e afins, os peixes abundam no mar em frente à Maurice Mason St. e à marginal em geral.

Pesca à rede, Soufrière, Saint Lucia

Pescadores orientam a tarefa de recolha de uma rede estendida na enseada em frente a Soufrière.

Meros vinte e cinco metros ao largo, dois pescadores de barbatanas e máscaras de mergulho orientavam uma complexa manobra de pesca à rede. Instruíam um séquito de puxadores em terra a recolherem a enorme rede de modo a preservarem o cardume cercado.

De início, os trabalhos evoluíram segundo previsto. Dois ou três percalços foram suficientes para desencadear a fúria dos cérebros da operação e discussões multidirecionais que, naquele crioulo ondulado, nos soaram a música, a temas entoados entre o Dance hall e o Boyoun soca.

Pesca à rede II, Soufrière, Saint Lucia

Pescador ajuda a recolher as redes estendidas na enseada em frente a Soufrière.

Por fim, a rede é recolhida. Com o horizonte quase a capturar o sol, pescadores e espectadores ficam entregues à intrincada distribuição do peixe.

Satisfeitos com o que levávamos de Soufrière, decidimos partilhar a derradeira atenção com os Pitons.

Público de pescaria, Soufrière, Saint Lucia

Curiosos assistem a uma pesca à rede comunitária na enseada de Soufrière.

A Deliciosa Visão do Petit Piton Crepuscular

Metemo-nos no carro. Atravessamos a povoação rumo ao limiar da sua baía. Logo, avançamos até ao areal e ao recanto em que a areia negra cede à floresta tropical dependurada na encosta. Um grupo de jovens mulheres determinadas a apurar a forma submete-se a exercícios extenuantes.

A poucos metros, sob o abrigo também ele vegetal de uma mangueira frondosa, três rapazes tratam de salvar a mente das agruras do dia, entregues aos seus weed fingers e àquele cenário tropical único com que boa parte do mundo só sonha.

Detemo-nos nas imediações, rendidos ao aroma da erva intensificado pela humidade caribenha. Apreciamos como o ocaso e o lusco-fusco maquilhavam o menor dos Pitons.

Petit Piton, Soufrière, Saint Lucia

Amigos e cão sobre um molhe, com o Petit Piton ao fundo.

Do nada, aparecem quatro amigos adolescentes, um deles com um pitbull pela trela. Caminham até ao pontão em T que se destacava do areal e inauguram uma sessão de mergulhos acrobáticos de que nem a mascote se safa.

Não tarda, o negrume da noite une-se ao do areal. Regressamos a Castries. Os Pitons ficam entre as estrelas das Caraíbas.

Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os "Caribanhos" Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Safari
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Cerimónias e Festividades
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
Oranjestad cidade, Aruba, edifício arquitectura holandesa
Cidades
Oranjestad, Aruba

A Alma Neerlandesa de Aruba

Do outro lado do Atlântico, nas profundezas das Caraíbas, Oranjestad, a capital de Aruba exibe boa parte do legado deixado nas ilhas ABC pelos colonos dos Países Baixos. Os nativos chamam-lhe “Playa”. A cidade anima-se com festas balneares exuberantes.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Tabatô, Guiné Bissau, tabanca músicos mandingas. Baidi
Cultura
Tabatô, Guiné Bissau

A Tabanca dos Músicos Poetas Mandingas

Em 1870, uma comunidade de músicos mandingas em itinerância, instalou-se junto à actual cidade de Bafatá. A partir da Tabatô que fundaram, a sua cultura e, em particular, os seus balafonistas prodigiosos, deslumbram o Mundo.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Em Viagem
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Centro Cultural Jean Marie Tjibaou, Nova Caledonia, Grande Calhau, Pacifico do Sul
Étnico
Grande Terre, Nova Caledónia

O Grande Calhau do Pacífico do Sul

James Cook baptizou assim a longínqua Nova Caledónia porque o fez lembrar a Escócia do seu pai, já os colonos franceses foram menos românticos. Prendados com uma das maiores reservas de níquel do mundo, chamaram Le Caillou à ilha-mãe do arquipélago. Nem a sua mineração obsta a que seja um dos mais deslumbrantes retalhos de Terra da Oceânia.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Porvoo, Finlândia, armazéns
História
Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal

Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  
Camiguin, Filipinas, manguezal de Katungan.
Ilhas
Camiguin, Filipinas

Uma Ilha de Fogo Rendida à Água

Com mais de vinte cones acima dos 100 metros, a abrupta e luxuriante, Camiguin tem a maior concentração de vulcões que qualquer outra das 7641 ilhas filipinas ou do planeta. Mas, nos últimos tempos, nem o facto de um destes vulcões estar activo tem perturbado a paz da sua vida rural, piscatória e, para gáudio dos forasteiros, fortemente balnear.
Quebra-Gelo Sampo, Kemi, Finlândia
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Estátuas de elefantes à beira do rio Li, Elephant Trunk Hill, Guilin, China
Natureza
Guilin, China

O Portal Para o Reino Chinês de Pedra

A imensidão de colinas de calcário afiadas em redor é de tal forma majestosa que as autoridades de Pequim a imprimem no verso das notas de 20 yuans. Quem a explora, passa quase sempre por Guilin. E mesmo se esta cidade da província de Guangxi destoa da natureza exuberante em redor, também lhe achámos os seus encantos.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Ponte de Ross, Tasmânia, Austrália
Parques Naturais
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
Camboja, Angkor, Ta Phrom
Património Mundial UNESCO
Ho Chi-Minh a Angkor, Camboja

O Tortuoso Caminho para Angkor

Do Vietname em diante, as estradas cambojanas desfeitas e os campos de minas remetem-nos para os anos do terror Khmer Vermelho. Sobrevivemos e somos recompensados com a visão do maior templo religioso
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Personagens
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Fila Vietnamita
Praias

Nha Trang-Doc Let, Vietname

O Sal da Terra Vietnamita

Em busca de litorais atraentes na velha Indochina, desiludimo-nos com a rudeza balnear de Nha Trang. E é no labor feminino e exótico das salinas de Hon Khoi que encontramos um Vietname mais a gosto.

Forte de São Filipe, Cidade Velha, ilha de Santiago, Cabo Verde
Religião
Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Sociedade
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Maria Jacarés, Pantanal Brasil
Vida Selvagem
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.