![Motociclista no desfiladeiro de Sela, Arunachal Pradesh, Índia](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2020/02/Visitante-de-capacete-é-fotogradada-em-frente-ao-pórtico-do-Sela-Pass-440x293.jpg)
Durante 25 horas, percorremos a NH13, uma das mais elevadas e perigosas estradas indianas. Viajamos da bacia do rio Bramaputra aos Himalaias disputados da província de Arunachal Pradesh. Neste artigo, descrevemos-lhe o trecho até aos 4170 m de altitude do Sela Pass que nos apontou à cidade budista-tibetana de Tawang.
![Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2019/03/Braga-Cordilheira-Annapurna-Nepal-5-440x294.jpg)
Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
![Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2019/01/562f3210-68c9-4ce8-996c-7ae578a6836f-440x294.jpg)
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal
Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
![Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2019/01/dedddc0a-29c8-4da1-ab57-04fdbdc68143-440x293.jpg)
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal
Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
![Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2018/09/47c91e40-0b3f-488e-9825-97f98612fd0a-440x293.jpg)
Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
![Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2018/09/04ea461a-9e63-4be9-a799-997d2dee50a1-440x293.jpg)
Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
![Mosteiro de Tawang, Arunachal Pradesh, Índia](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2018/09/ef603097-4094-4da8-99d3-16fcdc2cebe5-440x287.jpg)
No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
![Fim do dia no lago da barragem do rio Teesta, em Gajoldoba, Índia](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2018/09/2e5f9f67-02b2-4e77-87a5-83a60eed6ca0-440x293.jpg)
Dooars, Índia
Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.