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VOOS INTERNOS

A companhia aérea Lan Chile opera a quase totalidade dos voos domésticos. A inexistência de empresas concorrentes faz com que os preços dos voos se mantenham consideravelmente altos. Muito graças à ausência de concorrência, será difícil encontrar um voo doméstico no Chile a menos de 100€, mesmo para as rotas mais curtas.

A Lan também voa regularmente para a ilha da Páscoa, o território chileno mais afastado da América do Sul e a ilha mais isolada do Mundo. O preço normal ronda os 400€ mas pode encontrar voos por menos durante a época baixa e em certos períodos promocionais.

As companhias ATA e Lassa voam ainda para o arquipélago Juan Fernandez, um grupo de ilhas fascinantes – incluindo a Robinson Crusoe – a 600 km de Valparaíso, na costa chilena. O voo de ida e volta custa cerca de 500€.

ALUGUER DE VIATURA

É possível alugar carro nos aeroportos e outros balcões de rent a car das principais cidades chilenas. Veículos alugados terão um custo mínimo de 45€ a 55€ por dia para carros económicos de pequena dimensão, por vezes com apenas 150 ou 200 km diários incluídos a que se devem adicionar 0,50€ – 0,60€ por cada litro de gasolina, um pouco menos para o gasóleo.

As estradas chilenas principais têm uma qualidade bastante aceitável. Se planeia sair destas estradas e percorrer vias secundárias, alugue um jipe ou, no mínimo, um veículo com tracção às quatro rodas. As famosas estradas de “rípio” chilenas podem tornar-se muito escorregadias a seguir a uma longa chuvada ou nevão, já para não falar do possível gelo, no sul do país, durante os meses mais frios.

As duas principais estradas do Chile, a Carretera Austral e a Panamericana percorrem grande parte do país. A última sofreu melhoramentos mas foi equipada com portagens que cobram 1€ a 2€ por determinado tramo ou um valor fixo pela saída para determinada cidade.

O Chile garante condições aceitáveis de segurança para quem conduz carro, mota e até bicicleta. O trânsito nas cidades é substancialmente mais organizado e tranquilo que na Argentina e que no Brasil. Também é relativamente mais tranquila a condução na Panamericana e na Carretera Austral, ao longo do país.

AUTOCARRO

O Chile é percorrido por uma considerável frota de autocarros de longo curso. Poderá encontrar autocarros para virtualmente todas as regiões, excepto as mais remotas como os fiordes da Patagónia, o extremo sul da Terra do Fogo e a zona dos campos de gelo. Mais imformações e reservas em Omnilineas. Quase todas as empresas oferecem assentos normais e aquilo a que chamam salon cama, em que os passageiros podem dormir durante a viagem por um preço cerca de 30% mais elevado. Os preços das viagens de autocarro vão dos 4€ do percurso de Santiago do Chile para Valparaíso (2 horas) aos quase 100€ de Santiago para a longínqua Punta Arenas (60 horas).

BARCO

São várias as companhias de navegação que asseguram viagens de ferry principalmente na secção do Chile mais retalhada por fiordes e canais, para sul de Puerto Montt.

A título de exemplo, a NAVIMAG passou a admitir viajantes estrangeiros a bordo dos seus cargueiros-cruzeiros que percorrem os fiordes da Patagónia entre Puerto Natales (na proximidade das Torres del Paine), Puerto Montt e vice-versa. Estes percursos têm um custo aproximado de 290€ por passageiro/cama, para 3 noites de navegação.

Desde há algum tempo, opera também a rota Puerto Montt-Puerto Cachabuco. Saiba que, se viajar pelo Chile num veículo de duas ou 4 rodas, os ferries da NAVIMAG e de algumas outras companhias também o podem transportar em distintas rotas.

Outras rotas possíveis são: Puerto Montt – Chaitén; La Arena – Puelche; Hornopirén – Caleta Gonzalo; Pargua – ilha de Chiloé; Chiloé – Chaiten; Chiloé – Puerto Cachabuco; Puerto Ibañez – Chile Chico; Punta Arenas – Terra do Fogo; Puerto Williams – Ushuaia.

São operadas por Transmarchilay; Catamaranes del Sur; Naviera Sotramin; Mar del Sur e Tranbordadora Austral Broom

 

COMBOIO

A rede ferroviária do Chile foi recentemente remodelada e aumentada mas continua a provar-se pouco competitiva face à dos autocarros. É mais lenta, mais cara e, na maior parte dos casos, tão ou menos confortável. Existem ligações ferroviárias internacionais com a Bolívia (Arica – La Paz) e o Peru (Arica – Tacna). Mais informações em EFE.