Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike


Cruzeiros
Residente contempla dois cruzeiros ancorados no porto de Skagway.
Mais cruzeiros
Dois cruzeiros atracados no porto de Skagway.
Tentação Clássica
Cadillac colorido numa ruela secundária de Skagway.
Comboio na encosta
Composição do White Pass & Yukon Train avança ao longo de o White Pass.
Can Can nos dias de hoje
Bailarinas Can Can do "The Days of 98" show.
White Pass
Cenário da White Pass, às portas do Yukon.
White Pass & Yukon Train
Composição do White Pass and Yukon Train.
Ouro
Visitantes peneiram ouro em Skagway.
Protectores nativo-americanos
Totens indígenas expostos na rua principal de Skagway.
Rua de Skagway
Transeuntes caminham por uma rua histórica de Skagway.
Rio do White Pass
Riacho ganha rápidos com o declive de White Pass.
Alasca em ponto pequeno
Miniatura histórica de uma povoação do Klondike.
Todos a bordo
Maquinista sobe para a locomotiva do White Pass & Yukon Train.
Prince
Transeunte passa em frente a uma loja pintada com uma imagem típica de mineração.
Nas traseiras
Zona de estaleiro das Klondike Dredge Tours.
Nova Febre do Ouro
Trabalhador da Klondike Dregde explica a visitantes o funcionamento da prospecção de ouro com recurso à draga.
Espartilhos
Empregada de um bar de Skagway em trajes históricos.
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A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.

Isolada entre o oceano Pacífico e a imensidão da British Columbia, a região da panhandle surge  fragmentada por incontáveis canais e fiordes.

Dela se elevam as Coast Mountains, uma cordilheira litoral semi-subsumida na maior floresta dos Estados Unidos, a Tongass.

Esta natureza rude inviabiliza a construção de vias. Com excepção de Skagway, Hyder e Haines, as povoações locais continuam desprovidas de uma ligação rodoviária ao exterior.

A via de eleição é o Alasca Marine Highway, como o nome indica, uma espécie de auto-estrada marítima que tem início no porto aleuta longínquo de Unalasca/Dutch Harbour e percorre a passagem interior do cabo de frigideira alasquense até Bellingham ou Prince Rupert, a norte de Vancouver.

Tínhamos acabado de aterrar em Juneau, vindos da grande Anchorage. É na pitoresca capital alasquense que embarcamos no M/V Malaspina.

Navegamos rumo a Skagway, algumas centenas de quilómetros para norte, entre fiordes verdejantes sempre ensopados pela chuva e a humidade.

Atracamos numa enseada escondida de Juneau pouco depois do pôr-do-sol.

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Residente contempla dois cruzeiros ancorados no porto de Skagway.

A Recepção Calorosa de Janilyn, em Skagway

Janilyn aguarda-nos no topo da rampa que se projecta da doca. Sem se dar conta, atrapalha os passageiros que sobem, sobrecarregados com a bagagem que levam.

Quando dá por nós, inaugura um acolhimento carinhoso e voluntarioso que duraria quase três dias. “Ainda bem que vieram. Estava mesmo ansiosa pela vossa visita!” Ao que acrescenta depois de fechar a porta traseira do jipe “ ’Bora! Deixei o meu marido e o meu filho no bar. O Lukas vai actuar dentro em pouco…”

Sem tempo para desenjoar da longa viagem, damos connosco no Bonanza, um bar acolhedor de Skagway, a beber Alaskans Amber tonificantes.

Num canto, vários músicos tocam para si, para as famílias e alguns amigos, compenetrados, como se se tratasse do concerto das suas vidas.

Nas mesas e ao balcão, fluem conversas fáceis interrompidas apenas por uma ou outra piada demasiado divertida para ser ignorada.

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Empregada de um bar de Skagway em trajes históricos.

Lukas pega na guitarra e conquista a sala com uma voz semi-rouca e melodiosa.

As suas melodias em estilo Red House Painters ou Mark Kozelek a solo, causam arrepios na mãe Janilyn, e levam-na a um extremo de comoção que se vê obrigada a partilhar. “É maravilhoso não é?

Tenho muito orgulho nele… e olhem … já que estou a falar de orgulho, gostava de vos dizer outra coisa: eu e o meu marido não fazemos isto há muito tempo.

Começámos a receber estrangeiros quando percebemos a imagem com que os Estados Unidos estavam a ficar no resto do mundo.

A Imagem dos EUA e a Bipolaridade Sazonal de Skagway

Achámos que era importante mostrarmos a quem vem de fora a hospitalidade da verdadeira América e suavizar a imagem que estávamos a criar. Felizmente, agora, temos um presidente mais digno para nos ajudar.”

Apesar da contribuição quase sempre embaraçosa da bárbie republicana Sarah Palin e da camada mais conservadora da população do 49º estado, esta porção diminutiva do Alasca contribui há muito para marcar a diferença.

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Totens indígenas expostos na rua principal de Skagway.

Talvez por o território estar destacado do Lower 48 e intimamente ligado à natureza, a sua existência revela-se mais leve e descomprometida, ideal para quem procura novas perspectivas de vida. Mas não só.

Skagway surge como uma das primeira povoações a quem chega do North Country (o grande Alasca setentrional) à descoberta da Panhandle, o cabo de frigideira.

A sua população fixa não chega aos 1000 habitantes mas, porque integra a rota alasquense dos cruzeiros, à medida que Junho se aproxima, é reforçada com outros tantos imigrantes oriundos do norte dos Estados Unidos e do estrangeiro.

Como acontece nas cidades vizinhas do sul, durante cada curto Verão, esta força de trabalho atende quase um milhão de visitantes que podem desembarcar de até cinco paquetes monstruosos por dia (com um total de 8000 passageiros), 400 por ano.

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Dois cruzeiros atracados no porto de Skagway.

Skagway: o Rentável Frenesim Comercial de Maio a Setembro

São grupos de reformados e famílias inteiras que desembarcam em contra-relógio, determinados a passar momentos inolvidáveis e a gastar a condizer.

Skagway facilita-lhes a vida. Os navios atracam quase sobre a Broadway Street. Esta rua mantém os forasteiros represados e entretidos entre as suas lojas, bares e cafés.

Como complemento da emboscada, os edifícios históricos foram recuperados e re-decorados ao pormenor.

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Cadillac colorido numa ruela secundária de Skagway.

Exibem montras e placares apelativos, chamamentos sofisticados do consumismo a que o mais alienado dos ascetas teria problemas em resistir.

Nos derradeiros anos do século XIX, o apelo era outro.

Reluzia bem mais que as vitrinas elegantes da Broadway Street e custava frequentemente a vida.

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Transeuntes caminham por uma rua histórica de Skagway.

A Época do Ouro Alasquense que Reluzia

Em 1896 foi encontrado ouro no Klondike, uma região longínqua do vasto território do Yukon canadiano.

No ano seguinte, um navio a vapor deixou no Moore’s Wharf de Skagway uma primeira leva de mineiros.

Sucederam-se mais e mais embarcações que elevariam o seu número aos 30.000, na grande maioria americanos conflituosos e sem escrúpulos ansiosos por vencer os 800km de montanhas e glaciares que os separavam dos cascalhos milionários.

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Cenário da White Pass, às portas do Yukon.

Nem todos se fizeram ao caminho.

As narrativas dos pioneiros depressa foram promovidas a mitos. Exaltavam tempestades enregelantes, ataques de indígenas, de ursos e de lobos e travessias de rios mal calculadas em que várias caravanas se perdiam para sempre.

Os aspirantes mais prudentes dedicaram-se, em vez, a abastecer e servir os mineiros.

Foram tantos os que ficaram em Skagway que, em 1898, a cidade era disputada por 10.000 almas gananciosas e tinha-se tornado na maior do Alasca.

As Reconstituições Turísticas da Época Áurea de Skagaway

“Entrem cavalheiros, não façam cerimónias! As senhoras, se não se importam, peçam-lhes dinheiro e vão às compras…” apregoa uma alcoviteira apertada por espartilhos e rendas sedutoras, à entrada do Museu-Bordel do Red Onion Bar.

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Bailarinas Can Can do “The Days of 98” show.

Hoje, espectáculos como o teatro “Days of 98”, a povoação fictícia de Liarsville e o acampamento à beira-rio de Gold Rush remetem os visitantes para a época.

Como é de esperar, ficam muito aquém da realidade áspera de então, feita de álcool e prostituição, de lutas, tiroteios e linchamentos que os representantes da lei procuravam sobretudo evitar.

As Aventuras e Desventuras de Jack London no Alasca e Klondike

Em 1897, Jack London e o cunhado James Shepard cederam ao apelo da prospecção.

Pouco depois, London já padecia de escorbuto. Em 1903, passou a vida no Alasca para o papel sob uma perspectiva inesperada.

Em “O Apelo da Floresta”, narrou as agruras de Buck, um mestiço de São Bernardo com uma pastora Shetland que é raptado na Califórnia por um jogador enterrado em dívidas e se vê desesperado no mundo-pior-que-cão do Klondike.

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Trabalhador da Klondike Dregde explica a visitantes o funcionamento da prospecção de ouro com recurso à draga.

Para o interior, ao longo do Chilkoot Trail, a existência era de igual forma infernal.

Ao chegarem à fronteira canadiana, milhares de prospectores só recebiam permissão para prosseguir quando tivessem para cima de uma tonelada de equipamento e provisões.

Além de contrariar toda a lógica aduaneira dos dias de hoje, a exigência obrigava a inúmeras viagens de ida e volta e causava um grave congestionamento de carroças ao longo do íngreme White Pass.

O problema  forçou o governo canadiano a construir um caminho de ferro.

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Maquinista sobe para a locomotiva do White Pass & Yukon Train.

Atrasado pelos inúmeros obstáculos levantados por Soapy Smith – um controverso mafioso de Skagway -, o empreendimento só ficou concluído em Julho de 1900, já a febre do ouro tinha passado.

White Pass and Yukon Route, um Deslumbrante Desfiladeiro Ferroviário

Apesar de pouco ou nada ter servido os propósitos iniciais, desde então, a White Pass and Yukon Route manteve-se quase sempre em intensa actividade.

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Composição do White Pass and Yukon Train.

Nos dias que correm, o seu comboio fumarento e os cenários de faroeste que atravessa são um dos principais motivos porque atracam tantos cruzeiros no Moore’s Wharf.

No Verão, também dão emprego a dezenas de residentes da povoação.

Janilyn faz tudo o que pode para facilitar a experiência de quem agora visita a cidade que servia de porta de entrada para aquele reduto aurífero.

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Visitantes peneiram ouro em Skagway.

Quando chegamos enregelados da viagem ferroviária de ida e volta, ela, a família e amigos convidam-nos para nos sentarmos em redor da fogueira a beber cervejas e a comer salmão grelhado.

Na hora da partida, a anfitriã e o marido oferecem-nos sandes daquele peixe suculento e despedem-se numa comoção disfarçada.

Em breve, a família se mudaria temporariamente para o Oregon.

Skagway ficaria de novo entregue à sua solidão invernosa.

Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Anchorage a Homer, E.U.A.

Viagem ao Fim da Estrada Alasquense

Se Anchorage se tornou a grande cidade do 49º estado dos E.U.A., Homer, a 350km, é a sua mais famosa estrada sem saída. Os veteranos destas paragens consideram esta estranha língua de terra solo sagrado. Também veneram o facto de, dali, não poderem continuar para lado nenhum.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Sitka, Alasca

Sitka: Viagem por um Alasca que Já foi Russo

Em 1867, o czar Alexandre II teve que vender o Alasca russo aos Estados Unidos. Na pequena cidade de Sitka, encontramos o legado russo mas também os nativos Tlingit que os combateram.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Prince William Sound, Alasca

Viagem por um Alasca Glacial

Encaixado contra as montanhas Chugach, Prince William Sound abriga alguns dos cenários descomunais do Alasca. Nem sismos poderosos nem uma maré negra devastadora afectaram o seu esplendor natural.
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
Safari
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Music Theatre and Exhibition Hall, Tbilissi, Georgia
Arquitectura & Design
Tbilisi, Geórgia

Geórgia ainda com Perfume a Revolução das Rosas

Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Cortejo Ortodoxo
Cerimónias e Festividades
Suzdal, Rússia

Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
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Cidades
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Chania: pelo Poente da História de Creta

Chania foi minóica, romana, bizantina, árabe, veneziana e otomana. Chegou à actual nação helénica como a cidade mais sedutora de Creta.
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Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
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El Calafate, Argentina

Os Novos Gaúchos da Patagónia

Em redor de El Calafate, em vez dos habituais pastores a cavalo, cruzamo-nos com gaúchos criadores equestres e com outros que exibem para gáudio dos visitantes, a vida tradicional das pampas douradas.
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Desporto
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Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Em Viagem
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Uma Agradável Paragem Forçada

No segundo dos furos que temos durante um passeio em redor do lago Inlé, esperamos que nos tragam a bicicleta com o pneu remendado. Na loja de estrada que nos acolhe e ajuda, o dia-a-dia não pára.
Insólito Balnear
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Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

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Ao fim da tarde
História
Ilha de Moçambique, Moçambique  

A Ilha de Ali Musa Bin Bique. Perdão, de Moçambique

Com a chegada de Vasco da Gama ao extremo sudeste de África, os portugueses tomaram uma ilha antes governada por um emir árabe a quem acabaram por adulterar o nome. O emir perdeu o território e o cargo. Moçambique - o nome moldado - perdura na ilha resplandecente em que tudo começou e também baptizou a nação que a colonização lusa acabou por formar.
Ilha Maurícia, viagem Índico, queda de água de Chamarel
Ilhas
Maurícias

Uma Míni Índia nos Fundos do Índico

No século XIX, franceses e britânicos disputaram um arquipélago a leste de Madagáscar antes descoberto pelos portugueses. Os britânicos triunfaram, re-colonizaram as ilhas com cortadores de cana-de-açúcar do subcontinente e ambos admitiram a língua, lei e modos francófonos precedentes. Desta mixagem, surgiu a exótica Maurícia.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Na pista de Crime e Castigo, Sao Petersburgo, Russia, Vladimirskaya
Literatura
São Petersburgo, Rússia

Na Pista de “Crime e Castigo”

Em São Petersburgo, não resistimos a investigar a inspiração para as personagens vis do romance mais famoso de Fiódor Dostoiévski: as suas próprias lástimas e as misérias de certos concidadãos.
Aurora, Pico do Arieiro ao Pico Ruivo, Ilha da Madeira, Portugal
Natureza
Pico do Arieiro - Pico Ruivo, Madeira, Portugal

Pico Arieiro ao Pico Ruivo, Acima de um Mar de Nuvens

A jornada começa com uma aurora resplandecente aos 1818 m, bem acima do mar de nuvens que aconchega o Atlântico. Segue-se uma caminhada sinuosa e aos altos e baixos que termina sobre o ápice insular exuberante do Pico Ruivo, a 1861 metros.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
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Parques Naturais
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
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Património Mundial UNESCO
Mtskheta, Geórgia

A Cidade Santa da Geórgia

Se Tbilissi é a capital contemporânea, Mtskheta foi a cidade que oficializou o Cristianismo no reino da Ibéria predecessor da Geórgia, e uma das que difundiu a religião pelo Cáucaso. Quem a visita, constata como, decorridos quase dois milénios, é o Cristianismo que lá rege a vida.
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Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Tombolo e Punta Catedral, Parque Nacional Manuel António, Costa Rica
Praias
PN Manuel António, Costa Rica

O Pequeno-Grande Parque Nacional da Costa Rica

São bem conhecidas as razões para o menor dos 28 parques nacionais costarriquenhos se ter tornado o mais popular. A fauna e flora do PN Manuel António proliferam num retalho ínfimo e excêntrico de selva. Como se não bastasse, limitam-no quatro das melhores praias ticas.
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Religião
Tanna, Vanuatu

Daqui se Fez Vanuatu ao Ocidente

O programa de TV “Meet the Natives” levou representantes tribais de Tanna a conhecer a Grã-Bretanha e os E.U.A. De visita à sua ilha, percebemos porque nada os entusiasmou mais que o regresso a casa.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
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Sociedade
Las Vegas, E.U.A.

O Berço da Cidade do Pecado

Nem sempre a famosa Strip concentrou a atenção de Las Vegas. Muitos dos seus hotéis e casinos replicaram o glamour de néon da rua que antes mais se destacava, a Fremont Street.
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Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
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Vida Selvagem
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
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Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.