Sobre Got2Globe

Sobre Got2Globe

Todas as viagens, vivências, peripécias e conteúdos deste blogue são da autoria de Marco C. Pereira & Sara Wong.

Há muito que Marco C. Pereira e Sara Wong se sentem impelidos em percorrer o Mundo. Got2Globe é movido por esta obsessão. Gira em redor das suas viagens, das vivências, dos caprichos e dos visuais da Terra.

Prepare-se para sonhar com tudo mas não espere por nada em concreto. Dia após dia, os destinos e vivências que irá descobrir em Got2Globe serão os mais surpreendentes. Vão surgir-lhe sem qualquer obrigação, rotina ou lógica sequencial.

Num ápice, Got2Globe pode mudar da chuva torrencial a sol tórrido e da fotografia ao vídeo. Passar das selvas densas de Vanuatu às intermináveis florestas de betão de Tóquio, com escalas no cimo de um vulcão neozelandês, nas profundezas de um glaciar argentino ou sobre as enormes dunas de um deserto africano.

Pelo caminho, também Got2Globe será alvo de transformações e extensões com que se irá adaptar ao que vivermos e explorarmos mas também ao que os nossos seguidores mostrarem mais interesse e prazer em desvendar.

A Terra não pára. Got2Globe muito menos. Prepare-se para uma longa jornada.

Marco Pereira

Não são conhecidos antecedentes genéticos ou familiares para o fenómeno mas a verdade é que, ainda enquanto criança, entre outras leituras e consultas juvenis, o Marco passava horas a devorar a 12ª edição de um velho Atlas do Mundo da autoria de J.R.Silva, editado, em 2 de Dezembro de 1976, por uma tal de Agência Portuguesa de Revistas.

Muito graças a este atlas colorido, vários dos seus amigos se divertiam a perguntar-lhe as capitais dos países mais improváveis com a esperança que não as soubesse. Por norma, em vão. O Marco também triunfava frequentemente, no Trivial Pursuit, com a estratégia de eternizar as suas jogadas a escolher, o mais possível, perguntas “azuis” de geografia.

Até quase a meio da adolescência, passou metade do ano em Lisboa e a outra metade no campo maravilhoso, verde e algo rude da região de Lafões, no norte de Portugal. Este crescimento mais selvagem, aventureiro e retirado contribuiu para que cedo desejasse explorar e viajar.

O Marco esforçou-se para que o seu primeiro carro fosse um VW Golf GTD (a gasóleo) o menos usado possível. Sempre teve a ideia de o encher todos os fins-de-semana com pessoal e sair à descoberta do país.

Por volta dos 18 anos, planeou e submeteu à votação do seu grupo de amigos vários possíveis itinerários de Inter-Rail. Como resultado dessa votação, partiu para a primeira dessas jornadas ferroviárias numa comitiva de 13 adolescentes, em Agosto de 1990. Como seria de prever, um grupo tão grande depressa se provou insustentável. Até 1994, fez mais três Inter-Rails.

Começou a vida profissional como redactor publicitário, em 1995, mas nunca mais lhe saiu da cabeça que estaria muito melhor a viajar.

Em 2000, publicou os primeiros artigos de viagem com imagens e experiências do último dos Inter-Rails e de uma viagem à Índia que fez entretanto com outros amigos. Em 2002, confrontou-se com a possibilidade de trocar a criatividade publicitária e o dia-a-dia rotineiro pela reportagem de viagem. E aproveitou-a.

Por essa altura, já tinha decidido complementar a experiência de escrita com aprendizagem e treino de fotografia.O CENJOR dava cursos pós-laborais gratuitos. Inscreveu-se em vários. Num deles conheceu a Sara. Pouco depois, saíram de viagem para o sul da Índia. Nunca mais pararam de viajar juntos.

Sara Wong

As viagens da Sara começaram logo antes de nascer. No verão quente de 1975, ainda na barriga da mãe, “fez” o seu primeiro voo de avião até à Ilha do Faial – Açores, onde os pais se deslocaram em trabalho para certificar o funcionamento e possível modernização do laboratório duma fábrica de moagem então desactivada.

Foi, aliás, destas viagens regulares com os pais e irmãos, dentro e fora do país, tanto em trabalho como em lazer, que cresceu o gosto de partir à descoberta. Com 7 anos estreou-se num voo intercontinental com rota até Hong Kong para conhecer a família paterna, e no Inverno seguinte mais um voo de longo-curso até aos Estados Unidos da América para passar as festas de fim de ano com a família materna. Viagem após viagem o gosto irrequieto pela aventura cresceu e nem o medo de voar a impede de sair sempre que pode.

A fotografia também faz parte da sua vida desde muito cedo. Não se lembra exactamente quando tirou a primeira fotografia, mas sabe que foi com a Pentax ME que o seu pai já tinha usado em viagens pela Ásia e Europa. Estragou muito filme até fazer as primeiras fotografias, e ainda hoje não há cartões de memória que resistam às mãos da Sara.

Quando tinha 10 anos, numas férias de Verão,  acompanhou o tio de Hong Kong em reportagem no mar da China, e também teve oportunidade de fazer fotografias sub-aquáticas. O imprevisto, a novidade e os temas jornalísticos abordados diariamente pelo tio fizeram com que um dia quisesse fazer o mesmo.

Começou por ser fotógrafa oficial da família, depois da associação de estudantes e do jornal da Pastoral Juvenil, até que percebeu que a Fotografia lhe estava destinada.

A formação da Sara passou pelo IPF – Instituto Português da Fotografia, Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual e CENJOR  – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas. O seu trabalho fotográfico é publicado na imprensa portuguesa e estrangeira há quase duas décadas, assim como alguns projectos fotográficos apresentados em espaços culturais como as galerias da FNAC, o Museu da Electricidade e Atrium Saldanha. Viajar e fotografar são duas das coisas que mais prazer dão à Sara.