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Apesar de formado por um conjunto de ilhas principais e outras secundárias e de grande parte do país estar ocupado por montanhas, o super-tecnológico Japão desenvolveu uma rede de transportes quase perfeita com preços a condizer com a qualidade.

VOOS INTERNOS

O país é servido por voos internos JAL (Japan Airlines), ANA (All Nippon Airways) para quase todas as cidades principais que têm, por norma, preços relativamente elevados. A companhia low-cost Skymark opera voos mais baratos de e para cidades de todas as ilhas do arquipélago nipónico

Japan Air Pass

Existe ainda o Japan Airpass, da companhia ANA / Star Alliance que agrega 5 voos internos com desconto e pode ser adquirido pelos visitantes que cheguem ao Japão num voo internacional ANA.

COMBOIO

A forma mais prática e económica de viajar no Japão é uma combinação de comboio e metro (nas cidades) que estão quase sempre ligados aos principais aeroportos. Além de sofisticado e até luxuoso (tem até as suas próprias hospedeiras), o comboio-bala Shinkansen é considerado mais rápido e prático que o avião, para viagens com menos de 600 km mas também não é propriamente barato e deve ser reservado com bastante antecedência, principalmente nos períodos de férias dos japoneses, quando os lugares esgotam em pouco tempo.

Existem 4 tipos de Shinkansen com distintos serviços e preços:

Kodama – pára num maior número de estações

Hikari – pára apenas nas principais cidades

Tsubame – serve a ilha de Kyushu

Nozomi – O mais rápido de todos e também o mais dispendioso

As viagens ferroviárias mais acessíveis são as feitas em comboios mais lentos e que param mais vezes. Exceptuando os casos das estações mais pequenas de zonas menos desenvolvidas do país, existem, com frequência elevadores, e escadas rolantes que evitam esforços maiores com bagagem pesada.

Japan Rail Pass

A companhia nacional ferroviária JR (Japan Railways) criou uma série de passes ferroviários (7,14 ou 21 dias em 1ª ou 2ª classe ) com distintas características que inclui também trechos de autocarros e ferries afiliados. Estes passes permitem diminuir substancialmente o custos das viagens de comboio e passar pelas estações sem parar para comprar bilhetes. Basta mostrar os passes aos funcionários nos torniquetes. Se tiver bagagem mais volumosa, estes funcionários abrem-lhe uma portinhola mais larga para facilitar a passagem. O JR Pass não é válido em nenhum sistema de metro do país.

METRO

Os sistemas de metro mais amplos do Japão são o de Tóquio, seguido do de Osaka. Muitas outras cidades têm os seus próprios sistemas menos abrangentes. Nos principais existe sinalética em inglês (ou, pelo menos, alfabeto latino), também nas máquinas de bilhetes. A organização dos sistemas de linhas –  normalmente por cores – os mapas das estações e saídas e a sofisticação implementada pelas empresas que os gerem permitem à maior parte dos visitantes desenvencilharem-se sem grandes problemas, quase sem terem que questionar os funcionários das estações. Estes, só muito raramente falam inglês.

As viagens de metro podem ser pagas com bilhetes individuais ou com cartões/chips de carregamento electrónicos lidos pelos torniquetes. Existem quase sempre elevadores e escadas rolantes que evitam esforços maiores com a bagagem pesada.

Os sistemas de transportes públicos interrompem o seu serviço por volta da meia-noite ou 1 da manhã e retomam-no às 5 da manhã.

ALUGUER DE VIATURA

Justifica-se o aluguer de um carro apenas para visitar as atracções do interior rural ou natural provavelmente menos percorridas por comboio e autocarros.

O preço mais baixo (por exemplo para um Mazda Demi 1.3 gasolina; 5 lugares) ronda os 44€ para 12 horas já com seguro incluído. Deve somar a esta despesa entre 22€ a 45€ de gasolina diários consoante os quilómetros que percorrer. Tenha ainda em atenção que grande parte dos carros têm mudanças automáticas e volante à direita. A condução faz-se pela esquerda.

Tudo isto é algo complexo de início mas, passada a fase de habituação, a condução é, no Japão, extremamente fácil e segura.

AUTOCARRO

Autocarros de Longa Distância: O sistema ferroviário japonês é de tal forma extenso e funcional que a necessidade de recorrer a esta solução é rara. De qualquer maneira, os veículos e o serviço pouco diferem do que existe no Ocidente.

Autocarros urbanos: as estações ficam quase sempre na proximidade das estações de comboio e podem ter distintos sistemas de pagamento incluindo depositar moedas numa caixa junto ao condutor quando a entrada é feita pela frente. Ou tirar bilhetes de uma máquina. Neste caso, deverá existir um número no bilhete que deverá comparar com o que constar num painel na dianteira em conjunto com o número da estação em que sair para apurar o valor que deverá deixar no mesmo tipo de caixa, junto ao condutor.