Taiti, Polinésia Francesa

Taiti Para lá do Clichê


Tambores e tatoos
Nativo taitiano faz uma pausa numa actuação em que ajudou a animar um concurso de misses no mercado municipal de Papeete Maputu a Paraita.
Polinésia dourada
Casal anda de caiaque no mar entre Taiti e a ilha vizinha de Moorea.
Trópicos no meio dos Trópicos
Nativos refrescam-se num cenário luxuriante e vulcânico entre Taiti Nui e Taiti Iti.
Polinésia na Penumbra
Cão banha-se na maré vazia que banha o litoral de Puna'auia, na costa oeste de Tahiti Nui.
Airsurf
Nativo treina manobras de surf numa pequena rebentação de Tahiti Nui, pouco ou nada comparável com a poderosíssima de Teahupoo.
Um Percalço musical
Tocadores de tambor deparam-se com umas escadas rolantes do mercado de Papeete Maputu a Paraita avariadas e preparam-se para carregar um grande tambor degraus acima.
Água das alturas
Uma das muitas cascatas que fluem das terras altas do centro da ilha para o oceano Pacífico.
Taiti Tatoo
Pormenor das tatuagens de um dos músicos a actuar no evento do mercado de Papeete.
Um Pacífico Luxuriante
Braço de mar penetra entre os penhascos verdejantes de Taiti Nui.
Tropicalismo
Vendedora na sua banca do mercado de Papeete
Sorriso e boa disposição
Uma das muitas frequentadoras do mercado Maputu a Paraita, trajada à boa moda arejada e colorida da Polinésia Francesa.
As vizinhas Bora Bora e Maupiti têm cenários superiores mas o Taiti é há muito conotado com paraíso e há mais vida na maior e mais populosa ilha da Polinésia Francesa, o seu milenar coração cultural.

Aterramos a meio da tarde no aeroporto Fa’a’a de Papeete, a capital de Taiti e da Polinésia Francesa.

Espera-nos Carole Folliard, uma francesa que se fartara da vida padronizada da metrópole. Depois de tirar um ano para viajar por África e pela América do Sul, arranjou trabalho. Assim que pôde, mudou-se para o Ultramar gaulês.

A nós, acolhe-nos de braços abertos. Primeiro no seu pequeno Fiat Panda em que mal conseguíamos ver o caminho tal era a quantidade de colares polinésios com conchinhas e flores pendurados no retrovisor.

Depois, na vivenda situada no PK (Point Kilometrique) 15 de Puna’auia que alugava a dividir com duas colegas, ambas, por essa altura, de férias, mais para norte, no Havai.

Carole instala-nos, dá-nos uma miríade de indicações logísticas e regressa aos seus afazeres profissionais nos arredores da cidade.

Não tardamos a sair também. Andamos até à estrada principal – a única que circunda toda a ilha. Esperamos que passasse o transporte mais tradicional e mais económico do Taiti.

Na fila, não tarda até que nos abordem. “São de que parte da metrópole?” pergunta-nos uma senhora intrigada. “ah, não são franceses… Então ainda mais bem-vindos.” Pouco depois, a conversa vira para o muito atrasado le truck e a senhora desabafa: “estão a planear substituí-los por autocarros modernos.

Daqui a uns tempos não sobra nada típico de cá. Parece que tem que ficar tudo igual à França europeia.” acrescenta com ironia.

Nem de propósito, o camião decorado com motivos e paisagens polinésias aparece.

A Caminho de Papeete, a Capital Destoante e Dispendiosa do Taiti

Subimos a bordo da sua caixa de madeira arejada. Apreciamos as vistas nos quase 10 km que nos separavam do centro de Papeete.

A imagem do paraíso imaculado de Taiti é desfeita em pedaços nesta capital abrasiva e húmida. Aqui, os mais pacientes e curiosos resistem e investigam a sua alma caótica. Quem tem menos tempo ou menos abertura de espírito, parte em busca de paragens naturais bem mais encantadoras.

Começámos por espreitar a Praça Vaiete que ainda tinha alguma animação de rua. Demos uma outra olhada na marina e no parque Bougainville, uma espécie de oásis verdejante na selva de betão. Passámos em frente à Catedral da Imaculada e percorremos a rua General de Gaulle.

Entretanto anoiteceu. Quando regressámos a Vaiete, a praça estava mudada. Tinham-na invadido as esplanadas de uma série de roulottes de petiscos. Cansados de tanto caminhar, sentámo-nos a saborear peixe cru com molho de coco e arroz branco.

O pequeno pitéu de rua servido em bandeja de plástico teve um preço de Polinésia Francesa com que só volvidos alguns dias deixámos de nos escandalizar: 2000 francos do Pacífico, 18 euros.

A Importância Social das Danças Heiva na Sociedade do Taiti

Aproximam-se as dez horas. Vamos ter com Carole a um sítio em que tinha ensaios regulares de dança tradicional heiva para um concurso anual prestes a realizar-se.

Quando chegamos, mais de cem nativos polinésios e alguns metros (franceses da metrópole) ainda abanavam as ancas e as suas saias hulas, no caso da nossa anfitriã e dos restantes europeus, parte da coreografia do seu grupo.

E de um processo contínuo de integração no distante e exótico Taiti que, apesar de administrado e financiado pela França, a um nível popular, sempre resistiu aos seus modos polidos e requintados.

Tropicalismo

Vendedora na sua banca do mercado de Papeete

A Chegada Europeia à Polinésia que Continua por Confirmar

As explorações europeias aventuraram-se nestas paragens apenas a partir da segunda metade do século XVI. Os historiadores dividem-se quanto a quem terá sido o primeiro navegador a ancorar ao largo da ilha.

Entre as hipóteses mais prováveis e em períodos distintos contam-se o tenente francês Samuel Walis que circum-navegava o mundo.

Também o explorador espanhol Juan Fernández e, antes de rumar ao arquipélago melanésio de Vanuatu, o piloto português Pedro Fernandes de Queirós, ao serviço de Don Alvaro de Mendaña e da Coroa Espanhola que tinham o objectivo primordial comum das potências marítimas de então de mapear a Terra Australis Incognita.

Aquilo que encontraram os navegadores de então não terá diferido muito do que nos comprometemos a explorar num dia seguinte de circum-condução da ilha, já com um carro alugado na véspera.

À Descoberta de Taiti Nui, a Ilha Grande do Taiti

Despertamos cedo e entramos na estrada circular em Puna’auai.

Taiti divide-se em duas. A ilha maior, Taiti Nui, acolhe o majestoso monte Orohena (2241m) e uma série de outros picos altivos, aguçados e verdejantes ao máximo, dois deles, com para cima de dois mil metros.

Trópicos no meio dos Trópicos

Nativos refrescam-se num cenário luxuriante e vulcânico entre Taiti Nui e Taiti Iti.

Para sudeste, a Presque’ Ile (quase ilha) de Taiti Iti, uma versão diminuta e selvagem de Taiti Nui.

São ambas consequência de um forte vulcanismo, da erosão que se seguiu e se continua a verificar.

Percorremos Nui contra o sentido dos ponteiros do relógio com paragens estratégicas em praias e longas quedas d’água, sempre que os recortes mais profundos do relevo dramático e luxuriante nos permitiram entrar o que quer que fosse para o interior.

Água das alturas

Uma das muitas cascatas que fluem das terras altas do centro da ilha para o oceano Pacífico.

Quando chegamos à baía de Phaeton, aproveitamos a benesse da estrada asfaltada para prosseguir até cerca da metade sul de Taiti Iti.

O fim do asfalto corresponde a Teahupoo. Por si só, este nome pouco diz ao comum visitante mas qualquer surfista ou adepto de surf delira só de o ouvir pronunciar.

Teahupoo, Lugar de uma das Ondas Mais Conceituadas do Mundo

Ali, a umas meras centenas de metros do recife que dá origem à onda mais pesada (apesar de atingir apenas de 3 a 7 metros de altura) e uma das mais conceituadas e respeitadas à face da Terra, também nos sentimos privilegiados.

Mesmo sabendo que apenas os profissionais ou realmente aptos se atrevem a surfá-la.

A força da rebentação semi-circular e a pouca profundidade do leito costeiro podem resultar em sérios ferimentos e até na morte. Dezenas de surfistas já pereceram vítimas do seu poder.

Na costa em frente, vêm-nos à mente imagens dos seus tubos amplos e volumosos.

E, no prolongamento do imaginário, a letra de Tahitian Moon dos Porno for Pyros, em que vocalista nova-iorquino Perry Farrel que se mudou para Los Angeles, nos anos 80, para viver do surf canta uma desventura marítima que lhe aconteceu por estes lados:

“I don’t know if I’ll make it home tonight, but I know I can swim under the Tahitian Moon”.

Hoje, um desporto universal, o surf foi, à imagem das tatuagens e durante séculos, um elemento fulcral da cultura polinésia. Tal como a descoberta do Taiti, também o primeiro europeu a apreciar a prática do surf é motivo de debate.

Airsurf

Nativo treina manobras de surf numa pequena rebentação de Tahiti Nui, pouco ou nada comparável com a poderosíssima de Teahupoo.

A Passagem Atribulada da “Bounty” pelo Taiti

Essa visão inaugural e excêntrica ter-se-á igualmente verificado nesta ilha que o Mundo não tardou a associar a paraíso devido a sucessivos testemunhos escritos da beleza tropical dos cenários e da afabilidade do acolhimento dos nativos, propalada como nunca em “Revolta na Bounty”.

Na longa-metragem, enquanto esperam por melhor altura para colherem fruta-pão com que os ingleses planeavam passar a alimentar de forma mais económica os escravos das Índias Ocidentais, os marinheiros sob o comando do capitão cruel William Bligh, incluindo o 1º Tenente Fletcher Christian (Marlon Brando) desvairam-se por seis meses na vida aprazível e no amor livre das nativas.

O próprio Christian apaixona-se por Maimiti, a filha do rei. Dezasseis homens trocam a pena de prosseguir a bordo da “Bounty” pelo regozijo taitiano.

Neste mesmo périplo pelas Ilhas Sociedade, explorámos cinco outras ilhas do arquipélago incluindo Bora Bora e Maupiti.

Confirmámos que, mesmo protegida por uma barreira de recife que lhe concede uma auréola azul-turquesa, a bem mais elevada Taiti não era um atol.

Por este motivo, fosse de avião ou do cimo das elevações no centro destas formações geológicas, pudemos também concluir que a maior parte das vizinhas se revelaram, em termos visuais, bem mais atractivas.

E, no entanto, Taiti, sempre foi a grande líder e sempre teve a maior fama de paraíso na Terra.

Regressamos à base de Puna’auai.

Polinésia na Penumbra

Cão banha-se na maré vazia que banha o litoral de Puna’auia, na costa oeste de Tahiti Nui.

Carole tem que tratar de outros detalhes das vestes para o concurso de heiva.

Nós, insistimos com Papeete.

A Vida Polinésia que Deslumbrou e Inspirou Paul Gauguin

No mercado municipal Maputu a Paraita somos recompensados com muitas das personagens e da vivência que terá encantado os marinheiros da “Bounty”, feito Paul Gauguin assentar arraiais na ilha e pintar como nunca.

Repleto de fruta e de vegetais de todas as cores e organizados de forma imaculada em bancas, o mercado é animado por vendedoras em vestidos tradicionais polinésios com tonalidades fortes, enfeitados por folhos, grinaldas colares e sabe-se lá mais o quê. Tem lugar um concurso local de misses.

Um mestre de cerimónias efeminado e cercado de nativas e vários outros mahus (homens-mulheres da Polinésia francesa) apresenta  candidatas em catadupa ao ritmo dos tambores tocados por homens só homens de tronco nu, musculados e cobertos de tatuagens de estilo taitiano.

Tambores e tatoos

Nativo taitiano faz uma pausa numa actuação em que ajudou a animar um concurso de misses no mercado de Papeete Maputu a Paraita

Desdobrada em ritos cuidados, a festa entrou pela tarde dentro. Nesse tempo, Papeete também cumpriu as suas funções mais executivas.

Dezenas de ferries zarparam para outras ilhas da Polinésia Francesa,

Lá chegaram e de lá partiram incontáveis turistas ansiosos por explorar o arquipélago afrodisíaco em redor e concretizaram-se inúmeros negócios com a metrópole e outras cidades do Mundo.

Polinésia dourada

Casal anda de caiaque no mar entre Taiti e a ilha vizinha de Moorea.

Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Moorea, Polinésia Francesa

A Irmã Polinésia que Qualquer Ilha Gostaria de Ter

A meros 17km de Taiti, Moorea não conta com uma única cidade e abriga um décimo dos habitantes. Há muito que os taitianos veem o sol pôr-se e transformar a ilha ao lado numa silhueta enevoada para, horas depois, lhe devolver as cores e formas exuberantes. Para quem visita estas paragens longínquas do Pacífico, conhecer também Moorea é um privilégio a dobrar.
Lifou, Ilhas Lealdade

A Maior das Lealdades

Lifou é a ilha do meio das três que formam o arquipélago semi-francófono ao largo da Nova Caledónia. Dentro de algum tempo, os nativos kanak decidirão se querem o seu paraíso independente da longínqua metrópole.
Cilaos, Reunião

Refúgio sob o tecto do Índico

Cilaos surge numa das velhas caldeiras verdejantes da ilha de Reunião. Foi inicialmente habitada por escravos foragidos que acreditavam ficar a salvo naquele fim do mundo. Uma vez tornada acessível, nem a localização remota da cratera impediu o abrigo de uma vila hoje peculiar e adulada.
Grande Terre, Nova Caledónia

O Grande Calhau do Pacífico do Sul

James Cook baptizou assim a longínqua Nova Caledónia porque o fez lembrar a Escócia do seu pai, já os colonos franceses foram menos românticos. Prendados com uma das maiores reservas de níquel do mundo, chamaram Le Caillou à ilha-mãe do arquipélago. Nem a sua mineração obsta a que seja um dos mais deslumbrantes retalhos de Terra da Oceânia.
Papeete, Polinésia Francesa

O Terceiro Sexo do Taiti

Herdeiros da cultura ancestral da Polinésia, os mahu preservam um papel incomum na sociedade. Perdidos algures entre os dois géneros, estes homens-mulher continuam a lutar pelo sentido das suas vidas.
Maupiti, Polinésia Francesa

Uma Sociedade à Margem

À sombra da fama quase planetária da vizinha Bora Bora, Maupiti é remota, pouco habitada e ainda menos desenvolvida. Os seus habitantes sentem-se abandonados mas quem a visita agradece o abandono.
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
Bora-Bora, Raiatea, Huahine, Polinésia Francesa

Um Trio Intrigante de Sociedades

No coração idílico do vasto oceano Pacífico, o Arquipélago da Sociedade, parte da Polinésia Francesa, embeleza o planeta como uma criação quase perfeita da Natureza. Exploramo-lo durante um bom tempo a partir do Taiti. Os últimos dias, dedicamo-los a Bora Bora, Huahine e Raiatea.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Circuito Annapurna, Manang a Yak-kharka
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 10º: Manang a Yak Kharka, Nepal

A Caminho das Terras (Mais) Altas dos Annapurnas

Após uma pausa de aclimatização na civilização quase urbana de Manang (3519 m), voltamos a progredir na ascensão para o zénite de Thorong La (5416 m). Nesse dia, atingimos o lugarejo de Yak Kharka, aos 4018 m, um bom ponto de partida para os acampamentos na base do grande desfiladeiro.
Visitantes nos Jameos del Água, Lanzarote, Canárias, Espanha
Arquitectura & Design
Lanzarote, Ilhas Canárias

A César Manrique o que é de César Manrique

Só por si, Lanzarote seria sempre uma Canária à parte mas é quase impossível explorá-la sem descobrir o génio irrequieto e activista de um dos seus filhos pródigos. César Manrique faleceu há quase trinta anos. A obra prolífica que legou resplandece sobre a lava da ilha vulcânica que o viu nascer.
Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Cerimónias e Festividades
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
Anoitecer no Parque Itzamna, Izamal, México
Cidades
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Máquinas Bebidas, Japão
Comida
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Danças
Cultura
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
viagem de volta ao mundo, símbolo de sabedoria ilustrado numa janela do aeroporto de Inari, Lapónia Finlandesa
Em Viagem
Volta ao Mundo - Parte 1

Viajar Traz Sabedoria. Saiba como dar a Volta ao Mundo.

A Terra gira sobre si própria todos os dias. Nesta série de artigos, encontra esclarecimentos e conselhos indispensáveis a quem faz questão de a circundar pelo menos uma vez na vida.
vale profundo, socalcos arroz, batad, filipinas
Étnico
Batad, Filipinas

Os Socalcos que Sustentam as Filipinas

Há mais de 2000 anos, inspirado pelo seu deus do arroz, o povo Ifugao esquartejou as encostas de Luzon. O cereal que os indígenas ali cultivam ainda nutre parte significativa do país.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

Submarino Vesikko
História
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
Ilhas
São Nicolau, Cabo Verde

Fotografia dess Nha Terra São Nicolau

A voz da saudosa Cesária Verde cristalizou o sentimento dos cabo-verdianos que se viram forçados a deixar a sua ilha. Quem visita São Nicolau ou, vá lá que seja, admira imagens que a bem ilustrem, percebe porque os seus lhe chamam, para sempre e com orgulho, nha terra.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Inverno Branco
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Almada Negreiros, Roça Saudade, São Tomé
Literatura
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Manada de búfalos asiáticos, Maguri Beel, Assam, Índia
Natureza
Maguri Bill, Índia

Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano

O Maguri Bill ocupa uma área anfíbia nas imediações assamesas do rio Bramaputra. É louvado como um habitat incrível sobretudo de aves. Quando o navegamos em modo de gôndola, deparamo-nos com muito (mas muito) mais vida que apenas a asada.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Os vulcões Semeru (ao longe) e Bromo em Java, Indonésia
Parques Naturais
PN Bromo Tengger Semeru, Indonésia

O Mar Vulcânico de Java

A gigantesca caldeira de Tengger eleva-se a 2000m no âmago de uma vastidão arenosa do leste de Java. Dela se projectam o monte supremo desta ilha indonésia, o Semeru, e vários outros vulcões. Da fertilidade e clemência deste cenário tão sublime quanto dantesco prospera uma das poucas comunidades hindus que resistiram ao predomínio muçulmano em redor.
New Orleans luisiana, First Line
Património Mundial UNESCO
New Orleans, Luisiana, E.U.A.

A Musa do Grande Sul Americano

New Orleans destoa dos fundos conservadores dos E.U.A. como a defensora de todos os direitos, talentos e irreverências. Em tempos francesa, para sempre afrancesada, a cidade do jazz inspira, a novos ritmos contagiantes, a fusão de etnias, culturas, estilos e sabores.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Praias
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Páscoa Seurassari, Helsínquia, Finlândia, Marita Nordman
Religião
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Acolhedora Vegas
Sociedade
Las Vegas, E.U.A.

Capital Mundial dos Casamentos vs Cidade do Pecado

A ganância do jogo, a luxúria da prostituição e a ostentação generalizada fazem parte de Las Vegas. Como as capelas que não têm olhos nem ouvidos e promovem matrimónios excêntricos, rápidos e baratos.
O projeccionista
Vida Quotidiana
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Vida Selvagem
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.