Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis


Dhongi
O Yasawa visto à distância, de um barco típico das Maldivas colorido e com a sua proa enrolada.
Lanchas
Lanchas de apoio seguem o Yasawa Princess.
Atóis
Atóis resplandecentes das Maldivas salpicam o oceano Índico.
Passarada
Aves marinhas levantam voo de um recanto dum banco de areia, prestes a esvoaçar para o recanto oposto.
Investigações
Duas passageiras do Yasawa Princess entretêm-se a investigar um estranho coral submerso.
Perseguição
Juliana afugenta um bando de aves marinhas sobre um banco de areia visitado pelos passageiros do Yasawa.
Ocaso maldiviano
O barco de apoio do Yasawa Princess, o "Dolphin" afasta-se sobre o pôr-do-sol para um fim de dia de pescaria.
O Pontão
Visitantes de um ilheu usado e tratado como "barbeque island" percorrem um longo pontão até ao local de atracagem dos barcos.
Snorkeling
Snorkeler explora um dos incontáveis recifes de coral do oceano Indico em que assentam as vastas Maldivas.
Coral celestial
Um grande recife de coral visto de um dos muitos hidroaviões que sobrevoam as Maldivas.
Amizade v. Tradicional
Três amigas de Maamigli, à porta de uma loja e em trajes tradicionais muçulmanos.
Spider
Faya, RP do Yasawa Princess com a sua roupa de snorkeling aracnídea.
Yasawa Princess
O Yasawa Princess" com a sua iluminação interior já activa numa altura em que o sol se põe sobre aquela zona do oceano Índico
Comandante Muhammed
Ahmed Muhammed, comandante do Yasawa Princess.
Descanso sagrado
Descanso sagrado com o Princess Yasawa em fundo.
Recreio Balnear
Dois passageiros do Yasawa Princess descontraem num mar esmeralda quase imóvel.
Donghi Duplo
Donghi navega o mar espelho das Maldivas.
Donghi no azul
Donghi percorre o mar pouco profundo de um dos 26 atóis das Maldivas.
Hora do chá
Dois tripulantes do Yasawa Princess aguardam passageiros num barco de apoio.
Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.

A visão do Yasawa Princess atracado nas imediações da ilha de Villingily não tarda.

O dhoni encosta-se-lhe suavemente. Permite-nos passar à escadaria de acesso e, logo, ao convés, onde nos instalamos. Como era esperado, o jantar comunal ao pôr-do-sol serve de quebra-gelo e a conversa à mesa entra em piloto-automático.

Alguns dos passageiros já repetiam a dose do Yasawa.

Pelo meio, esses e outros tinham experimentado barcos e cruzeiros alternativos. Depressa perceberam que nenhum lhes concedia o à vontade e o bem-estar do Yasawa Princess.

Cruzeiro Princess Yasawa, Comandante, Maldivas

O barco de apoio do Yasawa Princess, o “Dolphin” afasta-se sobre o pôr-do-sol para um fim de dia de pescaria.

Do Sri Lanka ao Conforto Náutico do Cruzeiro Yasawa Princess

Regressaram e serviam agora de conselheiros para as dúvidas que os estreantes manifestavam. Por volta das nove da noite, o jet lag e o cansaço começam a apoderar-se de vários deles, provenientes da Grã-Bretanha, do norte de Itália ou de Chipre.

Nós, tínhamos chegado dali do lado, da capital cingalesa Colombo. Mesmo assim, o sobre-esforço em que havíamos vívido as semanas de exploração do Sri Lanka, faziam com que nos sentíssemos igual ou pior. De acordo, por volta, das dez da noite, a ondulação suave do atol de Kaafu já nos embalava a todos.

Despertamos bem depois do nascer do sol mas a tempo de um pequeno-almoço partilhado entre os passageiros ainda ensonados. Era suposto o Yasawa já navegar desde a alvorada. Um problema de motor atrasara a partida e obriga-nos a mudar a primeira escala.

Em vez da ilha de Kuda Bandos, levam-nos a uma língua de areia perdida entre atóis que parece flutuar num mar azul-turquesa.

Passarada, Maldivas, Cruzeiro Princess Yasawa

Aves marinhas levantam voo de um recanto dum banco de areia, prestes a esvoaçar para o recanto oposto.

Yasawa Princess e o Primeiro dos Incontáveis Mergulhos no Índico

Os mergulhadores são os primeiros a explorarem uma área de recife mais longínqua.

A nós, conduzem-nos de lancha ao limite do recife que envolvia o banco de areia, um maravilhoso mundo subaquático que desvendamos durante quase uma hora em modo de snorkeling aventureiro.

Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas

Snorkeler explora um dos incontáveis recifes de coral do oceano Indico em que assentam as vastas Maldivas.

De cada vez que encontrávamos formações de corais atractivas, cardumes de peixes garridos ou espécimes mais fascinantes, fazíamos uma outra incursão a maior profundidade até que a pressão nos fustiga os tímpanos e nos vemos forçados a emergir.

Ali, entre grandes peixes-papagaio e trompeta, envoltos de cardumes de incontáveis exemplares garridos e ínfimos, olhados de soslaio por moreias, tartarugas e tubarões de recife, deliciamo-nos com a incrível exuberância do oceano Índico.

Ao mesmo tempo que a exaustão se começava a instalar, também o paredão de coral se esgotava. Recolhemos, assim, à terra pouco firme do banco de areia, hidratamo-nos.

Reaquecemos sob o sol escaldante daquela latitude equatorial.

Problemas na Navegação de Cruzeiro, Malé Sempre à Vista

Nos primeiros dias, o problema de motor manteve parte da tripulação atrapalhada e de olhos postos em Malé, de onde, a correr tudo bem, chegaria a solução. Mas o barco tinha outro motor.

No mar liso dos atóis ou entre atóis maldivianos, era suficiente para continuarmos a navegar e a visitar outros bancos de areia tão ou mais aliciantes.

Recife coral, Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas

Um grande recife de coral visto de um dos muitos hidroaviões que sobrevoam as Maldivas.

Nessas ocasiões, guiava-nos o R.P.

Por essa altura, apesar das diferenças de idades e do predomínio britânico, já praticamente todos passageiros se davam entre si e começavam a conhecer a tripulação multinacional. Havia Issey (Ismail Faysal), o proprietário maldiviano do barco, dono de um riso infanto-juvenil que nos deliciava.

Apoiava-o o seu braço direito, Faya, também ele maldiviano que connosco lidava em permanência, sempre de sorriso nos lábios quer portasse boas-notícias quer as tivesse más, estas, por norma, relacionadas com o encrencado motor.

Faya tinha uma grande teia de aranha tatuadas nas costas. Usava uma licra de mergulho inspirada no homem-aranha. “Faya, essa paixão por aranhas vem de onde?” perguntamos-lhe quando regressava de um mergulho no mar delicioso.

Ao que o maldiviano responde e nos surpreende: “Já as admirava há muito tempo. Entretanto, fui ver o “Homem-Aranha”. Fiquei a gostar ainda mais.”

Spider, Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas

Faya, RP do Yasawa Princess com a sua roupa de snorkeling aracnídea.

O sempre sereno comandante Ahmed Mohamed pouco ou nada se esquivava às explicações. Era igualmente das Maldivas, como o era o barman e DJ Diggy Digs.

Já o prestável cozinheiro, tinha origem em Colombo, a capital do Sri Lanka. Refeição após refeição, socorria-se de uma paciência de guru para suportar a pergunta com que todos convivas ocidentais o massacravam: “isto é picante chefe? E isto aqui?”.

Vários outros tripulantes tinham como origem o Sri Lanka, a Índia ou o Bangladesh. Os que haviam trabalhado antes nas Maldivas já falavam um bom maldiviano, língua que combina elementos cingaleses e árabes.

Noutros casos, a tripulação recorria ao conveniente inglês.

Hora do chá, Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas

Dois tripulantes do Yasawa Princess aguardam passageiros num barco de apoio.

O Atol Maafushi, no Caminho de Outros Atóis

A navegação evolui. Passamos para o atol Maafushi e detemo-nos para novos banhos na ilha privada de Rannalhi.

Donald Trump acabara de ganhar as eleições presidenciais dos E.U.A. e dominou boa parte das conversas a bordo. Nesse e noutros dias, os passageiros participaram em pescarias nocturnas a bordo do Dolphin, um dos barcos de apoio, ou a partir da popa do Yasawa Princess.

Donghi, Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas

Donghi navega o mar espelho das Maldivas.

Além de suscitarem festejos exuberantes, os espécimes pescados foram oferecidos ao cozinheiro que assim pôde diversificar a oferta do bufê.

Avançámos do atol Maafushi para o Felidhoo, dois dos vinte e seis das Maldivas. Entre novas doses de mergulho e snorkeling, fomos prendados pela terra-firme de uma ilha-churrasco cercada por coqueiros.

E por um novo recife tão ou mais exuberante que os anteriores.

Atóis, Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas

Atóis resplandecentes das Maldivas salpicam o oceano Índico.

Escala Numa Pequena Ilha do Atol Felidhoo

Habitavam essa pequena ilha alguns bangladeshis que nela permaneciam por longos períodos, com o único propósito de acolherem visitantes de resorts, pousadas ou passageiros de cruzeiros. Tinham inclusive a sua própria mini-mesquita identificada com um crescente rabiscado na parede.

Durante o tempo que passámos nesta ilha, recorreram ao seu refúgio religioso por duas vezes em que entoaram cânticos muçulmanos e oraram.

Por essa altura, fazer nada de nada e ver as mãos encarquilharem aos poucos das horas que passávamos à conversa dentro do mar eram já as actividades oficiais do cruzeiro.

Recreio Balnear, Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas

Dois passageiros do Yasawa Princess descontraem num mar esmeralda quase imóvel.

Dedicamos-lhe boa parte de uma das tardes, na companhia de Georgio e Juliana, um casal italo-romeno que vivia em Londres.

Os dois descobriram uma rocha submersa que não demorámos a classificar de extraterrestre. Com a água pouco acima dos joelhos, dedicamo-nos a estudar o estranho comportamento dos peixes que se tinham instalado em redor e a conjecturar explicações disparatadas.

Investigações, Cruzeiro Princess Yasawa, Comandante, Maldivas

Duas passageiras do Yasawa Princess entretêm-se a investigar um estranho coral submerso.

Só colocamos fim na brincadeira, quando Juliana nos confessa que adorava ser fotografada e lhe dedicamos a ela e a Geórgio uma produção fotográfica improvisada.

A Longa Conversa com o Comandante Ahmed Mohamed

À tarde, após o almoço, juntámo-nos a uma longa conversa de Giorgio com o comandante, deitados no areal de giz, à sombra clemente dos coqueiros.

Ahmed Mohamed descreve-nos algumas das suas experiências de navegação. Volta a abordar a facilidade com que se compram ilhas e atóis nas Maldivas: “Georgio, é como já te tinha dito. Com 100 mil euros arranjo-te uma ilha fabulosa!”.

Abordámos ainda a vivência do tsunami de 2004 naquele arquipélago do Índico e o mistério do voo MH-370 que vários habitantes das suas ilhas afirmaram ter observado a baixa altitude.

Comandante, Maldivas, Cruzeiro Princess Yasawa

Ahmed Muhammed, comandante do Yasawa Princess.

Entretanto, Georgio deixa-nos. Suave e volátil, a conversa desviou para o Corão e a Bíblia e de como, pelo menos na sua génese histórica, ambas as obras tinham tanto em comum: Abrãao, Adão e Eva, Jesus Cristo e Maria, para mencionar apenas os protagonistas mais populares.

O Jantar-Festa Surpresa de Felidhoo

Voltamos à ilha para jantar. Os tripulantes tinham recreado um grande tubarão-baleia na areia que fez a delícia dos passageiros e introduziu as actividades dos dias seguintes.

A noite foi de absoluto delírio. DJ Diggy Digs recorreu a uma playlist em que predominavam sucessos dos anos 70 a 90. Luzes instaladas com capricho, recrearam uma discoteca sobre a areia.

A resistência durou pouco. Num instante, invadimos a pista. Dançámos tema atrás de tema até à exaustão, sem abrirmos sequer excepção para os êxitos bollywoodescos que nenhum de nós tinha alguma vez ouvido mas que DJ Diggs nos impingia.

A alvorada regenera a excitação a bordo.

Lanchas, Cruzeiro Princess Yasawa, Comandante, Maldivas

Lanchas de apoio seguem o Yasawa Princess.

À Descoberta do Atol Alifu Dhaluu

Durante a noite, tínhamos cruzado do atol Felidhoo para o Alifu Dhaluu. Estávamos ao largo de Maamingli, uma das maiores povoações das Maldivas, rodeada de resorts imponentes e arrojados e ao largo da qual se habituaram a vaguear pequenos cardumes de tubarões-baleia.

Saímos para o mar sob o repto de ajudarmos a tripulação a procurá-los e a verdade é que os avistámos várias vezes. No entanto, de cada vez que saltámos para a água para deles nos aproximarmos, os bichos sumiam-se.

Só numa quarta oportunidade, quando já ninguém esperava, vislumbrámos, alguns metros abaixo de nós, um espécime esquivo que nunca se atreveu a vir à tona.

Na derradeira tarde a bordo do Yasawa, temos uma incursão recompensadora ao modo de vida maldiviano.

Já sobre o pôr-do-sol, a tripulação leva-nos a Maamingli. Subimos do pequeno barco para o cimo do muro que fazia de fronteira entre a povoação e o mar e, na companhia de Georgio e Juliana internamo-nos pelas ruas de terra batida da cidade.

Maamingli: as Maldivas Como Realmente São

Passamos por um grupo de jovens adolescentes que suspendem o seu convívio na penumbra criada por uma grande árvore para nos analisarem como forasteiros que éramos. Prosseguimos pela rua principal.

Aos poucos, vencemos a relutância que nos gerava a fama das Maldivas de promover o turismo em inúmeros resorts espalhados pelo seu território insular mas de evitarem a intrusão dos estrangeiros no seu modo de vida muçulmano tradicionalista.

Três amigas de Maamigli, Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas

Três amigas de Maamigli, à porta de uma loja e em trajes tradicionais muçulmanos.

Metemos conversa com quatro ou cinco mulheres de abayas e hijabs que conferenciavam à entrada de uma loja. Em cinco minutos, inspirados por uma das senhoras mais desenvolta, evoluíram de um total desconforto e receio para uma pose de grupo e risada partilhada perante as nossas máquinas fotográficas.

Caminhamos em direcção ao sol que se põe no fim da rua. Um grupo de raparigas divertem-se a jogar netball. Até que um muezzin inaugura o seu chamamento cantado e lhes anuncia a hora de afluir a casa ou às mesquitas.

Escurece a olhos vistos. Regressamos por ruas mais estreitas paralelas à principal formadas por paredes de casas e por muros compostos de pedra-coral.

Já quase a chegarmos à doca, Juliana detém-se numa loja explorada por dois costureiros bangladeshis. Escolhe tecidos que a atraem e encomenda um vestido que viria buscar na tarde seguinte.

Os rapazes do Yasawa já nos esperavam há demasiado tempo. Não queríamos abusar.

Retomámos a descoberta da vida maldiviana genuína uns dias depois, em Malé, a capital.

Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas

O Yasawa Princess” com a sua iluminação interior já activa numa altura em que o sol se põe sobre aquela zona do oceano Índico

Malé, Maldivas

As Maldivas a Sério

Contemplada do ar, Malé, a capital das Maldivas, pouco mais parece que uma amostra de ilha atafulhada. Quem a visita, não encontra coqueiros deitados, praias de sonho, SPAs ou piscinas infinitas. Deslumbra-se com o dia-a-dia maldivano  genuíno que as brochuras turísticas omitem.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Puerto Natales-Puerto Montt, Chile

Cruzeiro num Cargueiro

Após longa pedinchice de mochileiros, a companhia chilena NAVIMAG decidiu admiti-los a bordo. Desde então, muitos viajantes exploraram os canais da Patagónia, lado a lado com contentores e gado.
Michaelmas Cay, Austrália

A Milhas do Natal (parte I)

Na Austrália, vivemos o mais incaracterístico dos 24os de Dezembro. Zarpamos para o Mar de Coral e desembarcamos num ilhéu idílico que partilhamos com gaivinas-de-bico-laranja e outras aves.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
Safari
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Competição do Alaskan Lumberjack Show, Ketchikan, Alasca, EUA
Arquitectura & Design
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Cerimónias e Festividades
Apia, Samoa Ocidental

Fia Fia – Folclore Polinésio de Alta Rotação

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e daqui ao Havai, contam-se muitas variações de danças polinésias. As noites samoanas de Fia Fia, em particular, são animadas por um dos estilos mais acelerados.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Cidades
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Cultura
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
formas de pagamento em viagem, fazer compras no estrangeiro
Em Viagem
Viajar Não Custa

Na próxima viagem, não deixe o seu dinheiro voar

Nem só a altura do ano e antecedência com que reservamos voos, estadias etc têm influência no custo de uma viagem. As formas de pagamento que usamo nos destinos pode representar uma grande diferença.
Insólito Balnear
Étnico

Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

Ocaso, Avenida dos Baobás, Madagascar
Portfólio Fotográfico Got2Globe

Dias Como Tantos Outros

Tulum, Ruínas Maias da Riviera Maia, México
História
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Banhista, The Baths, Devil's Bay (The Baths) National Park, Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas
Ilhas
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os “Caribanhos” Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Inverno Branco
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Literatura
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Cilaos, ilha da Reunião, Casario Piton des Neiges
Natureza
Cilaos, Reunião

Refúgio sob o tecto do Índico

Cilaos surge numa das velhas caldeiras verdejantes da ilha de Reunião. Foi inicialmente habitada por escravos foragidos que acreditavam ficar a salvo naquele fim do mundo. Uma vez tornada acessível, nem a localização remota da cratera impediu o abrigo de uma vila hoje peculiar e adulada.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Parques Naturais
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
religiosos militares, muro das lamentacoes, juramento bandeira IDF, Jerusalem, Israel
Património Mundial UNESCO
Jerusalém, Israel

Em Festa no Muro das Lamentações

Nem só a preces e orações atende o lugar mais sagrado do judaísmo. As suas pedras milenares testemunham, há décadas, o juramento dos novos recrutas das IDF e ecoam os gritos eufóricos que se seguem.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Personagens
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Pórtico de Daytona Beach, praia mais famosa do ano, Florida
Praias
Daytona Beach, Flórida, Estados Unidos

A Dita Praia Mais Famosa do Mundo

Se a sua notoriedade advém sobretudo das corridas NASCAR, em Daytona Beach, encontramos uma estância balnear peculiar e um areal vasto e compacto que, em tempos, serviu para testes de velocidade automóvel.
Teleférico de Sanahin, Arménia
Religião
Alaverdi, Arménia

Um Teleférico Chamado Ensejo

O cimo da garganta do rio Debed esconde os mosteiros arménios de Sanahin e Haghpat e blocos de apartamentos soviéticos em socalcos. O seu fundo abriga a mina e fundição de cobre que sustenta a cidade. A ligar estes dois mundos, está uma cabine suspensa providencial em que as gentes de Alaverdi contam viajar na companhia de Deus.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Autocarro garrido em Apia, Samoa Ocidental
Sociedade
Samoa  

Em Busca do Tempo Perdido

Durante 121 anos, foi a última nação na Terra a mudar de dia. Mas, Samoa percebeu que as suas finanças ficavam para trás e, no fim de 2012, decidiu voltar para oeste da LID - Linha Internacional de Data.
O projeccionista
Vida Quotidiana
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Cabo da Cruz, colónia focas, cape cross focas, Namíbia
Vida Selvagem
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.