Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca


Caçada com Bolhas
Baleias-de-bossa levam a cabo atacam um cardume em grupo
Braço de Mar
O canal alasquense de Gastineau em que se abrigou a capital do estado.
Red Dog Saloon
Clientes convivem no Red Dog Saloon, um bar-restaurante histórico e emblemático de Juneau.
Ponto de Encontro
Hidroavião desliza para a doca de Juneau, após amarar no canal Gastineau.
Passeio Apertado
Transeuntes cruzam-se numa rua comercial repleta de joalharias de Juneau.
Mount Roberts Tramway
Cabine de teleférico vence a encosta íngreme do Mount Roberts, já muito acima do Canal de Gastineau.
Lago & Glaciar Mendenhall
Vista do glaciar Mendenhall do lado de cá do lago homónimo a que dá origem.
Legado Ortodoxo
Capela ortodoxa comprova o passado russo do Alasca, também em Juneau.
Pouso mais à Mão
Leões-marinhos repousam sobre uma boia-farol à saida do Canal de Gastineau.
Ao Sabor do Tempo
Glaciar longo flui a partir do gigantesco campo de gelo de Juneau que se estende até à Columbia Britânica.
Juneau pelos Ares
Dois parapentes pairam na projecção da encosta do Monte Roberts.
Montanhas Trovão
Cimo nevado das Thunder Mountains. Através dos seus cumes, escondem-se o campo de gelo de Juneau.
Submersão Pública
Baleia afunda perante uma embarcação repleta de entusiastas.
Voo sobre convés
Hidroavião voa junto a um enorme paquete ancorado na doca principal de Juneau.
De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.

Há sempre lugar para mais um barco no Sudeste do Alasca.

Isolada entre o oceano Pacífico e a imensidão da Columbia Britânica, a região está fragmentada por incontáveis canais e fiordes.

Deles se elevam as Coast Mountains, uma cordilheira litoral junto à Tongass e uma das maiores florestas dos Estados Unidos.

Vale Aluvial, Juneau a Pequena Capital do Grande alasca

O canal alasquense de Gastineau em que se abrigou a capital do estado.

Esta natureza rude inviabiliza a construção de vias. Com excepção de Skagway, Hyder e Haines, as povoações locais continuam desprovidas de uma ligação rodoviária ao exterior.

A via de eleição é, assim, o Alasca Marine Highway, uma espécie de auto-estrada marítima que tem início no longínquo porto aleuta de Unalasca/Dutch Harbour.

E que percorre a passagem interior do «cabo de frigideira» até Bellingham ou Prince Rupert, a norte de Vancouver.

Tornamo-nos seus passageiros frequentes.

Numa de várias viagens marinhas, embarcamos em Skagway no “M/V Malaspina”, com destino à capital alasquense.

Alasca Marine Highway Abaixo, Rumo à Capital Juneau

Durante o Inverno, praticamente não chegam turistas. Juneau vive uma vida genuína. Os legisladores do estado entretêm-se aqui com os seus lobbies e confrontos políticos.

Encontram-se, diariamente para trabalhar no Capitólio e no City Hall. Depois, por falta de espaço e de oferta, confraternizam juntos nas escassas ruas, restaurantes e bares da cidade.

Passeio Apertado, Juneau a Pequena Capital do Grande alasca

Transeuntes cruzam-se numa rua comercial repleta de joalharias de Juneau.

De 2006 a 2009, a protagonista deste círculo foi a governadora republicana Sarah Palin. Nascida no Idaho, mudou-se com a família para o Alasca ainda muito nova.

Não demorou a afeiçoar-se ao estado e a Juneau onde tem uma mansão à beira da estrada pouco protegida que quase nunca habita, em detrimento da original, em Wasilla.

Mas a Republicana não se afeiçoou tanto como era de esperar.

Vinte e dois anos depois de ter ficado em terceiro lugar no concurso Miss Alasca, apenas alguns dias após ter tomado posse, Palin irritou os habitantes de Juneau ao dizer aos seus commissioners que não tinham que se mudar para a capital.

Capela Ortodoxa, Juneau a Pequena Capital do Grande alasca

Capela ortodoxa comprova o passado russo do Alasca, também em Juneau.

A verdade é que poucos são os políticos a quem agrada a perspectiva de ficarem sitiados na capital-miniatura, condenados por uma meteorologia lúgubre e horas a fio em frente ao televisor. Mesmo assim, a sinceridade da governadora pecou por excesso.

Em Agosto de 2008, Sarah Palin deixou a capital do estado para fortalecer a candidatura de John McCain à Casa Branca.

O resultado não foi o esperado pelos Republicanos e o objectivo da eleição presidencial gorou-se.

A Surpresa dos Americanos do Lower 48 Perante a Capital do Grande Alasca

O Verão sempre trouxe mudanças a Juneau. «É isto??» perguntam vezes sem conta os recém-desembarcados dos cruzeiros estivais.

Juneau tem o condão de deixar incrédulos muitos dos compatriotas do Lower 48. A sua dimensão exígua parece-lhes brincadeira.

Amaragem de hidroavião, Juneau a Pequena Capital do Grande alasca

Hidroavião desliza para a doca de Juneau, após amarar no canal Gastineau

Sobretudo quando as companhias de navegação estão presentes com vários dos seus enormes cruzeiros, parte da cidade fica «entalada» entre as embarcações monstruosas e as lojas na base do Monte Juneau.

O aperto gera o mesmo estímulo consumista que rege Skagway, mas sufoca a cidade.

Os visitantes com vistas largas e carteiras recheadas monopolizam as poucas fugas possíveis.

Dos confins da S Franklin Street, um teleférico ascende ao cume do Mount Roberts.

Mount Roberts Tramway, Juneau a Pequena Capital do Grande alasca

Cabine de teleférico vence a encosta íngreme do Mount Roberts, já muito acima do Canal de Gastineau.

Desse mesmo cimo, desvendamos, em formato panorâmico, o casario da cidade e os paquetes contíguos.

O longo canal de Gastineau, sulca a floresta densa.

Vêmo-lo transformado numa pista de aviação concorrida, tal a quantidade de hidroaviões a descolarem para sobrevoarem outros cenários das redondezas:

montanhas nevadas, lagos, o glaciar Mendenhall e o vasto campo de gelo de que desliza.

Glaciar, Juneau a Pequena Capital do Grande Alasca

Glaciar longo flui a partir do gigantesco campo de gelo de Juneau que se estende até à Columbia Britânica.

Estes últimos são as grandes atracções naturais da região, atormentadas pelas ondas de forasteiros durante todo o Verão.

Sempre que a meteorologia o permite, helicópteros atrás de helicópteros elevam-se do aeroporto da capital com destino ao domínio gelado do Juneau Ice Field onde os esperam enormes acampamentos de Dog Mushing.

Nestes tours dispendiosos, os passageiros dos cruzeiros combinam voos panorâmicos divinais com rápidos baptismos nos trenós puxados por cães.

Pleno Dog Mushing

As Visitas Deslumbrantes das Orcas e Baleias de Bossa

Juneau atrai outros visitantes. Quando os meses quentes do Alasca se aproximam, enormes colónias de baleias de bossa e de outras espécies chegam de águas tropicais como aquelas em redor do arquipélago havaiano.

Em cerca de 30 dias, percorrem quase 5000 kms até atingirem o mar frígido e repleto de krill em redor de Juneau.

Com outro menu marinho em mente, seguem-nas centenas de orcas.

Baleias, Juneau a Pequena Capital do Grande Alasca

Baleia afunda perante uma embarcação repleta de entusiastas.

Como seria de esperar, o seu avistamento tornou-se numa das actividades mais populares da região.

Ao contrário do que se passa noutros lugares tão ou mais remotos, é simples e quase garantido.

Embarcamos numa marina movimentada nas imediações do Lago Auke.

Leões-Marinhos, Juneau a Pequena Capital do Grande alasca

Leões-marinhos repousam sobre uma boia-farol à saida do Canal de Gastineau.

Zarpamos para as águas desafogadas da Auke Bay. Estamos de rastos devido a repetidas viagens nocturnas mas mal temos tempo para nos lamentarmos.

Com poucos minutos de navegação, vêmo-nos lado a lado com um bando oportunista de orcas. Pouco depois, detectamos caudas de outros destes mamíferos a afundar-se.

Logo, somos prendados com o espectáculo mor. Um grupo de baleias-de-bossa posiciona-se num quase círculo.

Num ápice, produzem em redor de si enormes bolhas que desorientam e forçam um grande número de peixes do cardume alvo a emergir.

Baleias caçada com Bolhas, Juneau a Pequena Capital do Grande alasca

Baleias-de-bossa levam a cabo atacam um cardume em grupo

Uma vez que os peixes se encontram próximo da superfície, são as próprias baleias que emergem com as enormes bocas escancaradas, ávidas por engolirem o maior número possível de peixes, acossadas por gaivotas famintas e destemidas.

Os passageiros, meio incrédulos, rejubilam com o fenómeno, na maior parte dos casos, só por eles testemunhado em documentários televisivos.

Ou nunca visto.

O Jeito Americano-Alasquense do Curto Verão de Juneau

Com os clientes satisfeitos e o tempo programado a esgotar-se, a tripulação faz o barco regressar à doca. Dali, levam-no para um almoço-piquenique de confraternização internacional.

O salmão fresco e a root beer combinam bem no fresco da floresta de encosta em que nos encontrávamos.

Não tarda,  senta-se à nossa mesa um casal norte-americano chauvinista. “Portugueses?

Não temos muitos lá no Texas. E já decidiram em que parte dos Estados Unidos é que vão ficar a viver?”, pergunta-nos o marido gordalhufo e avermelhado como se mais nada, no resto do mundo, pudesse alguma vez interessar.

Abreviamos a refeição. Regressamos à marginal sempre inundada de transeuntes de Juneau. Faz um calor incomum para estas latitudes e só nos agasalhamos após o pôr-do-sol.

Nesse, dia, por essa hora, rendemo-nos à curiosidade.

Mortos por uma cerveja Alaskan Amber que já não bebíamos desde Skagway, damos entrada no Red Dog Saloon, um bar, hoje, por muitos considerado de mau gosto, famoso por ter sido inaugurado nos tempos da febre do ouro alasquense.

Red Dog Saloon, Juneau a Pequena Capital do Grande alasca

Clientes convivem no Red Dog Saloon, um bar-restaurante histórico e emblemático de Juneau.

O estabelecimento mantém a velha fórmula da música ao vivo.

Actualizam-na DJs entertainers que, ainda ao piano mas apetrechados de muita mais tecnologia e um enorme frasco de gorjetas identificado como Viagra, levam os espectadores ao êxtase.

“Alguém daqui é de New Orleans?”, pergunta o músico branco e careca à multidão entregue a refeições caseiras. “Vou tirar o boné.” Já veem porque ganhei o concurso de sósias do Louis Armstrong.

Agarra numa espécie língua da sogra carnavalesca, enrouquece a voz o mais que pode e dá início a uma espécie de recital eufórico de Blues.

Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Anchorage a Homer, E.U.A.

Viagem ao Fim da Estrada Alasquense

Se Anchorage se tornou a grande cidade do 49º estado dos E.U.A., Homer, a 350km, é a sua mais famosa estrada sem saída. Os veteranos destas paragens consideram esta estranha língua de terra solo sagrado. Também veneram o facto de, dali, não poderem continuar para lado nenhum.
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Glaciares

Planeta Azul-Gelado

Formam-se nas grandes latitudes e/ou altitudes. No Alasca ou na Nova Zelândia, na Argentina ou no Chile, os rios de gelo são sempre visões impressionantes de uma Terra tão frígida quanto inóspita.
Sitka, Alasca

Sitka: Viagem por um Alasca que Já foi Russo

Em 1867, o czar Alexandre II teve que vender o Alasca russo aos Estados Unidos. Na pequena cidade de Sitka, encontramos o legado russo mas também os nativos Tlingit que os combateram.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Prince William Sound, Alasca

Viagem por um Alasca Glacial

Encaixado contra as montanhas Chugach, Prince William Sound abriga alguns dos cenários descomunais do Alasca. Nem sismos poderosos nem uma maré negra devastadora afectaram o seu esplendor natural.
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Valdez, Alasca

Na Rota do Ouro Negro

Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez provocou um enorme desastre ambientai. A embarcação deixou de sulcar os mares mas a cidade vitimada que lhe deu o nome continua no rumo do crude do oceano Árctico.
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Safari
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
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Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
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Entre Haciendas e Cenotes, pela História do Iucatão

Em redor da capital Mérida, para cada velha hacienda henequenera colonial há pelo menos um cenote. Com frequência, coexistem e, como aconteceu com a semi-recuperada Hacienda Mucuyché, em duo, resultam nalguns dos lugares mais sublimes do sudeste mexicano.

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Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
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As Máscaras Nepalesas da Vida

O povo indígena Newar do Vale de Katmandu atribui grande importância à religiosidade hindu e budista que os une uns aos outros e à Terra. De acordo, abençoa os seus ritos de passagem com danças newar de homens mascarados de divindades. Mesmo se há muito repetidas do nascimento à reencarnação, estas danças ancestrais não iludem a modernidade e começam a ver um fim.
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A Cidade que Perpetua a Metrópolis

Decorridos três milénios e meio, Atenas resiste e prospera. De cidade-estado belicista, tornou-se a capital da vasta nação helénica. Modernizada e sofisticada, preserva, num âmago rochoso, o legado da sua gloriosa Era Clássica.
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Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Casal Gótico
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Matarraña a Alcanar, Espanha

Uma Espanha Medieval

De viagem por terras de Aragão e Valência, damos com torres e ameias destacadas de casarios que preenchem as encostas. Km após km, estas visões vão-se provando tão anacrónicas como fascinantes.

Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Fim do dia no lago da barragem do rio Teesta, em Gajoldoba, Índia
Em Viagem
Dooars, Índia

Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Retorno na mesma moeda
Étnico
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Mulheres no forte de Jaisalmer, Rajastão, India
História
Jaisalmer, Índia

A Vida que Resiste no Forte Dourado de Jaisalmer

A fortaleza de Jaisalmer foi erguida a partir de 1156 por ordem de Rawal Jaisal, governante de um clã poderoso dos confins hoje indianos do Deserto do Thar. Mais de oito séculos volvidos, apesar da contínua pressão do turismo, partilham o interior vasto e intrincado do último dos fortes habitados da Índia quase quatro mil descendentes dos habitantes originais.
Vanuatu, Cruzeiro em Wala
Ilhas
Wala, Vanuatu

Cruzeiro à Vista, a Feira Assenta Arraiais

Em grande parte de Vanuatu, os dias de “bons selvagens” da população ficaram para trás. Em tempos incompreendido e negligenciado, o dinheiro ganhou valor. E quando os grandes navios com turistas chegam ao largo de Malekuka, os nativos concentram-se em Wala e em facturar.
Verificação da correspondência
Inverno Branco
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Natureza
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Guias penetram na Cidade de Pedra, Pirenópolis
Parques Naturais
Cidade de Pedra, Goiás, Brasil

Uma Cidade de Pedra. Preciosa.

Uma vastidão lítica desponta do cerrado em redor de Pirenópolis e do âmago do estado brasileiro de Goiás. Com quase 600 hectares e ainda mais milhões de anos, aglomera inúmeras formações ruiniformes caprichosas e labirínticas. Quem a visita, perde-se por lá de deslumbre.
Ilha de São Miguel, Acores Deslumbrantes por Natureza
Património Mundial UNESCO
São Miguel, Açores

Ilha de São Miguel: Açores Deslumbrantes, Por Natureza

Uma biosfera imaculada que as entranhas da Terra moldam e amornam exibe-se, em São Miguel, em formato panorâmico. São Miguel é a maior das ilhas portuguesas. E é uma obra de arte da Natureza e do Homem no meio do Atlântico Norte plantada.
Personagens
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
vista monte Teurafaatiu, Maupiti, Ilhas sociedade, Polinesia Francesa
Praias
Maupiti, Polinésia Francesa

Uma Sociedade à Margem

À sombra da fama quase planetária da vizinha Bora Bora, Maupiti é remota, pouco habitada e ainda menos desenvolvida. Os seus habitantes sentem-se abandonados mas quem a visita agradece o abandono.
Gravuras, Templo Karnak, Luxor, Egipto
Religião
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Máquinas Bebidas, Japão
Sociedade
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Vida Selvagem
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
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Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.