Alasca


Ketchikan, Alasca
Aqui Começa o Alasca
A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Anchorage a Homer, E.U.A.
Viagem ao Fim da Estrada Alasquense
Se Anchorage se tornou a grande cidade do 49º estado dos E.U.A., Homer, a 350km, é a sua mais famosa estrada sem saída. Os veteranos destas paragens consideram esta estranha língua de terra solo sagrado. Também veneram o facto de, dali, não poderem continuar para lado nenhum.
Monte Denali, Alasca
O Tecto Sagrado da América do Norte
Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Sitka, Alasca
Sitka: Viagem por um Alasca que Já foi Russo
Em 1867, o czar Alexandre II teve que vender o Alasca russo aos Estados Unidos. Na pequena cidade de Sitka, encontramos o legado russo mas também os nativos Tlingit que os combateram.
Juneau, Alasca
A Pequena Capital do Grande Alasca
De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Talkeetna, Alasca
A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna
Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Prince William Sound, Alasca
Viagem por um Alasca Glacial
Encaixado contra as montanhas Chugach, Prince William Sound abriga alguns dos cenários descomunais do Alasca. Nem sismos poderosos nem uma maré negra devastadora afectaram o seu esplendor natural.
PN Katmai, Alasca
Nos Passos do Grizzly Man
Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Valdez, Alasca
Na Rota do Ouro Negro
Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez provocou um enorme desastre ambientai. A embarcação deixou de sulcar os mares mas a cidade vitimada que lhe deu o nome continua no rumo do crude do oceano Árctico.
Skagway, Alasca
Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike
A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Seward, Alasca
O 4 de Julho Mais Longo
A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Seward, Alasca
O Dog Mushing Estival do Alasca
Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Homer a Whittier, Alasca
Em Busca da Furtiva Whittier
Deixamos Homer, à procura de Whittier, um refúgio erguido na 2ª Guerra Mundial e que abriga duzentas e poucas pessoas, quase todas num único edifício.
Glaciar Mendenhall, Juneau, Alasca
O Glaciar por detrás de Juneau
Os nativos Tlingit denominavam assim este que é um dos mais de 140 glaciares do campo de gelo de Juneau. Mais conhecido por Mendenhall, nos últimos três séculos, o aquecimento global fez a sua distância para a capital diminuta do Alasca aumentar mais de quatro quilómetros.

Mapa


Como ir


Anchorage é o principal aeroporto de entrada no Alasca. Não são fáceis de encontrar os voos directos para Anchorage. Por norma, a viagem exige escala em cidades como Seattle, Los Angeles, Phoenix, Minneapolis ou Vancouver.

Uma combinação de voos da TAP, da US Airways e da Alaska Airlines  permite chegar de Lisboa a Anchorage via Newark e Phoenix, por preços a partir de 1400 euros.

A não perder


GRANDE ALASCA 

  • Barrow
  • Dalton Highway de Fairbanks até Prudhoe Bay
  • Fairbanks
  • Monte McKinley e Parque Nacional Denali
  • ​Talkeetna
  • Anchorage
  • Península Kenai
  • Seward & Dog Mushing no campo de gelo Godwin
  • Prince William Sound
  • Homer
  • Grizzlies na ilha Kodiak ou em Katmai
  • ​Unalaska/Dutch Harbour

SUDESTE DO ALASCA

  • Juneau, a capital alasquense
  • Viagem de barco pelo Alaska Marine Highway
  • Skagway
  • Ketchikan
  • Pelican
  • Haines
  • ​Parque Nacional Glacier Bay

Explorar


Uma descoberta pouco apressada do Alasca requer uma combinação de diferentes meios: voos internos, aluguer de carro ou caravana, tours de barco, voos panorânicos, caminhadas e outros.

VOOS INTERNOS

Os voos dentro do Alasca são operados pela companhia do estado Alaska Air. Outros aviões mais pequenos prestam serviços de taxi aéreo um pouco por todo o território.

ALUGUER DE VIATURA

O aluguer de um carro económico, em Anchorage, custa, durante a época alta – Junho a Setembro – um mínimo de 35 euros por dia. Poderá conseguir preços mais baixos se garantir a reserva com grande antecedência e para períodos de aluguer mais longos. Também existem em Anchorage agências que alugam carros usados a preços mais em conta.

Poucas povoações da Panhandle (como é também chamado o Sudeste do Alasca) têm dimensão suficiente ou sistema de estradas que justifique um aluguer de carro. A excepção pode aplicar-se a Juneau ou Skagway caso deseje visitar as áreas em redor e cruzar a fronteira para o lado canadiano. 

BARCOS

Fora das povoações, o Sudeste do Alasca quase não tem estradas. A melhor forma de o explorar é comprar um passe do Alaska Marine Highway System que liga as várias povoações por mar.  

OUTROS

Os passeios de barco a glaciares e aos sounds custam por volta de 100 euros por pessoa e os voos panorâmicos vão dos 300 aos 600 euros, consoante a área sobrevoada e a combinação com outras actividades.

Quando ir


A época mais quente do Alasca vai de Junho a fim de Agosto. Nestes meses, os dias tem a maior duração do ano (até 20 horas de luz) mas os preços estão no seu máximo e os avisos de No Vacancy são frequentes. Nos meses de Setembro a Novembro, dão-se as primeiras descidas significativas de temperatura e alguns tours já não se realizam mas a paisagem Outonal é bastante mais fotogénica que a do Verão e a experiência pode revelar-se é genuína. A partir do meio de Novembro, o interior do Alasca atinge temperaturas negativas realmente extremas Mais informação meteorológica nos Serviços Meteorológicos do Alasca

Dinheiro e Custos


Muito devido ao seu isolamento dos estados do Lower 48 e ao clima austero, o Alasca tem um dos custos de vida mais elevados dos E.U.A. A moeda local é o dólar norte-americano (USD). Levantamentos internacionais são possíveis por toda a parte assim como os pagamentos com cartões de crédito. Quando o Euro se valoriza substancialmente face ao dólar americano, os preços tornam-se mais acessíveis, caso contrário, o Alasca é um território que sai bastante caro explorar.

Uma água de meio litro custa cerca de 0.80 euros. Uma refeição completa pode custar entre 10 euros num restaurante barato e os 500 euros num restaurante mais sofisticado. A gasolina sem chumbo na capital Juneau vale cerca de 0.65 euros por litro e o diesel tem preços muitos semelhantes.